04/10/2017

Capitulo 128

Pietra


Marquei com a empresa de eventos um dia para que eu e Luan pudéssemos falar sobre o casamento.
Liguei para o escritório do Luan para saber da agenda dele, porque o mesmo não sabia dizer quando estava livre.
No dia marcado eu e ele fomos para o escritório da empresa de eventos, era o mais bem falado, recebi muitos elogios dessa empresa.
—Boa tarde, entrem. Me chamo Cíntia - A mulher nos indicou a uma sala depois de esperarmos ela nos chamar. —Que prazer saber que vocês escolheram a nossa empresa para organizar o casamento. - Sua bajulação foi apenas para Luan, pois ela não tirou os olhos dele em nenhum momento.
—Querem uma água? Café? Suco?
—Pode ser água, por favor. - Pedi. Ela concordou e saiu da sala pedindo que ficássemos a vontade.
Ela logo voltou com a água e se sentou diante da gente.
—Já marcaram a data? - Ela perguntou séria.
Olhei para Luan e ele negou.
—Bom, tem algo já planejado? Que queiram falar?
—O casamento vai ser em um lugar aberto, não vai ser numa igreja, entende?
—Hm. Sim entendo. Tem alguns lugares para te mostrar.
Ela me deu um bloco cheia de fotos dos lugares abertos disponíveis. —Só temos que saber a data que vocês querem para pedir ao proprietário.
—A gente pensou em janeiro, mês do calor, sem muitas chuvas.
—Vai ser pelo dia? - Olhei para o Luan sabendo se ele concordava com a ideia.
—Pode ser né amor.
—Pode sim. Olha esse lugar, é bonito. Quantos dias vão ser alugado?
—Esses campos tem uma casa, vocês podem chegar um dia antes e descansar, então um dia para organizar, outro para o evento e mais um para a limpeza. Três no máximo.
—Ótimo, eu estava pensando nisso mesmo, se arrumar já no local para que não houvesse atraso.
—Melhor ainda. Vou mandar o link por e-mail de algumas coisas para vocês se decidirem, não quero colocar pressão para se decidirem agora. Em casa com mais calma vocês discutem o que acham de melhor, depois vocês me mandam a resposta de volta com o que escolheram explicando o que mudaria ou se é do jeito do exemplo. A data vocês precisam pensar logo, quanto mais rápido melhor para que consiga os dias livres para vocês.
Concordamos em pensar na data logo.
—O buffet a gente marca mais para frente. Sabe em qual loja vão arrumar a roupa?
—Não. - Respondemos juntos.
—Vou mandar algumas lojas lindas pra vocês, que faz uma promoção ótima dizendo que indicamos.
—Ah não precisa. Ela vai contratar uma estilista para fazer o vestido dela e eu vou acabar entrando na onda de fazer o meu terno.
A mulher sorriu apaixonada para o meu noivo sem se dar conta que ele era comprometido.
—Então por enquanto é só né? -Chamei sua atenção. —A gente vai se decidir logo sobre o que vamos querer e vamos mandar para você tudo.
Ela concordou constrangida. Levamos conosco o contrato do que íamos fazer. Marcamos também a ida ao campo Portal girassol, para conferir se o espaço era bom para os convidados.
Estava ansiosa por tudo aquilo era bom ter aquela sensação.
O mês de agosto abriu com muitos compromissos sobre o casamento.
Encontramos estilistas para fazer as nossas roupas. A minha logo tirou minhas medidas para que começasse. A dúvida finalmente me atingiu: O que escolher? Qual tecido era o melhor? Mas eu tinha a minha madrinha de casamento, Érica, me ajudando a pensar em tudo.
Luan me dizia que estava gostando dessa agitação toda. Com a correria não dava tempo de brigas e acabei adiando a minha conversa com o Luan, sobre ele pedir desculpas a minha mãe.
Trabalhar, cuidar da casa, organizar o casamento não eram uma tarefa fácil para uma mera mortal.
Sem contar que precisaríamos logo entregar a lista de convidados em uma semana, a lista, graças ao Luan, era enorme. Três folhas não davam conta. Eu só queria saber, onde colocaria tanta gente dentro daquele campo.
Falando no campo do Portal do girassol, era perfeito para casarmos. Vimos a parte interna e a externa, eu já conseguia imaginar a cerimônia completa ali dentro.
—Dar para almoçar antes do casamento né? - Olhei para o meu noivo que encarava a piscina vazia.
Bom, meu pensamento era, como a cerimônia seria depois das duas da tarde podíamos almoçar antes. Era o plano a nossa família mais próxima vir junto com a gente no dia anterior para nos ajudar e manter organizado o evento.
—Aquele campo lá é ótimo para o tanto de gente. - Ele deu risada. Avistei aquele campo enorme. Era bem pensado, para muitas pessoas.
—Tem como colocar uma lona clara? Por mais que seja no final da tarde, vai ser calor e bom, não queremos que todos fiquem suados. - Luan perguntou.
—Temos sim, e temos do tamanho ideal ao que vocês precisam. - Cíntia sorriu.
—Ótimo, vamos querer.
Ela concordou escrevendo em seu tablet.
—Vão usar quantos quartos?
E então entramos para selecionar os quartos.
Ao todo foram sete quartos. Cíntia indicou que contratasse uma empresa de empregados e limpeza fora a parte dos garçons que era da empresa dela e que apenas iam servir aos convidados na hora da festa. Então a empresa a fora foi acionado no dia que escolhemos a data do casamento.
A casa era muito grande, os quartos que escolhemos para nos arrumar era bem grande, nos arrumarmos separadamente, por causa do ritual todo.
Já em novembro todos sabiam do grande evento que estava nos causando noites sem dormir.
O que mais falavam nas redes sociais era o casamento do ano de 2019.
Dei play em uma matéria falando sobre o casamento, primeiro falam sobre a carreira do meu amor que só subia. Meu noivo falava com muito entusiasmo sobre seus planos na música.
—Mas é seu plano pessoal? Já vi que você está usando uma aliança, é noivado?
—É sim cara. Noivamos um dia antes do aniversário dela. - Luan mexeu no cabelo e eu sorri com aquele detalhe.
—E tem data?
Mordi o lábios, era cedo para dizer.
—Ano que vem. Tem muita coisa para ser feito e a muié quer tudo que tem direito. - Riram.
—Você vai falir. - O repórter brincou.
—Vamos não. O dinheiro está sendo usado por um bom motivo, quando tivermos casados vamos dar valor a cada centavo que foi gasto.
A resposta do Luan foi tão séria que enquanto ele falava mostrava algumas fotos nossas juntos e separados.
—E os filhos? Quando tem a chegada do primeiro herdeiro?
—A gente anda praticando, vamos ver se Deus nos contempla com os nossos filhos antes ou depois do casamento, não importa.
Luan completou, aquilo foi um pouco vergonhoso, falar da nossa vida sexual para o mundo.
Suspirei com saudades do meu amor. Ele teve que ir fazer uma turnê fora do Brasil, uma semana longe de mim.
—Que carinha é essa? - Mamãe perguntou me tirando dos meus devaneios.
—Ah é o Luan. - Suspirei.
—Luan? O que ele te fez?
—Não fez nada, só é saudade. - Sorri de lado.
Ela sorriu achando graça do que eu falava. Voltei minha atenção para o notebook e fui ver outras coisas sobre o casamento. A ansiedade me dominava a cada dia, só de pensar que em dois meses estarei casada com o homem que eu amo já me sentia nas nuvens.
Meu celular começou a tocar na mesinha de centro e eu me estiquei para pegar era a Érica.
—Fofinhaaaa eu tive uma ideia! - A voz dela alta fez que eu afastasse o telefone do meu ouvido.
—Conta. - Eu disse rindo.
Sua ideia era uma despedida de solteira para mim, mas um pouco diferente. Seria um chá de lingerie, com brincadeiras e muita fofoca. Eu gostei da ideia, fazendo aquele chá de panela ir para o espaço. Ela me explicou como seria tudo e que ela organizaria tudo mandando os convites para nossas amigas mais íntimas.
Agradeci por ela ter se prontificado em cuidar dessa parte, eu ia ficar louca se eu tivesse que cuidar disso também. Ela me pediu meu número de manequim e eu tive que me certificar nas minhas roupas. Já imaginava o tanto de coisa indecente que eu ia ganhar, só de ouvir Érica dizendo que eu ia aproveitar tudo que eu fosse ganhar.
Quando encerrei a ligação, vi uma mensagem do meu noivo. Alegando saudades tanto quanto a minha que só crescia em meu peito. Liguei na mesma hora para ele. Ouvir sua voz me acalmava.
—Oi meu amor. - Ele atendeu com uma voz alegre e aquilo aqueceu meu coração.
—Oi moreno - Sorri de lado sabendo que ele gostava daquele apelido.
—Sentiu minha falta?
—Você não faz ideia da saudade que você me faz. Volta logo. - Pedi em súplica e ouvi sua risada.
—É só você fazer assim… - Escutei ele estalar o dedo —Que eu volto. - Revirei os olhos.
—É sério. Sinto tanta sua falta.
—Eu também, moreninha. Logo eu volto e a gente mata essa saudade.
—To esperando.
—Eu deixei um presentinho pra você dentro da minha última gaveta. Pega lá. - Sua voz mudou um pouco, ficando mais grossa e mais baixa, decidi subir para ver o que é.
—O que é? - Perguntei, mordendo o lábio, o riso dele foi contido. Entrei no quarto e fui até suas gavetas que eu separei para ele. Abri a ultima vendo algumas cuecas e meias.
—Não tem nada aqui. - Resmunguei.
—Olha debaixo das roupas. Fiz o que ele pediu alcançando alguns pacotes que logo identifiquei o que eram. Os brinquedinhos que ele me deu mas que não me deixou usá-los. Foi inevitável não lamber os lábios, era tentador demais, ainda mais eu que estava duas semanas sem sexo.
—Eu posso usar?
—São seus. Pode sim.
—Mas… E você?
—Que que tem eu?
—Vai ficar também com vontade.
—Eu me viro aqui. Procuro umas gringas gostosas.
—Tu nem ouse. Eu consigo uma passagem de última hora e corto teu pau.
Sua gargalhada me irritou.
—Eu não sou nem louco. Eu sei que você conseguiria vir só pra cortar o meu pau. Não sou louco minha linda. Mas a parte em que eu me viro é verdade. Já faço a.um bom tempo, quando a gente tem que ficar longe do outro eu  tenho que recorrer a minha mão.
—Eu queria que não fosse preciso. - Mordi o lábio.
—Eu também não mas não duvido nada que quando você está sozinha você não usa seus dedinhos.
Eu dei risada baixa e vergonhosa.
—Agora você tem alguns brinquedinhos para usar, sem precisar dos seus dedinhos em ação.
—Luan! - resmunguei me sentindo uma criança, era meio embaraçoso ele saber o que eu faço quando ele não está comigo.
Ele riu.
—Bom divertimento, moreninha.
—Você sabe que eu preferia você aqui né?
—Eu sei meu amor, mas eu comprei essas coisinhas pra você se lembrar de mim.
Eu sorri levando comigo as coisas e me sentando na cama.
—Onde você tá?
—Estou no quarto, tá chovendo tanto lá fora. - Ele resmungou.
—É mesmo? Hoje tem compromisso?
—Não, só amanhã. Hoje deveríamos ter conhecido um pouco da cidade mas está chovendo.
—Ah então podemos passar um tempinho falando no telefone.
—Não quer usar seus brinquedinhos? - Ele deu risada mas eu continuei séria, queria seduzi-lo.
—Eu posso usar enquanto falamos.
Ele ficou mudo no telefone.
—Luan?
—Oi. - A voz dele ficou rouca de uma hora para outra. —Vamos falar por chamada em vídeo?  
Foi impossível não rir.
—Você quer me ver?
—Quero ver você usando esses brinquedinhos.
Arrepiei com a voz do meu noivo, eu estava apenas provocando, mas sua vontade de fazer uma video chamada atiçou-me, me fazendo pensar em fazer mesmo.  


Hmmmm preparativos para o casório. Será que vai rolar sexo por video chamada? Hmmmm

6 comentários:

  1. Eitaaaa que essa casal é fogo e paixão hahaha
    Quero só ver no que vai dar. Continuaaaaa

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  2. Preparativos para o casamento está de vento em polpa. E essa chamada por vídeo,vai rolar coisas.😏
    P.S: Brenna Dias

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