11/12/2017

Capítulo 143

Pietra



Cada mês que passava mais minha ansiedade crescia junto com a minha barriga, ansiedade de ver meu bebê em meus braços.
 Quando completei cinco meses completos, onde não podia mais esconder minha barriga saliente, Luan anunciou aos seus fãs que eu estava grávida, o anúncio foi recebido muito bem, como eu estava sumida das redes sociais, apenas postando fotos meio antiga, ninguém percebeu mas me cobraram fotos minhas e da minha barriga, decidi agradar e postei bastante, a maioria se surpreendeu com o tamanho que minha barriga já se encontrava, decidi responder algumas dúvidas sobre a minha gravidez, sem expor minha vida pessoal. Eu conseguia isso, decidia o que responder e se eu quisesse responder. Não por agrado mas para me preservar, eu estava falando do que eu passava e as surpresas que minha gestação me dava. 
—Eu não tive desejos né? - Fiz uma pergunta retórica. 
—Acho que não. - Luan disse pensativo. 
—É. - Voltei a digitar a pergunta. 
—O que tá escrevendo aí? - Ele curioso ficou entre mim e o celular. 
—São perguntas que as meninas fazem, eu respondo quando to entediada. - Sorri de lado. 
—Eu vejo algumas respostas, são perguntas que eu nem imagino fazer mas que fazem parte. Tipo essa. - Ele clicou na resposta e tomou meu celular das minhas mãos. 
—Luan, essa pergunta não! - Tentei pegar da mão dele. A pergunta era invasiva e não deveria ser respondida. “E os desejos sexuais? Sumiram? Aumentaram?”
—Aumentaram, só Luan para me aguentar toda noite, sem contar que acordo querendo mais. - Ele falou enquanto digitava. 
—Luan, não manda essa resposta, é invasiva! 
—Pronto já enviei. - Ele me entregou o celular e olhei a resposta, não tinha resposta nenhuma, o olhei sem entender mas foi apenas ver o feed e tinha uma foto postada por ‘mim’ era uma das antigas nossas, bem no começo das nossas saídas juntos. Com uma legenda linda. “Amo você brava, ainda mais quando pego o celular da sua mão e você fica bravinha com a minha falta de educação, te amo. Seu Rafa aqui.”
—Ridículo. - O acusei voltei para o meu lugar, ele deu risada até se deitar ao meu lado, me abraçou me acolhendo em seus braços. 
—Deixa eu tirar esse bico de você com um beijo? - Ele pediu passando seu nariz pelo meu queixo, beijando ali e fazendo cócegas com sua barba. 
—Não quero seu beijo. - O empurrei de leve, pois não queria que ele saísse de perto.
—Mas eu quero. 
—Quando um não quer dois não brigam. 
—Mas eu não quero brigar, quero beijar. - Ele me fez rir do jeito bobo dele. Ele me agarrou e me beijou na marra. —Você é muito marrenta hein! - Ele me segurou nos punhos já que eu o empurrava pelos ombros. 
[...]

—Amor? Viu o meu relógio, aquele que seu pai me deu de presente? - Já era o dia do Luan ir comigo a consulta, ele estava se arrumando enquanto eu arrumava a mesa do café. 
—Não tá nas suas coisas? Acho que eu guardei no porta joias, não lembro se foi no meu ou no seu.  
—Achei. - Ele gritou de volta. 
Voltei terminando de fazer o nosso café. Luan desceu todo arrumado e cheiroso porém hoje, especialmente hoje eu estava enjoada. Assim que ele se aproximou, eu corri para o banheiro, vomitando o que eu belisquei do nosso café. 
—Ainda enjoada amor? 
—Esse perfume seu. Você sempre troca e eu enjoo. 
—Vou tomar banho então, você não vai aguentar ficar dentro do carro comigo. 
—Não. Eu vou aguentar sim. Só manter as janelas abertas, eu sobrevivo. - Sorri forçado. Fui ao banheiro do quarto, escovei meus dentes e me juntei ao Luan que já comia sem mim. Me servi, me controlando para não focar no perfume dele. 
Terminando de comer, a gente foi para o consultório. Como eu pedi, foi bem reservado para nós dois. Não tinha ninguém à espera da consulta dela e fomos chamados rapidamente. 
—Oi Pietra. Que bom te ver. - Ela me cumprimentou. —Olá Luan, prazer em te conhecer. - Eles apertam a mão um do outro. 
—O prazer é meu. Fico feliz de conhecer a médica da Pietra. Obrigado por cuidar dela. 
—Que isso. É o meu trabalho. - Ela sorriu. —Sou médica da sua irmã e da sua mãe também. Cuido muito bem das suas jóias. - Ela sorriu mais uma vez. —Mas vamos falar dessa mamãezinha aqui. - Minha médica me abraçou de lado me levando até uma salinha onde eu já conhecia e vesti com um roupão hospitalar. 
—Quer que ele saia de alguns exames? Farei todo exame, até ultrassom vaginal. 
—Não tudo bem. Ele pode participar de tudo. Ele é curioso. - Sorri de lado e ela concordou saindo. Sai logo depois, Luan parece que ficou mais aliviado quando me viu. Me deitei na maca. Sandra, minha doutora ligou o monitor, enquanto conversava com a gente. 
—Vocês querem saber o sexo do bebê? 
—Sim! - Falamos juntos e ela sorriu. 
—Tem uma opção por conta do sexo? 
—Não, a gente só quer saber mesmo, fazer a compra do enxoval. O que importa mesmo é a saúde do nosso filho mesmo. 
—Tudo bem. Vamos fazer a ultra transvaginal primeiro, dai vamos ver se o bebê cresceu. 
Tive que abrir minhas pernas, ela colocou as luvas e pediu que eu relaxasse. 
—Tem feito relações sexuais depois que engravidou? - Ela perguntou, como uma pergunta de rotina. Mas agora eu estava envergonhada, pois a pessoa com quem eu faço sexo está ao meu lado escutando as perguntas e minhas respostas. 
—Estou sim. - Fui simples mas a risada do Luan me denunciou, ela se desconcentrou e nos olhou entendendo tudo. 
—Estamos proibidos? - Luan se atreveu a perguntar. 
—De jeito nenhum. A maioria das mulheres no começo da gravidez diz que param de ter relações com seus parceiros e isso afasta um pouco os dois. Mas não deixem de praticar, é bom para ela que continua ativa e para o bebê que vai nascer do parto normal. Eu só indico que quando ela estiver de resguardo, que respeitem esse tempo para que o corpo dela volte ao normal. Bom eu vou falar isso quando o bebê nascer. Estou apenas falando que continuem praticando. Até quando a barriga atrapalhar em algumas posições. 
Fiquei roxa com o incentivo que ela estava nos dando. Se sem esse incentivo, já transamos, agora então… Nem se fala. 
—Obrigado pelas dúvidas tiradas. - Luan sorriu me olhando, como se lia meus pensamentos. 
—Por nada. 
—Eu viajo bastante, ela pode viajar comigo estando grávida? A gravidez dela não é de risco? 
—Pode sim. A gravidez dela não é de risco por enquanto. Só vamos saber depois que a barriga crescer e com isso o bebê pesar, não sabemos o quanto o útero dela sustentar tanto peso. Mas até o final dos sete meses ela possa viajar bastante. E continuando com a dieta para não engordar já que quer manter o peso. 
—É a intenção. - Sorri. 
Ela continuou mexendo no pequeno aparelho enfiado no meu canal vaginal, e assistia pela tela o bebê se mexendo. 
—O bebê está em perfeita posição, neste ângulo não dá para ver direito mas ele está onde queremos que ele fique. 
Ela tirou o aparelho, fez o procedimento de amostras para exames e saiu do meio das minhas pernas. Fechei as pernas e ela me deu um lenço grande de papel para colocar na minha intimidade quando tive que levantar o roupão. 
Medimos a minha barriga e vimos que ganhei cinco centímetros dentro de um mês. 
Minha doutora passou um gel na minha barriga e escorregou o aparelho procurando uma imagem do meu bebê na tela escura. 
—Aqui está ele. - Fez um círculo. —Esse é o bebezinho de vocês. 
—Dá pra ver o sexo, Sandra? - Perguntei. 
—Hm, não. O bebê está com a perna cruzadinha. Não dá para ver. 
—Poxa bebê, colabora com o pai aí. Eu tô aqui ansioso pra saber se você é uma menininha ou um meninão! 
—Isso é um ótimo estímulo, mas o bebê ainda não consegue ouvir ainda. A gente pode tentar daqui quinze dias ou daqui um mês para tentar novamente. 
—Tudo bem né amor? - Vi que ele ficou abalado por ainda não saber o sexo do bebê.
—Uhum. Pode ser daqui quinze dias? 
—Pode sim. Tem que ver na sua agenda para não cair em um dia que você esteja longe. 
—Eu desmarco. - Ele deu de ombro. 
Enquanto eu trocava de roupa, Sandra me prescrevia remédios e vitaminas que eu tinha que tomar. 
Saindo do consultório fomos a casa da minha sogra. Fazia tempo que não nos víamos. 
—Meu Deus que visita boa. - Ela nos recebeu dando abraço em mim e no Luan. —Parece que adivinhei que meus filhos viriam! Bruna está aqui, entrem. 
Ela foi me puxando para dentro da casa enquanto Luan fechava a porta de entrada. 
—Cunhada! - Bruna exclamou quando me viu. Abracei ela com vontade, estava com saudades. Ela viajou por um mês inteiro logo depois que acabou minha lua de mel, não deu tempo de nos vermos e a saudade só aumentou. 
—Que saudade! - Falei boba. 
—Quando tempo eu viajei? Você está grávida! - Falou boba como eu. 
—Cinco meses! 
—Mentira? Você já estava grávida no casamento! Que benção. 
—Sim! 
—Minha nossa! Eu to tão feliz, Manu e Juli vão ter primo ou prima! Já sabem o sexo?
—O bebê estava com as perninhas cruzadas, não ajudou muito. Estamos vindo da consulta. Luan ficou meio triste, estava ansioso para saber o sexo. 
—Ai imagino. As meninas estavam com as pernas cruzadas também, a enfermeira disse que tinha chances de ser meninas pela forma que elas cruzavam as pernas. 
—Isso é sério? - Luan entrou no assunto curioso. 
—O que? 
—Que pelas pernas cruzadas do bebê pode ser menina? - Ele perguntou esperançoso. 
—Pode ser, comigo foi! 
—Imagina uma menina nossa amor? - Seus olhos brilharam quando me olhou. —Papai já ama. - Ele se curvou beijando minha barriga. Bruna e Marizete ficaram babando na cena que Luan fazia conversando com a minha barriga. Ouvimos a voz do Amarildo chamando o Luan e então ele foi. 
—Ele faz isso sempre que pode desde que soube que eu estava grávida. - Sorri de lado. 
—Como contou para ele? - Mari perguntou interessada. 
—Na festa do casamento. Ele quis brindar e eu tive que contar, mas eu queria esperar quando estivesse só eu e ele. Mas foi uma boa oportunidade. E eu estava louca para contar, esconder que estava grávida durante um mês não é fácil. 
—Ai imagino. Eu não consegui esconder do Breno, ele ia descobrir de qualquer jeito. - Bruna disse rindo. 
Ajudamos a Marizete a preparar o almoço, conversamos de tudo, colocamos a conversa em dia e marcamos de pelo menos um dia na semana fazermos compras juntas. Rimos quando se tratou de comprar roupas para mim, logo eu que vou engordar bastante. 
Marizete foi chamar o filho e o marido e Bruna veio falar comigo.
—Que triste o que aconteceu com a Erica né? - Ela disse com a voz calma porém preocupada. 
—O que aconteceu? - Me alarmou, não tinha notícias da Erica a um bom tempo. 
—Você não tem falado com ela? - Ela percebeu que eu não sabia do que ela sabia. 
—Não tenho não, Bruna. Tenho dado bastante atenção ao Luan e meu pai quando estou em casa. 
—Não diz que eu te contei então. Por favor. Eu soube pelo Breno que o Eduardo traiu ela. Com uma garota que nem vinte anos tem. Agora a garota engravidou e quer direitos. 
—Eu não sabia disso. Luan tem ido ao estúdio, mas não me contou nada. 
—Por favor, não conta pra ninguém que eu te disse. Eduardo vai ficar com raiva do Breno sabendo que ele me contou eu ainda contei a você. 
—Será que a Erica sabe? 
—Sinceramente? Não faço ideia. Eu achei que você soubesse. Fiquei surpresa. 
—Ela precisa saber isso. 
—Por favor, não diz que eu te contei isso, vai sobrar para mim e pro Breno. 
—Eu sei, eu sei. Não vou dizer nada. - Suspirei, ah Erica, ela precisava de mim. 


4 comentários:

  1. Luan todo babão. Coitada da Erica

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  2. Q casalzão da Porra heimm
    Mas q Cachorra com Érica putz!

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  3. Como Assim?! Ele Traiu A Erica Mano Que Filho da Mãe Esse Eduardo Como Ele Pode Fazer Isso Com Ela Que Canalha continua Pfv!

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  4. Eita lasqueira. Coitada da Érica. Dudu é um safado. Misericórdia!
    P.S: Brenna Dias

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