Luan
Pietra trocou longos olhares com todos ali, me deixando por último.
—Por que você não me disse? - Ela sussurrou mas todos foram capazes de ouvir porque todos estavam em silêncio observando a Pietra.
—Eu deixei pro seu pai contar, não quero me envolver no relacionamento deles.
—Pietra, me desculpa. Pedi pro seu pai contar para você logo. Ele estava com medo da sua reação.
—Onde ele tá morando? Ele sumiu. Não responde minhas ligações.
—Se você quiser eu te levo mas eu preciso treinar o Luan.
—Não, tudo bem. Deixa meu pai continuar fugindo, se é isso que ele acha que é melhor.
—Pie, quer uma água? É muita informação para você.
—Quero sim, Mari. - Sorri de lado. Segui Marizete até a cozinha.
—Querida, me desculpe por isso, eu havia me esquecido que você não sabia, não fica brava com seu pai, ele deve ter uma resposta muito boa para tudo isso.
—Assim espero. A senhora conhece bem a Daniela?
—Conheço a pouco, mas ela é uma pessoa boa.
—Não é esse tipo de mulher que quer só saber do dinheiro do coroa né? - Ela riu.
—Posso apostar que não. Ela é uma prima distante do Eduardo, seu pai conheceu ela no casamento do Eduardo e da Érica.
—Um ano.
Pensei alto.
—Isso. Daí em diante, eles marcaram encontros mas escondido de todos. Foi em segredo, até não conseguirem esconder o romance. - Por dentro eu estava sentindo nojo, ele era meu pai.
—Meu pai gosta mesmo dela né?
—Ela também. Fica tranquila.
—Mari, e a minha mãe? A senhora sabe como que ela tá?
—Ah querida. Disso eu não sei te informar. Seu pai não aguentou a pressão dela e acabou o casamento.
—Ela gostava muito da minha irmã
—Até demais né? Eu via a diferença de amor entre vocês duas, eu nunca gostei disso, mas era o jeito dela criar vocês e quem tá de fora não pode se meter em educação de mãe.
—Ela sempre passou a mão na cabeça da Victória. Quando tive meu primeiro namorado a Victória se deitou com ele e minha mãe disse que era para eu não ficar triste pois viria mais outros.
—Misericórdia! Ela falou isso? E a Victória não teve punição?
—Não teve. Simplesmente me disse que o garoto era um galinha. E me disse para perdoar o erro da minha irmã.
—Isso não são sentimentos de mãe. Me desculpa Pietra mas sua mãe não nasceu para educar duas meninas.
—Eu também acho que não. - Murmurei, era triste ter que falar isso da própria mãe, aquela que te deu a luz mas que te fez só se afastar.
—Eu sei que uma mãe é insubstituível e que você não vai de uma hora para a outra falar sobre o que quiser com ninguém mas saiba que eu tô aqui pra te ouvir, te aconselhar e manter seus segredos comigo, não importa se é sobre você e o Luan ou outra pessoa, uma amiga que você possa confiar é muito bom.
—Pode deixar, Dona Marizete. A senhora é uma mãezona para mim, obrigada por me acolher.
—Que isso. Já disse para deixar as formalidades de lado e me tratar como uma amiga, me chama de Mari que eu gosto, não me trata como senhora, sou sua amiga, me trata como eu trato você. - Ela sorriu meiga.
—Mas já que somos amigas e você é mãe do Luan… - Sorri envergonhada sem olhar para ela. —O que estão planejando para o aniversário dele?
—Uma semana né? - Ela sorriu ansiosa. —Ele disse que não queria nada de aniversário, mas sabemos que esse nada acaba sendo um churrasco em casa e um bolo feito por mim.
—Luan sempre planeja as coisas de última hora. - Sorri de lado conhecendo o Luan que eu conheço.
—Bruna nem pensou no aniversário do irmão, mal se recupera de uma festa e já tem um aniversário para comemorar.
—Que que cês tão falando de mim aí? - Bruna apareceu comendo açaí.
—Do seu jantar junto com o aniversário do seu irmão.
—Ah ele disse que não ia fazer nada! - Ela deu de ombro.
—Mas as pessoas falam isso para ganhar alguma coisa.
—Então o que tem em plano? Festa surpresa?
—Pode ser. Como vamos tirar ele daqui?
—Eu tenho um plano. - Falei quebrando o meu silêncio. Elas gostaram do meu plano, agora era só pôr em prática.
Quando Luan terminou de fazer os exercícios, ele me levou em casa e aproveitou para dormir aqui.
—Deixei minha mala aqui né?
Ele riu.
—Deixou. - Dei de ombro secando meu cabelo.
—Queria uma cueca, cadê ela?
Caminhei até uma das gavetas e tirei uma das cuecas de lá.
—Nas suas coisas?
—É sua também. Uma gaveta para o meu namorado. - Falei meiga e ele abriu um sorriso gigante.
—Não esperava por isso, cara. Eu te amo demais. São esses detalhes que eu sei que você tá chegando no topo de ser aquela garota perfeita que eu conheci.
—Obrigada por não desistir de mim.
—Nem se você quisesse eu ia desistir de você, moreninha. - Ele me beijou, o beijo era doce, apaixonado, sem segredos como antes, não tinha aquele gostinho de proibido, o que era legal mas agora era bem melhor, era um beijo livre, o beijo que eu tanto queria receber.
—Eu te amo mais que tudo nessa vida. - Abracei ele, ele afagou meus cabelos e respirou fundo como se tivesse conquistado o que ele tanto sonhou, fiz a mesma coisa, só que inalando seu cheiro pós banho.
—Me deixa colocar a cueca, eu tô peladão! - Ele mexeu o quadril e eu me afastei negando e rindo.—Olha como fica sem nada! - Eu ainda perdi tempo olhando e morri de rir com o Luan todo nu balançando o pênis de um lado para o outro.
—Você é uma criança mesmo né!? - Eu me recuperava da crise de risos. Existe um homem mais crianção que esse ser? Me diz se existir porque eu vou lá e compro doces para ele!
Dois capítulos hoje, to merecendo comentários né? Hahahaha.
Eita Luan kkki
ResponderExcluirO pai da Pietra tem que aparecer logo. Luan é todo besta kkkk
ResponderExcluirO que aconteceu com a Vitoria? Ainda não entendi..
ResponderExcluirEstou amando esse love deles❤
Maria Clara
Kkkkkk esse Luan é safado viu ??
ResponderExcluirContinuaaa
Já quero pedido oficial no aniversário do luan
ResponderExcluirLuan é uma graça, kkkkkkkkkkkkk. Eita menino safado. Hahahaha
ResponderExcluirP.S: Brenna Dias