04/07/2017

Capitulo 96

Luan


Fechei um camarote para nós três, para ficarmos mais à vontade. Pedi um balde com diversas bebidas que gostamos. Voltei para a mesa que pedimos e as meninas estavam conversando entre si.
—Vou andar um pouco. - Daiane avisou se afastando sem deixar a Pietra falar.
—Deixa ela. Ela quer curtir um pouco. - Ela revirou os olhos.
—Depois ela fica reclamando que o pessoal pega no pé dela.
—Relaxa muié. Quer beber o que?
—Tem o que?
—Ice, vodka, skol beat, cerveja daquela que você gosta e uísque para mim. - Pisquei um olho para ela.
—Hm. Então vou beber a cerveja. - Ela pegou a garrafinha e me entregou para abrir já que minha moreninha é delicada demais para abrir uma tampa de garrafa.
—Toma. - Lhe entreguei.
Ela bebeu um pouco saboreando a cerveja. Me servi de uísque e bebi sentindo o líquido descer quente e forte.
Pietra foi para a grade observando o movimento lá embaixo. Me aproximei dela e abracei ela por trás, sua cabeça se encaixou na curva do meu pescoço acomodando muito bem a gente. Beijei seu ombro enquanto sentia o carinho dela no meu braço voltado a sua cintura.
Tentei animar ela me mexendo atrás dela mas ela estava tão quietinha.
—Que foi? - Perguntei rente ao seu ouvido.
—Nada.
—Não quer dançar?
—Não gosto de eletrônica.
—Gosta de funk né safadinha.
—Claro. Tem letra. Mas meu fraco mesmo é sertanejo, ainda mais um certo cantor. - Ela se desfez dos meus braços se virando para mim. —Ele é um moreno, alto. Muito talentoso ele.
—É mesmo? Ele canta bem? Eu posso te apresentar ele, eu também sou cantor, canto tem doze anos.
—Então. Ele é tímido, não gosta de conversar muito. Ele gosta mais de beijar e fazer outras coisas. Pelo menos comigo ele é assim.
—Você gosta de conversar muito. Isso que estraga. - Ela me olhou indignada. —Que foi?
—Nada. Só acho que você deveria conversar comigo, eu preciso. A gente precisa.
—Conversar sobre o que?
Ela me olhou por alguns segundos parecia pensativa.
—É melhor a gente pensar sobre isso depois. Aqui não é lugar.
—Tudo bem.
Eu juntei nossas bocas de início ela não quis retribuir, forçou virar o rosto mas segurei sua nuca e ela se entregou ao beijo até não termos fôlego e trocar selinho, voltando a nos beijar com vontade outra vez.
—Eu estou louco para tirar esse vestidinho. - Sussurrei próximo a boca dela e seus olhos pareciam mais escuros do que já eram.
—Quando a gente chegar você tira ele. - Ela sorriu de lado e mordeu meu lábio passando a língua por ele. Agarrei sua cintura e prendi seu corpo contra a grade, ela sentiu minha ereção que até então eu mantinha em segredo.
—Menino! - Ela tentou me empurrar para trás.
—É para você sentir o quanto eu te desejo.
—Se você pudesse sentir o quanto eu te desejo você já tinha arranjado um jeito para que os nossos desejos fossem realizados. - Olhei pra ela, eu queria era tirar esse vestido, virar ela de costas para mim e fazer seus desejos se realizarem.
—Você poderia me contar o que você tanto deseja.
—E perder a graça de ver você adivinhando? Nem pensar. Minha cerveja acabou. - Ela fez bico olhando a garrafa agora vazia.
—Quer beber o que agora?
—Ice!
Abri para ela novamente e ela bebericou antes de me dá um selinho.
—Suas fãs vão enlouquecer.
—Elas vão enlouquecer um pouco. - Rimos. —Mas logo vai passar. E se não passar elas tem que aguentar né?
—Não fala assim. É difícil para elas.
—Eu sei, eu sei… Mas já deixei de viver muito pensando no que elas vão pensar. Elas um dia vão se apaixonar e vão perceber que eu estou desse mesmo jeito.
—Ownt. Meu Deus. Como posso ter ficado tanto tempo longe de você?
—Me diz você. Eu sou tão irresistível, gostoso, forte, bonito e… - Ela me interrompeu.
—E mentiroso! - Rimos.
—Realista. - A corrigi.
—Tá bom.
—Agora dá um beijo nesse seu namorado lindo, gostoso, maravilhoso, dono do seu maravilhoso coração, que te faz suspirar, gemer, gritar de tanto amor que eu dou.
Terminei de falar beijando sua boca e depositando ali todo o meu amor que eu sinto por ela.
—Eu te amo, muito!
—A gente tá no meio de uma balada, quase chorando por tantas declarações. - Falei pensativo.
—Ai é mesmo. Olha a música que tá tocando ainda por cima.
—Que vontade de ter, garota. Eu gosto de você, fazer o quê? Meu pau te ama.- Cantarolei ouvindo arrancando a risada dela.
—Ridículo!
—É sério. Meu pau te ama.
—Para de falar isso. Eu vou dançar. - Ela se afastou colocando a garrafinha de ice em cima da mesa.
—Dança olhando para mim. Eu acho sexy isso.
Ela sorriu de um jeito safado e começou a movimentar o corpo com o ritmo da música. A música mudou e foi pra uma batida mais envolvente, ela colocou as mãos no joelhos e rebolou a bunda. Filha da mãe!
Ela veio até mim e segurou minha mão juntando nossos corpos. Ela me envolveu com um beijo.
—Não sei dançar essas coisas! - Segurei ela pela cintura impedindo dela rebolar.
—Só me acompanha. - Ela virou de costas e voltou a rebolar sobre meu pau.
—Pietra, não me provoca.
—Não tô fazendo nada. - Ela riu empinando a bunda e rebolando. Agarrei sua cintura e pressionei meu pau na bunda dela.
—Rebola mais e eu não respondo por mim.
Ela se virou e me abraçou pelo ombro.
—Tá suando, amor. - Ela se divertia com a minha vontade de ter ela.
—Você não escapa essa noite, se prepara.
—Xiii! - Ela colocou o dedo na minha boca me impedindo de falar. —Você fala demais. E não aproveita a dança.
—Me provocando e ainda chama de dança?
—Todo mundo tá dançando assim.
—Mas eu tô com tesão, estou louco para tirar esse vestidinho, tirar sua calcinha e te chupar até você me implorar para gozar. - Segurei sua nuca falando rente a sua orelha. Ela gemeu baixinho apertando meu ombro.
—Não faz assim… - Ela tombou a cabeça pro lado deixando sua boca entreaberta.
—Como você quer então? - aproximei minha boca da dela.
—De todos os jeitos, com você! - Ela sugou meu lábio e me beijou, retribui com carinho mas ela estava bem selvagem, apertando seu corpo no meu, era um tanto difícil controlar a minha mão na sua cintura, era difícil pro meu cérebro perceber que eu estava em público. Eu queria era tirar esse vestido e provar do gostinho dela.
—Cadê a Daiane? A gente precisa ir embora. - me afastei suficientemente para olhar em volta.
—Mas já? Nem consumimos metade das coisas que você comprou.
—Podemos levar pro hotel, lá a gente faz a nossa festinha. - Segurei em ambos os lados do seu rosto e selei seus lábios.
—Gostei! Vou procurar pela Daiane. Fica aqui. Ela pediu se afastando.
Controlei minha respiração, arrumei meu cabelo, acho que ninguém percebeu que eu estava loucamente excitado. Era desse jeito que a Pietra me deixava. Louco de vontade dela.
Coloquei mais uma dose de uísque, virando rapidamente, coloquei mais uma mas agora com gelo, deixei o líquido gelar e virei ele sentindo-o menos forte mas consistente. Enquanto bebia eu olhava em volta para ver se encontrava Pietra ou Daiane mas encontrei foi outra pessoa. Ela começou a acenar para mim, sorri retribuindo mas não foi suficiente, ela veio até mim.
—Posso entrar? - Ela perguntou, dei autorização pro segurança que estava na entrada. —Tudo bem, Lu? - Flávia perguntou, beijando meu rosto.
—Estou sim e você? - Perguntei por educação mesmo pois não queria saber se estava.
—Também estou. Tá perdido por aqui? Cadê o Rober e seu segurança? Eles não saíam da sua cola antes. - Ela riu.
—Dei folga para eles.
—Ah e tá fazendo o que no Rio? Não sabia que tinha show aqui.
—E não tenho, estou de folga também. Estou com a minha namorada.
A cara dela mudou na mesma hora deixando claro que ela não veio só falar comigo.
—Namorada? Achei que estivesse solteiro.
—É recente. Ainda não é oficial para a mídia mas já contei para a família e amigos.
—E cadê ela? - Ela colocou a mão no meu peito como se apoiasse em mim.
—Está procurando a amiga dela.
—Hmm. Você não perde esse seu lado safado né? Já tá duro dentro da cueca. - A mão dela desceu vigorosamente pela minha barriga alcançando meu pênis.
—Flávia, eu tô duro mas não é por sua causa.
—Ah. Vai negar que não sente falta?
—Não sinto falta de nada.
—E por que tá nervoso? Tá com medo da sua namoradinha chegar e acabar com a brincadeira?
—Estou com medo de sobrar pra você. Minha namorada não é ciumenta mas quando mexe com o namorado dela não tem quem segure. - Avistei Pietra passando pelas pessoas. —Ela tá vindo, eu acho melhor você vazar daqui, rápido.
Flávia se desgrudou de mim e me encarou por breves segundos.
—Se você quiser, eu tô nesse hotel. Pode me ver lá. - Ela piscou me entregando um papel.
—Eu não quero. Tenho a minha namorada.
Ela bufou e saiu pisando fundo até sair do camarote e trombando com a Daiane e a Pietra.
—O que essa mulher queria?
—Ela estava bêbada. Veio falar comigo e logo foi embora.
—Pela cara dela parece que tu deu um fora nela. - Daiane disse rindo.
—Tá bêbada é? - Ri.
—Eu tô é adorando essa vida! - Exclamou jogando os braços para cima, bem loucona.
—Então vamos te levar pra casa.
Levamos as bebidas porque eu não sou bobo. Passamos no MC donald's e levamos lanches. Daiane foi pra casa dela e a gente foi pro hotel. A noite seria longa.

6 comentários:

  1. Achei que Pietra ia dar um flagra kkkkk Ainda bem quer Luan deu fora porque o casal tá muito lindo assim não quero ninguém no caminho agora pra estragar. Próximo capítulo faz uns 5 babes tá? Obrigada

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  2. Quase que a Pietra pega no flagra. Continua

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  3. amei o luan dando um fora na vadia da Flávia continua

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  4. Se casal tá perfeito assim tomara que o luan jogou o papel que e a Flávia deu para não dar briga com Pietra

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  5. Levei um pequeno susto, kkkkkkkk. Achei que iria ter treta na balada kkkkkkkkkkk
    Daiane é uma piranha😂😂😂😂
    P.S: Brenna Dias

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