29/12/2017

Capitulo 145


Luan


Depois da briga, eu tentei apaziguar a situação. Não queria dormir sem ela naquela cama enorme. Não queria e nem conseguiria aquela cama cheira a ela, aquele perfume que só ela usava. E era difícil conseguir pegar no sono sentindo o cheiro dela mas não sentindo ela abraçada a mim.
Não sei quanto tempo depois mas a porta foi escancarada, eu pulei da cama rápido, vendo Pietra praticamente berrar.
—O que está acontecendo? - Me aproximei dela.
—Eu não sei, to sentindo algo estranho. Preciso ir ao hospital.
—Pra ganhar já??? - Falei surpreso mas caiu a ficha. —Você só está de cinco meses.
—Eu não acho que é pra ganhar, mas to sentindo algo estranho, mas to com medo do que pode ser. - Ela falava agoniada, enquanto esfregava a mão na barriga.
—Então vamos! Rápido.
—Vou trocar de roupa. - Ela correu para o closet e saiu com uma calça de moletom e uma blusa fina de frio. Peguei os documentos dela e os meus, peguei as chaves e descemos.
O caminho todo era a Pietra falando que a culpa era minha, de ter passado nervoso para ela. E eu aguentei calado por saber que isso era verdade, eu poderia ter diminuído aquela briga logo quando ela se voltou para mim.
Assim que eu parei na porta, ela saiu e o enfermeiro colocou ela numa cadeira de rodas, corri para a vaga mais próxima que tinha e sai rápido para encontrar Pietra.
Fiz a ficha dela e soube que eu não estava autorizado a entrar por ordens da paciente vulgo minha esposa.
—Luan? - Uma enfermeira se aproximou depois de quase uma hora esperando.
—Eu mesmo, sabe me dizer se a minha esposa já foi atendida?
—Já foi atendida sim. Mas a medica que atendeu ela quer falar com você. - Segui a enfermeira que me levou até uma sala, pediu que eu esperasse e eu não vi outra escolha.
Uma mulher logo entrou.
—É o marido da Pietra Castro né?
—Sim doutora. O que ela tem? Por favor me diz que não é nada grave.
—Não é nada de grave, pode ficar tranquilo. Mas ela chegou aqui muito nervosa, eu queria saber o que aconteceu para deixar ela assim. Ela recebeu alguma notícia ruim?
Eu suspirei pesadamente antes de falar.
—Hoje o dia foi bom, mas quando fomos deitar a gente brigou, uma discussão boba mas ela se alterou com as respostas que eu dei. Não foi a minha intenção passar nervoso a ela, ainda mais ela grávida, foi um sacrifício dela engravidar.
—Não importa se não foi a sua intenção. O que importa agora é que ela não pode se estressar em momento nenhum. Essas brigas podem ser bobas mas na cabeça e no corpo dela é como se fossem uma agressão. Pense bem antes de dar uma resposta.
—Farei isso, doutora.
—Ela está em observação por uma hora, vá dar uma volta, esfriar a cabeça, pensar no que vai dizer. Tenho certeza que ela vai precisar de você.
—Mas o bebê está bem?
—Sua filha está sim. Ela ficou agitada com o nervosismo da Pietra é só isso que ela sentiu, a bebê se movimentando.
—É menina? - Eu só consegui processar aquilo.
—Você não sabia? Oh me desculpe. Eu não, não sabia.
—Não, tudo bem. Vocês conseguiram ver pela ultrassonografia?
—Sim. Tivemos que fazer para ver se estava tudo bem com o bebê.
—Certo. - Suspirei mais aliviado. —Uma menininha! - Falei emocionado.
Sai dali e fui esperar, mas minha ansiedade não me deixava esperar por mais uma hora, queria ver Pietra e comemorar o nossa princesa e fazer ela esquecer a aquela briga idiota.
Quando finalmente passou a uma hora em que Pietra estava em observação, fui decidido, minha entrada já tinha sido liberada, Pietra estava deitada, com uma respiração serena, um semblante calmo, ela não estava dormindo, apenas descansando os olhos.
Me aproximei com cautela e afaguei seus cabelos, ela abriu os olhos me encarando.
—Melhorou? - Ela assentiu.
Ajudei ela se levantar, estava com a mesma roupa que veio e então saímos com a alta que a medica deu, depois de certificar-se que Pietra estava melhor.
A volta para casa foi em completo silêncio, ninguém ousou ligar o rádio para descontrair o clima tenso que estava.
Enquanto estacionava o carro, Pietra entrou para casa e eu terminei de fechar a casa toda enquanto entrava.
Quando cheguei no quarto, me deu um alívio saber que ela estava lá na nossa cama, deitada toda enrolada no edredom.
Tirei minha roupa, ficando de cueca. Apaguei as luzes deixando do abajur ligada. Me deitei e desliguei a única luz que iluminava.
Fiquei com receio dela me rejeitar se eu me aproximasse dela para abraçá-la. Mas ela veio para o abrigo dela, meu abraço, se acomodou envolvendo meu pescoço e minha cintura.
—É uma menina. - Ela contou e eu apertei seu corpo mais ao meu. Ela não sabia que a médica acabou me contando e eu fingi surpresa porque eu ainda estava surpreso.
—Que bom meu amor. Desculpa eu por ter que descobrir o sexo da nossa filha num momento tão estressante para você.
—Tudo bem. - Ela suspirou se aconchegando mais a mim, logo eu senti seu corpo relaxar, num sono profundo.
Tentei sentir os movimentos da nossa filha, mas sem que Pietra acordasse. Mas parecia que nossa pequena estava dormindo também, desisti e acabei dormindo também.
No dia seguinte eu acordei quando Pietra estava no banho, decidi acordar um pouco mais cedo e aproveitar meu dia com minha esposa.
Quando ela saiu, percebi que ela não tinha os mesmo plano que eu, estava arrumada e não percebeu que eu estava acordada.
—Bom dia. Vai sair? - Levantei da cama.
—Ah. Oi bom dia. Vou no Eduardo, preciso conversar com ele.
—Cedo assim? Ele tá em casa dormindo.
—Vocês artistas acham que ganham tanto dinheiro que pode dormir até a hora que bem quer. - Decidi ignorar aquele comentario dela e fui para o banheiro, tomei um banho e sai para me vestir.
Desci depois de arrumado, Pietra já estava na cozinha conversando com a empregada. Dei bom dia e me servi de café.
—Vai ainda no Eduardo? - Puxei assunto, já que ela estava arrumada ainda.
—Vou mais tarde, agora eu vou fazer compras para a nossa filha.
—Compras? Eu quero participar também.
—Já  liguei para a Erica, ela vai.
—Poxa, amor. Esse era um momento nosso. Eu queria participar.
—Mas eu não sei a loja, Erica que vai me levar.
—Mesmo assim. Eu queria participar.
—Outra dia você vai. Escolhemos a mobília do quarto dela e você estará participando. - Ela se levantou decidida. Ouvi uma buzina na rua e deduzi que fosse Erica. —É a Erica, tchau. Chego antes de você viajar. - Ela me deu um beijo rápido e saiu rebolando.
Fiquei a manhã toda sentado no sofá esperando o tempo passar, o sono não voltou para que eu fosse dormir de novo e eu estava ansioso querendo está no lugar de Erica, fazendo as compras para a minha filha.
Falando em filha. Liguei para a casa dos meus pais, contei a eles que era uma menina, eles vibraram com a notícia, nos chamaram até para almoçar lá. Mas não podia aceitar já que Pietra não estava em casa.
Pietra chegou na hora do almoço, chegou cheia de sacolas e pediu minha ajuda, pois ainda tinha no carro da Erica. Ajudei-a com as inúmeras sacolas de loja de bebês.
Deixamos tudo na sala, Erica almoçou aqui, fiquei apenas ouvindo o que elas conversavam, falava de tudo e de todos e riam bem animadas.
—O almoço estava ótimo! - Erica se despedia de Pietra. —Boa viagem, Luan.
—Obrigado, Caca. - Sorri fechado. Pietra a levou até o carro e ela foi embora.
—Fizeram muitas compras né? - Puxei assunto.
—É, mas a maioria eu ganhei. Logo me reconheceram por eu ser a esposa do Luan Santana. - Ela se sentou no sofá próxima as sacolas.
—Ah sim.
—Vão mandar mais, me pediram o endereço e vão mandando as coisas aos poucos.
—Legal.
—Olha essas coisinhas, são lindas. - Ela esticou a mão segurando uma sacola rosa claro e eu a peguei, abrindo-a. Dentro da sacola tinha uma camiseta delicada, escrito “Sou do papai” em inglês, aquilo mexeu comigo, me deixou emocionado, ela sabia que me deixaria naquele estado e fez de proposito. Enxuguei as lágrimas e encarei Pietra.
—É linda. - Minha lagrima me desobedeceu e desceu do meu rosto.
—E tem essa aqui também. - Me mostrou um macacãozinho do corinthians, fiquei louco é claro. Queria já ver nossa bonequinha vestindo o meu timão, fazer ela gostar do que eu gosto.
—Agora não dá pra mostrar tudo. Tem muita coisa e precisamos se arrumar para viajar.
—Você vai? - Perguntei surpreso.
—Vou. - Ela se levantou, ajudei levando as sacolas para o nosso quarto e deixamos as coisas no closet, com a promessa de arrumar logo o quarto da nossa boneca.

Uma menina! Gostaram?

17/12/2017

Capitulo 144

Pietra

O almoço foi bastante agradável, exceto por eu não tirar da cabeça que minha amiga precisava de mim.
Fomos embora já passava das sete da noite, a conversa fluiu muito bem e deu para Luan e seus pais matarem a saudade.
Luan fez a escolha de irmos ao cinema, vimos um filme legal e jantamos lanche, embora Luan me olhasse cada segundo me criticando por comer besteiras.
Já estava em casa, arrumando a nossa cama para dormir, quando eu decidi tocar no assunto.
—Amor, você tá sabendo que o Eduardo se envolveu com uma garota?
—Quem te falou isso? - Ele respondeu minha pergunta.
—É verdade ou não é? - Perguntei apenas para confirmar se ele ia me dizer.
—Não é verdade, você leu isso na internet?
—É verdade sim, a Erica me disse. - Menti e ele ficou surpreso pela revelação.
—A Érica? Dudu disse que não ia contar para ninguém!
—Por que mentiu para mim?
—Porque o Dudu pediu que eu não falasse para ninguém, incluindo você que é amiga dela, ele disse que já estava tudo sendo resolvido mas que queria um ombro amigo para desabafar.
—E você acha que a Erica não merecia saber? Eduardo foi baixo demais. A Érica merecia saber sim.
—Você disse que… - O interrompi.
—Eu joguei verde, pra você me contar. Tá vendo o que eu tenho que fazer pra você me contar as coisas né?
—Pietra, por Deus. Deixa eles resolverem, você só vai magoar a sua amiga, ela tem duas crianças pequenas. Não vale a pena fazer isso por uma biscate que quer o dinheiro do Eduardo.
—Se fosse você, você contaria?
—Eu no lugar dele? É lógico que eu não te trairia.
—Eles se amam, como a gente se ama. Mas a pergunta é, você me contaria se engravidasse qualquer biscate?
—Pietra, para. É óbvio que eu não te trairia.
—A pergunta não é essa, Luan. - Encarei ele que estava de cabeça baixa sem me olhar. —Eu já sei a resposta. - Minhas lágrimas desceram pelo rosto sem ao menos vontade de chorar.
Peguei meu travesseiro e o edredom e fui rumo ao quarto de hóspedes.
—Pietra, para de colocar coisas na sua cabeça. Isso aconteceu com eles e não com a gente. Não tem necessidades de brigar.
—Eu te fiz uma simples pergunta e você não me respondeu. Mas se fosse você que me traísse, e minha amiga soubesse da sua idiotice, eu queria que me contasse, apenas para sair da sua vida. Só isso. - Ele ficou parado me olhando, seus olhos denunciavam o quanto ele ficou com medo da minha pequena ameaça.
—Você quer saber o que eu faria se acontecesse de eu engravidar outra mulher?
—Quero. - Minha voz saiu como um fio, tive que concordar com a cabeça.
—Eu moveria o céu e o inferno só para que essa pessoa sumisse da minha vida. Eu faria de tudo para voltar no tempo e mudar minha decisão para nunca ter te traído, eu não sei mais o que pensar, só ia querer você do meu lado e é por isso que eu nunca te trairia, por medo de nunca mais te ver, por respeito a você, para ter você sempre comigo, do jeito que estamos hoje. É por isso que minha resposta foi essa. Mas que eu não ia contar a você por respeito e gratidão de ter você fielmente comigo.
—Ainda bem que você sabe que é fielmente. Eu nunca mentiria a você sobre qualquer envolvimento.
—Eu sei disso. Eu também que você nem teria nenhum envolvimento. Nosso pensamento é esse mas não podemos simplesmente ir lá e jogar essa bomba no colo da Erica, vou falar pro Eduardo falar ou então eu mesmo falo sobre, vai doer em mim perder uma amizade como a dele mas vai ser preciso.
—Eu mesma vou visitar ele. Ele não vai me virar as costas depois de salvar o casamento dele.
—Pietra, você não precisa salvar o casamento de ninguém. Ele que tem que se virar.
—Luan, eles se amam. Como você disse eles têm dois filhos juntos. Vou me culpar se as crianças sentir a separação deles dois.
—Mas você estava pensando em como o Eduardo estava enganando a Erica. Agora está pensando nas crianças.
—Eu estou pensando em tudo agora. Mas Érica precisa saber, não dá para passar o resto da vida com essa enganação, se ele não contar agora, ele vai fazer sempre e vai deixar de amar Erica.
—Eu só não quero que você se envolva nisso, por favor. Antes eles saírem machucados nessa relação do que você sair como a amiga que sai falando.
—Eu preciso ajudar eles.
—A propósito, como soube que o Eduardo ficou com uma garota?
—Bruna. Breno contou a ela e ela achou que Érica havia me contado. Na mesma hora percebi que Eduardo não tinha aberto o jogo com a Erica, ela me contaria se fosse traída pelo marido.
—Tinha que ser fofoca de mulher! - Ele voltou para o quarto bufando.
—Não é fofoca de mulher não, Luan! Eu me preocupo com a Erica tanto quanto a Bruna se preocupa também.
—Tá certo, agora vamos dormir? O dia todo foi agradável, mas você estragou tudo quando quis pensar na sua amiga.
—Deixa de ser grosso. Não estraguei nada, você que não foi verdadeiro comigo e ainda pensa na hipótese de não me contar quando uma coisa dessas acontece.
—Eu grosso, Pietra? Para né. Foi você que pressionou pra ver o que eu faria no lugar do Eduardo. Você sabe que eu não trairia você.
—Foda-se também. Vai dormir, assim você pensa melhor. Amanhã quem sabe você tem uma resposta diferente.
Entrei no quarto de hospedes e bati a porta quando vi que ele vinha atrás. Passei a chave e me acomodei na cama. Ainda ouvi ele pedir desculpas pela grosseria e que eu tinha que dormir ao lado dele, segundo ele, ele não sabia mais dormir sem a minha companhia.
Mas eu fui firme e fiquei dentro do quarto, não abri a porta em nenhum momento. Fui me arrumar para dormir mas o sono não vinha.
Era até mais fácil quando ele viajava para cumprir a agenda dele, mas agora estava sendo uma tortura, ficar pensando em uma suposta traição e ter ele a alguns passos de mim não me ajudava muito.
E para piorar a situação de nós dois, comecei a sentir um leve desconforto na barriga, era algo estranho e ficava mais tenso conforme eu ficava mais nervosa foi ai que eu decidi levantar da cama e pedir ajuda. 

11/12/2017

Capítulo 143

Pietra



Cada mês que passava mais minha ansiedade crescia junto com a minha barriga, ansiedade de ver meu bebê em meus braços.
 Quando completei cinco meses completos, onde não podia mais esconder minha barriga saliente, Luan anunciou aos seus fãs que eu estava grávida, o anúncio foi recebido muito bem, como eu estava sumida das redes sociais, apenas postando fotos meio antiga, ninguém percebeu mas me cobraram fotos minhas e da minha barriga, decidi agradar e postei bastante, a maioria se surpreendeu com o tamanho que minha barriga já se encontrava, decidi responder algumas dúvidas sobre a minha gravidez, sem expor minha vida pessoal. Eu conseguia isso, decidia o que responder e se eu quisesse responder. Não por agrado mas para me preservar, eu estava falando do que eu passava e as surpresas que minha gestação me dava. 
—Eu não tive desejos né? - Fiz uma pergunta retórica. 
—Acho que não. - Luan disse pensativo. 
—É. - Voltei a digitar a pergunta. 
—O que tá escrevendo aí? - Ele curioso ficou entre mim e o celular. 
—São perguntas que as meninas fazem, eu respondo quando to entediada. - Sorri de lado. 
—Eu vejo algumas respostas, são perguntas que eu nem imagino fazer mas que fazem parte. Tipo essa. - Ele clicou na resposta e tomou meu celular das minhas mãos. 
—Luan, essa pergunta não! - Tentei pegar da mão dele. A pergunta era invasiva e não deveria ser respondida. “E os desejos sexuais? Sumiram? Aumentaram?”
—Aumentaram, só Luan para me aguentar toda noite, sem contar que acordo querendo mais. - Ele falou enquanto digitava. 
—Luan, não manda essa resposta, é invasiva! 
—Pronto já enviei. - Ele me entregou o celular e olhei a resposta, não tinha resposta nenhuma, o olhei sem entender mas foi apenas ver o feed e tinha uma foto postada por ‘mim’ era uma das antigas nossas, bem no começo das nossas saídas juntos. Com uma legenda linda. “Amo você brava, ainda mais quando pego o celular da sua mão e você fica bravinha com a minha falta de educação, te amo. Seu Rafa aqui.”
—Ridículo. - O acusei voltei para o meu lugar, ele deu risada até se deitar ao meu lado, me abraçou me acolhendo em seus braços. 
—Deixa eu tirar esse bico de você com um beijo? - Ele pediu passando seu nariz pelo meu queixo, beijando ali e fazendo cócegas com sua barba. 
—Não quero seu beijo. - O empurrei de leve, pois não queria que ele saísse de perto.
—Mas eu quero. 
—Quando um não quer dois não brigam. 
—Mas eu não quero brigar, quero beijar. - Ele me fez rir do jeito bobo dele. Ele me agarrou e me beijou na marra. —Você é muito marrenta hein! - Ele me segurou nos punhos já que eu o empurrava pelos ombros. 
[...]

—Amor? Viu o meu relógio, aquele que seu pai me deu de presente? - Já era o dia do Luan ir comigo a consulta, ele estava se arrumando enquanto eu arrumava a mesa do café. 
—Não tá nas suas coisas? Acho que eu guardei no porta joias, não lembro se foi no meu ou no seu.  
—Achei. - Ele gritou de volta. 
Voltei terminando de fazer o nosso café. Luan desceu todo arrumado e cheiroso porém hoje, especialmente hoje eu estava enjoada. Assim que ele se aproximou, eu corri para o banheiro, vomitando o que eu belisquei do nosso café. 
—Ainda enjoada amor? 
—Esse perfume seu. Você sempre troca e eu enjoo. 
—Vou tomar banho então, você não vai aguentar ficar dentro do carro comigo. 
—Não. Eu vou aguentar sim. Só manter as janelas abertas, eu sobrevivo. - Sorri forçado. Fui ao banheiro do quarto, escovei meus dentes e me juntei ao Luan que já comia sem mim. Me servi, me controlando para não focar no perfume dele. 
Terminando de comer, a gente foi para o consultório. Como eu pedi, foi bem reservado para nós dois. Não tinha ninguém à espera da consulta dela e fomos chamados rapidamente. 
—Oi Pietra. Que bom te ver. - Ela me cumprimentou. —Olá Luan, prazer em te conhecer. - Eles apertam a mão um do outro. 
—O prazer é meu. Fico feliz de conhecer a médica da Pietra. Obrigado por cuidar dela. 
—Que isso. É o meu trabalho. - Ela sorriu. —Sou médica da sua irmã e da sua mãe também. Cuido muito bem das suas jóias. - Ela sorriu mais uma vez. —Mas vamos falar dessa mamãezinha aqui. - Minha médica me abraçou de lado me levando até uma salinha onde eu já conhecia e vesti com um roupão hospitalar. 
—Quer que ele saia de alguns exames? Farei todo exame, até ultrassom vaginal. 
—Não tudo bem. Ele pode participar de tudo. Ele é curioso. - Sorri de lado e ela concordou saindo. Sai logo depois, Luan parece que ficou mais aliviado quando me viu. Me deitei na maca. Sandra, minha doutora ligou o monitor, enquanto conversava com a gente. 
—Vocês querem saber o sexo do bebê? 
—Sim! - Falamos juntos e ela sorriu. 
—Tem uma opção por conta do sexo? 
—Não, a gente só quer saber mesmo, fazer a compra do enxoval. O que importa mesmo é a saúde do nosso filho mesmo. 
—Tudo bem. Vamos fazer a ultra transvaginal primeiro, dai vamos ver se o bebê cresceu. 
Tive que abrir minhas pernas, ela colocou as luvas e pediu que eu relaxasse. 
—Tem feito relações sexuais depois que engravidou? - Ela perguntou, como uma pergunta de rotina. Mas agora eu estava envergonhada, pois a pessoa com quem eu faço sexo está ao meu lado escutando as perguntas e minhas respostas. 
—Estou sim. - Fui simples mas a risada do Luan me denunciou, ela se desconcentrou e nos olhou entendendo tudo. 
—Estamos proibidos? - Luan se atreveu a perguntar. 
—De jeito nenhum. A maioria das mulheres no começo da gravidez diz que param de ter relações com seus parceiros e isso afasta um pouco os dois. Mas não deixem de praticar, é bom para ela que continua ativa e para o bebê que vai nascer do parto normal. Eu só indico que quando ela estiver de resguardo, que respeitem esse tempo para que o corpo dela volte ao normal. Bom eu vou falar isso quando o bebê nascer. Estou apenas falando que continuem praticando. Até quando a barriga atrapalhar em algumas posições. 
Fiquei roxa com o incentivo que ela estava nos dando. Se sem esse incentivo, já transamos, agora então… Nem se fala. 
—Obrigado pelas dúvidas tiradas. - Luan sorriu me olhando, como se lia meus pensamentos. 
—Por nada. 
—Eu viajo bastante, ela pode viajar comigo estando grávida? A gravidez dela não é de risco? 
—Pode sim. A gravidez dela não é de risco por enquanto. Só vamos saber depois que a barriga crescer e com isso o bebê pesar, não sabemos o quanto o útero dela sustentar tanto peso. Mas até o final dos sete meses ela possa viajar bastante. E continuando com a dieta para não engordar já que quer manter o peso. 
—É a intenção. - Sorri. 
Ela continuou mexendo no pequeno aparelho enfiado no meu canal vaginal, e assistia pela tela o bebê se mexendo. 
—O bebê está em perfeita posição, neste ângulo não dá para ver direito mas ele está onde queremos que ele fique. 
Ela tirou o aparelho, fez o procedimento de amostras para exames e saiu do meio das minhas pernas. Fechei as pernas e ela me deu um lenço grande de papel para colocar na minha intimidade quando tive que levantar o roupão. 
Medimos a minha barriga e vimos que ganhei cinco centímetros dentro de um mês. 
Minha doutora passou um gel na minha barriga e escorregou o aparelho procurando uma imagem do meu bebê na tela escura. 
—Aqui está ele. - Fez um círculo. —Esse é o bebezinho de vocês. 
—Dá pra ver o sexo, Sandra? - Perguntei. 
—Hm, não. O bebê está com a perna cruzadinha. Não dá para ver. 
—Poxa bebê, colabora com o pai aí. Eu tô aqui ansioso pra saber se você é uma menininha ou um meninão! 
—Isso é um ótimo estímulo, mas o bebê ainda não consegue ouvir ainda. A gente pode tentar daqui quinze dias ou daqui um mês para tentar novamente. 
—Tudo bem né amor? - Vi que ele ficou abalado por ainda não saber o sexo do bebê.
—Uhum. Pode ser daqui quinze dias? 
—Pode sim. Tem que ver na sua agenda para não cair em um dia que você esteja longe. 
—Eu desmarco. - Ele deu de ombro. 
Enquanto eu trocava de roupa, Sandra me prescrevia remédios e vitaminas que eu tinha que tomar. 
Saindo do consultório fomos a casa da minha sogra. Fazia tempo que não nos víamos. 
—Meu Deus que visita boa. - Ela nos recebeu dando abraço em mim e no Luan. —Parece que adivinhei que meus filhos viriam! Bruna está aqui, entrem. 
Ela foi me puxando para dentro da casa enquanto Luan fechava a porta de entrada. 
—Cunhada! - Bruna exclamou quando me viu. Abracei ela com vontade, estava com saudades. Ela viajou por um mês inteiro logo depois que acabou minha lua de mel, não deu tempo de nos vermos e a saudade só aumentou. 
—Que saudade! - Falei boba. 
—Quando tempo eu viajei? Você está grávida! - Falou boba como eu. 
—Cinco meses! 
—Mentira? Você já estava grávida no casamento! Que benção. 
—Sim! 
—Minha nossa! Eu to tão feliz, Manu e Juli vão ter primo ou prima! Já sabem o sexo?
—O bebê estava com as perninhas cruzadas, não ajudou muito. Estamos vindo da consulta. Luan ficou meio triste, estava ansioso para saber o sexo. 
—Ai imagino. As meninas estavam com as pernas cruzadas também, a enfermeira disse que tinha chances de ser meninas pela forma que elas cruzavam as pernas. 
—Isso é sério? - Luan entrou no assunto curioso. 
—O que? 
—Que pelas pernas cruzadas do bebê pode ser menina? - Ele perguntou esperançoso. 
—Pode ser, comigo foi! 
—Imagina uma menina nossa amor? - Seus olhos brilharam quando me olhou. —Papai já ama. - Ele se curvou beijando minha barriga. Bruna e Marizete ficaram babando na cena que Luan fazia conversando com a minha barriga. Ouvimos a voz do Amarildo chamando o Luan e então ele foi. 
—Ele faz isso sempre que pode desde que soube que eu estava grávida. - Sorri de lado. 
—Como contou para ele? - Mari perguntou interessada. 
—Na festa do casamento. Ele quis brindar e eu tive que contar, mas eu queria esperar quando estivesse só eu e ele. Mas foi uma boa oportunidade. E eu estava louca para contar, esconder que estava grávida durante um mês não é fácil. 
—Ai imagino. Eu não consegui esconder do Breno, ele ia descobrir de qualquer jeito. - Bruna disse rindo. 
Ajudamos a Marizete a preparar o almoço, conversamos de tudo, colocamos a conversa em dia e marcamos de pelo menos um dia na semana fazermos compras juntas. Rimos quando se tratou de comprar roupas para mim, logo eu que vou engordar bastante. 
Marizete foi chamar o filho e o marido e Bruna veio falar comigo.
—Que triste o que aconteceu com a Erica né? - Ela disse com a voz calma porém preocupada. 
—O que aconteceu? - Me alarmou, não tinha notícias da Erica a um bom tempo. 
—Você não tem falado com ela? - Ela percebeu que eu não sabia do que ela sabia. 
—Não tenho não, Bruna. Tenho dado bastante atenção ao Luan e meu pai quando estou em casa. 
—Não diz que eu te contei então. Por favor. Eu soube pelo Breno que o Eduardo traiu ela. Com uma garota que nem vinte anos tem. Agora a garota engravidou e quer direitos. 
—Eu não sabia disso. Luan tem ido ao estúdio, mas não me contou nada. 
—Por favor, não conta pra ninguém que eu te disse. Eduardo vai ficar com raiva do Breno sabendo que ele me contou eu ainda contei a você. 
—Será que a Erica sabe? 
—Sinceramente? Não faço ideia. Eu achei que você soubesse. Fiquei surpresa. 
—Ela precisa saber isso. 
—Por favor, não diz que eu te contei isso, vai sobrar para mim e pro Breno. 
—Eu sei, eu sei. Não vou dizer nada. - Suspirei, ah Erica, ela precisava de mim. 


03/12/2017

Capítulo 142

Luan



Estava voltando para a minha casa, saudade da minha menina e saudade de conversar com o nosso bebê, embora pietra repetia para mim que o bebê não era capaz de ouvir ainda.
Wellington me ajudou a carregar minhas malas para dentro da minha casa e assim que eu Fechei a porta Pietra desceu as escadas e pulou nos meus braços, a segurei firme e a beijei.
—Que saudade. - Ela falou toda dengosa. Sorri por sentir a mesma coisa por ela.
—Também estava cheio de saudades. - Caminhei com ela no colo até o sofá, sentei com ela e passei a mão em sua barriguinha. Ainda não tinha indícios que estava grávida mas sua barriga estava mais durinha do que já estava.
—Estava morrendo de saudade de falar com o nosso bebezinho. - Ela riu me dando espaço para eu colocar a cabeça próximo a sua barriga. Como já estava acostumado comecei a falar sobre o que acontecia aqui fora. Contei sobre a semana de shows que eu tive e Pietra até participou em perguntar sobre meus dias longe de casa.
Ela me obrigou a ir tomar banho e descansar, depois de saber  que eu não havia dormido depois do último show até aquele momento. Me arrastou até o quarto me fez tomar banho e deitar com ela na cama. Ela fez cafuné no meu cabelo até que eu dormisse. Dormi como não dormia a dias.
Quando acordei ela já não estava no quarto. Cambaleei até o banheiro e fiz minhas higienes, vesti uma bermuda e fui atrás da minha mulher. Era tão gostoso pensar na Pietra como minha mulher, ela sempre foi minha mas agora era real, era de papel passado, ela era a minha esposa, minha confidente, minha eterna mãe dos meus futuros filhos.
Ela estava na cozinha, usava um vestidinho solto e florido tomara que caia, ela cantava a música da dupla Ana e Vitória e Matheus e Kauan “fica” a letra era linda.
—Congela o teu olhar no meu. Esconde que já percebeu. Que todo meu amor é teu amor. Então vem cá. - Cantei junto com ela e ela logo se virou rindo.
—Oi amor. Não tinha visto você ai. - Ela veio até mim e me beijou.
—Estava admirando minha mulher. - Passei minhas mãos por suas curvas em sua cintura.
—Bobo. Senta aí. Estou fazendo um lanche. Quer?
—Quero. Tem suco pronto?
—Tem, tá na geladeira.
Antes mesmo de sentar eu fui até a geladeira e peguei a jarra de suco. Nos servi e esperei que ela terminasse o lanche. Ela deu um prato e ficou com o dela.
—E quando vai ser a próxima consulta? - Perguntei sem delongas.
—Mês que vem. Fui até o escritório ver sua agenda pra não marcar num dia que não poderá.
—Não contou porque né?
—Não. Eu sei que você quer contar pra todos primeiro. Mas eu contei pro meu pai e a Dani.
—E ai? - Perguntei interessado pela opinião do meu sogro.
—Ele ficou muito feliz. - Ela contou sorrindo boba. Ela também se interessava pela opinião do pai dela.
—Que bom. - Segurei em sua mão.
—Ah antes da consulta eu queria te falar sobre uma experiência que eu quero passar. - Ela falava e minha mente viajou, que tipo de experiência seria?
—Que experiência Pietra? - Soltei da sua mão mas ela tornou a pegar.
—Não é nada disso do que você está pensando.
Suspirei mais aliviado.
—E o que é então?
—Eu dei uma pesquisada e vi que muitas mães têm seus filhos em casa, com a obstetra, enfermeira que contratar. E eu gostei muito da ideia de não precisar sair de casa para ter o nosso bebê.
—É uma boa ideia, já falou com a médica?
—Já. Mas você precisa concordar com isso. Ela apoia a nossa decisão. Mas os dois tem que estar de acordo.
—Se não for prejudicar você e nem o bebê tudo bem. - Sorri.
—Eu tenho que me manter ativa na alimentação, nos exercícios e principalmente não faltar a nenhuma consulta.
—Beleza. Nada de doces! - Ela fez careta.
— Deixa meus doces. - Reclamei.
—E sem sexo também né? - Falei sem querer pressionar ela. Ela franziu a testa mas acabou concordando.
—Minha médica é louca. Me privar de uma coisas dessas.
—É pro bem do bebê e o seu também.
Ela deu risada e se levantou, me deixando intrigado. Ajudei ela a arrumar a cozinha e em poucos minutos terminamos deixando tudo arrumado.
—Os cachorros estão aí. - Ela comentou quando fui abrir a porta do quintal. Recebi os dois maiores primeiro. Estavam animados, felizes em me ver. Tive que me sentar ou me derrubariam. Os pequenos já não e estavam mais pequenos, estavam enormes como os pais deles.
—Não ia dar eles? - Me referi aos “pequenos”.
—Ia mas fiquei com pena, gosto tanto deles.
—Também gosto. - Sorri de lado. Eles eram a alegria da casa.
Pietra entrou e eu me despedi dos cachorros prometendo voltar depois. Como se eles fossem entender.
Pietra estava sentada no sofá, brincando com o meu jogo.
—Viciei nisso. - Ela contou rindo.
—Subiu de fase rápido hein. - Observei o nível que ela estava.
—Usei seu cartão, sorry.
—Pietra! - Catuquei suas costelas, brincando, ela é sensível ali e começou a rir.
—Quando vi já tinha ido.
—Cinco fases?
Ela deu risada silenciosa.
—Essas coisas são caras.
—Eu sei. Não faço mais. - Ela desfez o sorriso e fez um bico lindo, típico de quando ia chorar. Ela se levantou, deixando o jogo ligado e subiu.
Subi logo atrás, ela se trancou no quarto e eu já tinha a copia da chave e abri facilmente. Ela estava deitava na cama toda enrolada. Deitei ao seu lado escutando seu choro.
—Oh amor. Chora não. Vem cá me dá um beijo.
—Não. - Ela foi decisiva.
—Por favor.
—Não.
—Por que não?
—Porque estou com raiva de você.
—De mim?
—Sim.
—Então deixa eu falar com o bebê?
—Ele tá dormindo.
—Eu falo baixinho.
—Não quero ouvir sua voz.
—Mas eu vou falar com ele.
—Mesmo assim.
—Amor. - Puxei o Edredom dela e revelei seu rosto, vermelhinho. Beijei seu rosto sem pressa, com cuidado, mesmo ela me chutando pra longe. Acabou ficando quietinha enquanto eu distribuía beijos, mas ela não tirava aquela careta.
—Deixa de ser boba. Eu só falei aquilo pra não gastar o cartão naquele jogo. Se não vamos falir.
—Eu entendi isso. - Ela escondeu o rosto no meu peito. —Eu só não entendi porque eu chorei por causa disso. - Bufou nervosa.
—Eu também não. - Ri.
—Não ri. É seu filho me deixando doida já, e você vai cuidar quando ele tiver maior e me deixando doida.
—Vou cuidar dos dois. - Beijei seus cabelos. Ela suspirou mais calma. Ela deitou-se com a cabeça no travesseiro e eu desci beijando seu pescoço, ombro braço, quadril exposto pelo vestido e subi para a sua barriguinha.
—Pode descer até a calcinha, meus hormônios agradecem.
—Estamos proibidos fofinha, esqueceu? - Beijei logo onde o cós daquela calcinha pequena acabava.
—Preliminares não estão proibidas. - Ela riu quando minha barba deslizou em sua coxa, me acomodei entre suas pernas.
Minha língua molhou meus lábios, me atiçando a tirar aquela calcinha. Beijei suas coxas até chegar a sua calcinha. Puxei o tecido para o lado e ela logo se abriu para mim, toda gostosa. Passei a lingua por cima do seu clitóris e ela gemeu, a brincadeira só estava começando, suguei lentamente e ela arqueou seu quadril contra meu rosto. Passei a língua por sua entrada, brincando de entra e sai, subindo ao clitóris, fazendo círculos nele, aticei seu corpo em chamas, subi minhas mãos até seus seios onde eu apertei, gostando do que eu tocava. Ela estava curtindo chegar ao orgasmo várias vezes e eu parar quando era seu limite, voltando a chupar outra vez, cada vez mais rápido ela estava chegando lá.
—Amor… - Sua voz manhosa me acendeu.
—Fala o que você quer?
—Seu pau, dentro de mim.
—Nananinanão. Não podemos fazer sexo.
—Eu estava brincando, me fode logo.
—Brincando?
—É. - Ela riu.
Eu não tinha acreditado nessa de proibir o sexo. Eu pesquisei bastante e vi que as mulheres adoram sexo na gravidez, e Pietra não ia ser proibida de sexo tradicional.
—Sabe o que você tá merecendo? - Subi sobre ela, esfregando meu pau em sua coxa.
—O que?
—Uma surra.
—De pau? Adoro. - Ela falou descarada.
Sai de cima dela e puxei ela para mim. Me sentei na ponta da cama e virei de costas para mim. Coloquei sua calcinha bem enfiada naquela bunda gostosa, mostrando sua boceta, extremamente molhada.
—Amor? - A chamei.
—Oi?
—Posso filmar?
Ela deu risada.
—Desde que não use o vídeo para ninguém.
—Relaxa, o video não vai sair daqui deste quarto.
Ela se sentou na cama esperando por mim. Que fui atrás da câmera filmadora, peguei também aqueles brinquedinhos dela vi uns novos e peguei também.
—Brinquedinhos também? - Ela levantou a sobrancelha um pouco mais interessada.
—Quero usar em você. Posso?
—Pode sim.
Me sentei no lugar de antes, ela colocou agora em seu ventre um travesseiro, deixando seu peso todo cair sobre ele, deixando sua bunda para mim.
—Depois quando usa você limpa os brinquedinhos?
—Sim, lavo com todo cuidado. - Ela me observava por cima dos ombros.
—Já usou esse? - Mostrei um brinquedo anal.
—Esse você que tem que usar comigo.
—Você quer?
—Estou disposta a tentar.
—Mudou de ideia moreninha?
Sorri um tanto surpreso.
—Andei conversando com amigas que fazem sexo anal e elas me deixaram curiosa com essa descoberta. - Ela me confessou e eu gostei de saber que ela voltou atrás com o assunto que eu tentei e ela não quis saber. —Mas se me machucar eu te deixo sem sexo até nosso filho completar um ano.
—Meu Deus! - Falei surpreso. —Relaxa, amor. Não vou te machucar. - deslizei minha mão em sua bunda, eu tenho uma grande sorte de ter um mulherão feito a Pietra. Ela era perfeita, suas curvas então, dava para esquecer do mundo lá fora para ter só ela para mim.
—Vou ligar a câmera tá? - Avisei.
—Ok.  - Liguei a câmera deixando ela próxima a nós. Filmava meus ombros para baixo e o corpo completo de Pietra, sua bunda totalmente exposta a lente da câmera, desci dois dedos até chegar a sua boceta molhada e subi levantando sua excitação até sua saída, ela ofegou, rodeei naquele local molhando da sua excitação. Mas não era suficiente. O brinquedo vinha com um frasco era um óleo comestível sabor morango, para o sexo mesmo. Abusei o óleo, deixando escorrer por suas nádegas até a boceta. Não me aguentei e passei a língua, ela se agarrou ao travesseiro, surpresa. Puta merda ela é ainda mais gostosa com sabor morango. Dei a ela o plug anal para ela por na boca e lambuzar o pequeno objeto. Ela me entregou de volta todo molhadinho.
—Se doer me fala que eu paro. - Avisei antes de introduzir dentro do seu ânus, deixando a jóia para fora. Bati em sua bunda vendo que ela não reclamou de dor.
Ela gemeu com o tapa surpresa.
—Mentindo para o seu marido, dona safadinha.
Ela deu risada, mordendo o lençol.
—Dói? - Questionei.
—Nenhum pouco, só incomoda, é algo novo.
—Certo. Depois você vai ver como a jóia ficou linda em você. - Meu dedo brincava com seu clitóris e subiu até sua entrada, enfiei dois dedos, ela gemeu gostosamente. —Gostoso?
—Dá pra sentir a jóia e seus dedos. - Ela se remexeu.
—E isso é bom ou ruim?
—Bom, dá vontade de mais.
—Imagina quando tiver eu e mais um dentro de você? - Ela gemeu afundando seu rosto no edredom.
Dei risada pois era uma fantasia tanto minha quanto dela.
Dei outro tapa e ela gemeu mais uma vez surpresa.
—Por que me bateu?
—Pensamentos impróprios.
Ela riu.
—É meio difícil não ter pensamentos impróprios quando seu marido te faz imaginar ele e mais um te comendo. - Ela resmungou rebolando.
—Ah Pietra, você não imagina o quanto estou louco para praticar isso. Mas antes quero que você tenha o nosso bebê, cuide dele e quando estiver preparada a gente volta a se aventurar.
—Enquanto isso eu dou meu corpo inteiramente para você. Sou toda sua meu amor. Ela desceu uma perna e esfregou-se na minha coxa. A puxei de volta e dei-lhe outro tapa, deixando mais vermelho. Me levantei a colocando de quatro e peguei a câmera, filmando seu corpo exposto.
Meu pau queria explodir da minha cueca, tirei a bermuda e logo a cueca. Pincelei a cabeça do meu pau na sua entrada e filmei entrando tudo nela, parecia que ia explodir naquele momento em que eu fiz o vai e vem.
Ela já era apertada e com um brinquedinho no seu ânus ficava mais apertada ainda. Rodei a jóia e ela reclamou de dor, o óleo tinha escorrido. Joguei mais deixando escorrer, rodei mais uma vez e dessa vez ela curtiu a sensação.
Ela estava tão entregue ao prazer, eu conseguia arrancar seus melhores gemidos. Meus movimentos eram rápidos e precisos, queria gozar logo, queria que ela gozasse logo. Queria que ela sentisse o orgasmo com a jóia. E foi como eu esperava, ela gozou quando México na jóia mais uma vez tirando-o dela em seguida. Senti seu orgasmo escorrer por nossas pernas. Ela não se aguentou e deitou.
No meio do nosso orgasmo eu larguei a câmera na cama, peguei ela e encerrei a filmagem.
Pietra foi para o banheiro e ouvi o barulho da água caindo no chão, ela foi tomar banho, não demorei e me juntei a ela, assim que ela me viu sorriu para mim e eu entrei junto com ela no chuveiro, tomamos um banho juntos, regado de sorrisos, de carinhos e muito amor.
Ela saiu primeiro me deixando terminar meu banho, eu saí um tempo depois e ela estava se vestindo, roupas larguinhas, tipo pijaminhas. Também me vesti com roupa confortável. Coloquei uma samba canção e fui atrás da câmera, coloquei-a ligada a TV e dei play para o vídeo que gravei começar. Me deitei ao lado de Pietra e começamos assistir, ela ficou envergonhada por ficar tão exposta, de se ver por um ângulo que ela nunca se viu e eu fiquei excitado por ver aquilo tudo de novo, ver como ela se excitava com cada ato que eu fazia.
—Amor, exclui esse vídeo. - Ela me abraçou escondendo mais o rosto.
—Por que? Eu adorei. - Ela estava deitada sobre meu corpo e sentia o quanto eu tinha adorado.
—Eu sei que adorou mas tenho medo de acabar vazando esse vídeo.
—Só vai vazar se um de nós mostrar pra alguém.
—Pra que você quer ter esse video? Você tem a mim e eu não vou deixar você levar esse video pra viajar.
Revirei os olhos.
—Tudo bem, pode excluir o video. - Bufei porque era a intenção levar o video quando eu fosse viajar e lembrar dela nas minhas horas solitárias.
Ela levantou satisfeita com a última decisão e excluiu o video da camera.
Ela voltou para a cama e se deitou do jeito que estava antes, ela sabia que eu estava excitado e ficou se esfregando em mim.
—E como foi na casa da sua mãe? Viu ela?
—Não quero falar dela. - Suspirou beijando meu pescoço.
—Amor…
—O que?
—Não quero você guardando nada pra você, já disse. Faz mal a você e pro bebê.
—Não estou guardando nada, eu só não quero falar dela agora.
Ela desceu beijando meu peito e minha barriga, me fazendo esquecer completamente o assunto.
—Você está muito safada hoje. Bem ousada. Eu gosto. - Ela deu risada descendo a minha cueca e encontrando meu membro duro outra vez, se é que deu tempo de amolecer entre o sexo e agora.
—Você não me deu o que eu queria… - Ela segurou meu pênis e passou a cabecinha nos seus lábios.
—E o que você queria? - Segurei em seus cabelos.
—Chupar você. - Seu rosto ficou um tanto vermelho e ela tratou de me chupar com vontade. Relaxei na cama, assistindo minha mulher me chupar com vontade, jogando o cabelo para o lado e dando o melhor de si. Sua boca quente e macia me levava ao céu e ao inferno sem sair da cama, sentindo as nuvens do céu e o calor do inferno. Eu não podia negar, essa mulher é perfeita.
Meu corpo queria que chegasse ao fim mas eu mantinha o controle querendo aproveitar todo o segundo que ela me chupava, mas teve um certo momento em que não me segurei e um jato foi certeiro, caiu diretamente em sua  boca, outro jato em seus lábios e outro sujou seu queixo, esparramei até seus lábios com a cabeça do meu pau, agora sensível.
Pietra mantinha seu sorriso sapeca nos lábios, subiu sobre mim e me beijou. Seus lábios tinham o meu gosto. O short largo de Pietra facilitou a entrada da minha mão, rápido encontrei sua boceta, ela gemeu quando comecei a brincar com ela, sem parar o nosso beijo.

Arranquei seu short e a calcinha, puxei ela para cima e deixei que minha cabeça ficasse entre suas coxas, ela estava tão molhadinha, tão inchadinha, meus lábios contornou sua intimidade, acariciando a pele dela e lhe dando todo prazer que ela merecia, foi assim que ela gozou, puxando meu cabelo e rebolando no meu rosto, gritando meu nome, sim eu que dou prazer a ela.

Meninas, mil perdões. Fiquei sem internet e não tive como postar mas sempre que tiver capitulo vou dar um jeito de vir postar para vocês. Gostaram do hotzão como pedido de desculpas? hahahaha