Luan
Depois de um tempo, Pietra saiu como se não tivesse acontecido nada. Pegou as roupas dela e voltou para o banheiro, saiu com uma saia alta coladinha estampada e uma blusinha curta que mais parecia um sutiã.
—Vai assim para onde? - Perguntei.
—Ué pro show. Não é agora?
—É mas isso não tá meio curto não?
—Cê acha? Achei que a saia tá meia comprida demais.
—Comprida? Cê é louca né. Essa saia tá a cima do joelho.
—Queria na coxa.
—Ah aí que você não ia sair do quarto! Não mesmo. - Ela riu irônica. —Foi desse jeito que você saiu com suas amigas?
—Foi uma parecida. Mas a saia era rodada, bem soltinha mesmo. - Ela falou se analisando no espelho.
—Meu Deus! Já imagino os homens te olhando. E como aquele filho da puta te usou. - Sacudi a cabeça tentando espantar as imagens que vinha na minha cabeça.
—Relaxa bobo. Eu fui de calça jeans! - Ela se aproximou de mim.
—Você tá mentindo para aliviar a minha dor de corno.
—Óbvio que não. Vou te mostrar a foto. - Ela pegou no celular e mexeu até me mostrar. —Olha.
Era ela com as amigas, confesso que as garotas eram bonitas e chamavam atenção. Mas eu tinha a minha Pietra agora, eu só tinha olhos para ela.
—Mas essa calça é bem justa!
—Ué?! - Ela sorriu.
—Não sai mais de casa sem estar comigo. - Apertei ela contra mim e ela riu.
—Vou fugir então!
—Eu te acho.
—Vai se arrumar vai! - Ela se soltou de mim rindo.
Levantei-me e me vesti. Ainda estava de cueca. Coloquei uma calça e um moletom. Levei um sabendo que Pietra sentiria frio no meio do caminho, mesmo me dizendo o contrário.
—Pronta?
—Yes!
Ela pegou o celular e a bolsinha. que combinava com sua roupa.
No elevador tiramos algumas fotos, gostei de todas mas Pietra se negou a me mandar.
Tive que me manter longe de intimidade, embora quisesse ficar perto dela, abraçá-la.
—Leva ela. - Falei pro Rober que assentiu pegando no braço da Pietra. Atendi aos meus fãs que estavam na porta do hotel, ouvi algumas gritando pela Pietra, e vi a mesma acenar para a aglomeração que gritava seu nome.
Depois do breve atendimento, fui para a van e Pietra estava com alguns presentes e pelúcia.
—São todos seus. - Ela disse alegre.
—Que massa!
Fui o caminho todo abrindo os presentes. Pietra colocou a luz do flash para ler as cartinhas menores. Segui alguns fã clubes de uma listinha. Terminei a tempo de dar alguns beijos na Pietra antes de chegar no local do show.
Deixei meus presentes dentro da van mesmo e segui para o camarim. Mais uma vez ouvi gritarem pela Pietra que assentou pro pessoal, toda linda. Vi ela indo em direção a uma garota no canto com um bebê. Pietra pegou a criança e me olhou com os olhos brilhando. Segurei a emoção para não chorar ali diante de todos.
Me distraí atendendo e tirando fotos, cheguei onde a Pietra estava e brinquei com o bebê, era uma menininha linda, moreninha toda delicadinha. Ela me olhou toda encantada e eu não deixei de pegá-la no colo.
—Que coisinha mais linda! - Falei manhoso e a garotinha riu. —Qual é o nome dela?
—Ana! - A garota falou.
—Você é a mãe dela? São parecidas! - Falei olhando dela para a bebê.
—Sou sim. Minha jóia rara! - Ela sorriu orgulhosa.
—Ela é linda. Parabéns. - Entreguei a bebê para a mãe que pegou, a bebêzinha chorou quando foi para a mãe e me olhando me deu vontade de pegar de novo e assim fiz.
—Vai no camarim que eu dou ela, assim ela não chora mais tá?
A garota na hora concordou em ir buscar a filha no meu camarim.
A garotinha gostou mesmo de mim. Mantive a Pietra perto de mim para que ela cuidasse da Ana se fosse preciso.
Ficou eu, Pietra e a Ana no camarim enquanto o Roberval foi buscar a mãe da Ana.
—Ela é linda né amor?
—É sim. Uma gatinha! - Brinquei e só depois percebi que Pietra me chamou de “amor”. —Quero uma assim! Será que a mãe dela se importa da gente adota-la?
—Credo, Rafael. Ela tem uma mãe que cuida dela direitinho.
—Eu sei mas eu queria ela. - Fiz bico, a Ana riu toda derretida.
—A Alexandra chegou, a mãe da menina. - Rober anunciou.
—Todo mundo babando na sua filhota. - Falei entregando a Ana para a Alexandra.
—Ela tem esse poder mesmo. Todo mundo se enche de amor quando ver ela.
—É mesmo. A Pietra mesmo queria adotar! - Coloquei a Pietra no assunto.
—Aí não. Não deixo adotarem por nada.
—Nem para mim? - Rimos.
—Fica difícil dizer não para o meu ídolo! - Pietra e Alexandra riram.
—Luan ficou babando na sua filha, não deixa com ele não! - Pietra riu.
—Babei mesmo. Uma boneca dessas, bicho. Muito linda.
—Faz uma, ué! - Alexandra deu de ombro.
—Ninguém quer! - Dei de ombro.
—Ai a Pietra. Vocês tão solteiros!
—Ela não quer! Ela diz que meu filho vai sair feio.
—Aah de jeito nenhum.
—Eu não disse nada disso. Luan Rafael. Para de colocar palavras na minha boca! - Pietra bateu no meu ombro apavorada com o assunto.
—Pietra, dá um filho pro Luan.
—Ele é meu ex cunhado! - Pietra colocou uma desculpa.
—Ué! Ele quer um filho! - Alexandra disse.
—É Pietra, eu quero um filho. - Falei.
Pietra balançou a cabeça sem saber o que dizer.
—Vamos para a foto. - Roberval disse chamando atenção. Tiramos algumas fotos. Pietra entrou na foto algumas vezes me deixando alegre, Alexandra não deixou a Pietra de lado deixando a minha menina a vontade.
Alexandra foram e começou o atendimento, fora tranquilo.
Pietra ficou bebericando algumas bebidas do camarim, ela que estava sentada o tempo inteiro ficou bêbada rápido.
—Já chega não de beber? - Olhei para ela que deu de ombro.
—Tenho que aproveitar enquanto eu posso.
—Vai ficar aqui dentro do camarim se estiver bêbada quando eu for subir.
—Fica quietinho aí fica.
Ela continuou bebendo enquanto eu atendia. Terminei de atender e tirei o copo da mão dela.
—Ei! Eu tô bebendo.
—E vai parar
—Mas essas bebidas vão pra onde? Quem foi que pediu?
—É a lista de sempre não mudei nada alguém vai beber mas não vai ser você.
—Você não me manda! - Me desafiou.
—Mando nas bebidas e não deixo você beber.
—Aff você é muito ignorante. O que custa eu beber?
—Você ficar de ressaca amanhã? Eu não sou obrigado a cuidar de bêbada.
—Já vem você dizendo de novo que não me quer mais. Você é um insensível! - Ela começou a chorar. Meu Deus já ela já estava nesse estado?
—Para de chorar, vai. Não vou te deixar mas para de beber. Isso não é legal para moças do seu tipo.
—Que tipo? Que o namorado manda na namorada?
—Eu já disse que eu não mando em você. Eu peço se não me ouvir eu sou obrigado a tomar medidas drásticas!
—Manda! Manda como esses namorados que obrigam as mulheres usar um tipo de roupa, não beber, não falar com os amigos e várias outras coisas e se não fizer a mulher ainda toma umas porradas do cara! Bando de filho da puta.
—Eu não sou assim. Nunca vou encostar o dedo em você. Eu posso ser ciumento, tentar consertar suas burrices mas nunca vou te bater. Não sou esse tipo de homem.
—Gente, que discussão é essa? Dá para ouvir do corredor! - Roberval falou.
—É o seu amigo. Acha que manda em mim.
—O que aconteceu? - Roberval olhava para mim.
—Ela bebeu demais e eu tô implorando para que ela pare.
—Oh Pietra. Para de beber vai. Fica que nem mocinha! - Roberval brincou.
Pietra revirou os olhos enrolando o cabelo num coque.
Roberval saiu nos deixando sozinhos de novo.
—Vem cá, senta aqui comigo. - Ela pediu. Sentei do lado dela e ela colocou as pernas sobre as minhas. —Eu tô excitada! Você tá me deixando louca. - Ela colocou minha mão esquerda na cintura dela e a direita sobre sua coxa exposta. Apertei minhas mãos sentindo a pele dela. —Vamos transar?
—Aqui? - Eu sabia que não ia dar em nada mas ver ela querendo era tão excitante.
—Agora.
Isso me lembra na madrugada do aniversário dela. Primeira ressaca que eu presenciei dela e ela se sentou no meu colo me deixando completamente louco.
—Pietra! - Resmunguei quando ela chupou a pele do meu pescoço e com certeza ficaria marcado. Apertei sua bunda com bastante força e ela gemeu. —Vai deixar marcado cachorrinha. - Falei com raiva e ela riu.
—Quero que todas saibam que você tem uma dona.
—Bem gostosa e brava pro meu gosto.
—Isso aí!
—Agora me deixa se arrumar, se não eu não saio e te como todinha aqui!
Ela se contentou e se sentou do meu lado. Meu pau acabou acordando de novo. Não pode ver a Pietra fogosa que meu pau já acorda ansioso para matar a saudade.
Subi no palco um pouco atrasado mas com a mesma sensação de antes, agradecido por ter meus fãs e uma família. Quando desci do palco Pietra estava bem mais sóbria que antes. Me entregou uma toalha e o meu roupão, me deu uma garrafinha e eu deixei metade da água e ela mesma bebeu.
Atendi mais uma vez aos fãs e entrei na van. Dentro da van eu me troquei, Pietra me ajudou. Coloquei uma camisa seca sem suor e uma calça mais confortável. Minha menina foi quietinha, disse que estava envergonhada, mas não deixei ela de lado. Pelo contrário, deitei ela no meu colo e dei muitos beijinhos. Minha boca de ressaca! Novo apelidinho e ela não gostou nada.
Já amanhecia quando chegamos em São Paulo. Pietra foi dormindo e eu não consegui dormir. O motorista nos deixou na casa da Pietra. Eu dormiria com ela essa noite.
Pietra anda bebendo muito, será que isso é um problema? 🙊🙊
Rayanne só me mata de raiva, qd eu acho q vai rolar, ela corta o barato
ResponderExcluirIiih maneira nessa birita
ResponderExcluirCasal maraaa! Falta só engravidar.
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