Luan
💞
—O que? Eu achei que você estava cansado.
—E estou mas tenho que ajudar a minha irmã! - Menti.
—Faz o que você quiser, só não vem depois me pedindo desculpas com um buquê de rosas pois eu vou mandar você enfiar elas no seu cansaço! Agora vaza, porque meu aniversário já foi por água abaixo.
Ela simplesmente me expulsou da casa dela, liguei para a Pietra e demorou até que ela atendeu.
—Que é?
—Onde você tá, Pietra?
—Você não é meu pai. - Ela estava bebada —ELe acha que é meu pai! - Riu.
—Pietra você bebeu todas né, tá bêbada!
—É bebi sim, qual o problema? Não vejo mal nenhum.
—Eu vejo. Você sabe disso. O onde você tá?
—Não te interessa! - Ela encerrou a ligação na minha casa, filha da mãe. Bati o punho no volante.
Tornei a ligar para ela e ela atendeu logo.
—Você é um chato hein! Fica me vigiando me fazendo dá fora naquele cara por sua causa. Para depois ficar com a minha irmã, ela não tá dando para você não? Puta merda.
—Olha a boca, Pietra. Eu estava te olhando sim e que bom que você não ficou com aquele cara. Ele sabia que você é fácil de se embebedar e fazer gracinhas. Me diz onde você está?
—Estou na fila para fazer xixi! Na woods.- Respirei fundo mais calmo por saber que ela estava em um lugar que estava no meu alcance.
—Vai para fora e me espera no estacionamento.
Desliguei sem esperar ela responder. Liguei o carro e dei a partida voltando para a boate. Ela estava onde eu pedi, estacionei o carro e destravei a porta, ela entrou, se batia de frio. Tirei a jaqueta que eu usava e coloquei nela.
—Está tudo bem?
—Uhuuun! - Ela balançou a cabeça.
—Que bom. Por que não foi com a Bruna para casa?
—Porque, porque eu queria ficar com alguém, eu mereço ser feliz, sabia? - Ela se virou me encarando. —Eu precisava me esquecer de você, precisava esquecer que já era meu aniversário e que o cara que eu amo está nos braços da minha irmã. É isso!
—Você me ama? - Minha boca se curvou me mantendo sorrindo que nem um idiota.
—Amo, amo muito. Amo tanto que não me esqueci do nosso beijo da piscina e eu torço sempre que você me beije, que você diga que me ama do mesmo modo que eu te amo! - Ela pulou pro meu colo. —Luan, por favor, eu quero muito você! - Ela rebolou no meu colo e eu fez os olhos sentindo o meu pau crescer dentro da cueca.
—Pie…
—Hm…
—Rebola mais, vai! - Cai na tentação, eu estava me arrependendo de deixar ela me atiçar, eu não ia transar com ela, não nesse estado.
—Eu sei que você gosta! - Ela disse maliciosa, mordendo a minha orelha. —Sente como eu tô molhada.
Tirou a minha mão da sua cintura e colocou entre suas coxas, colocou de lado sua calcinha e eu senti o quanto quente estava antes mesmo de tocá-la.
—Pie, aqui não. Vamos para casa!
—Pra casa não! Meu pais não podem me ver nesse estado.
—Lá em casa então.
—Não, a Bruna e seus pais vão me ver assim também. Vamos para um motel! - Ela sussurrou como se contasse um segredo. Antes de eu responder ela abriu a porta do carro e se curvou, vomitando tudo que ela bebeu. Segurei seus cabelos para ajudá-la.
—Você tá mal mesmo! - Peguei uma toalhinha que ficava no painel e entregando a ela. — Vou te levar para outro lugar.
Ela concordou se sentando no lugar dela. Voltei a ligar o carro, enquanto eu pegava a via mais rápida, vi Pietra cochilar encostada na janela do carro. Tão lindinha mas tão safadinha.
Entrei no prédio que eu pouco frequentava, entrei na minha vaga e desci do carro, dei a volta e abri a porta da Pietra com cuidado para ela não cair. Ela acordou assustada quando eu tentei levantar ela.
—Meus saltos estão me matando! - Ela reclamou ficando descalça de um pé só. —Onde estamos? - Ignorei ela e fui pegar um par de chinelos no parta-malas, sempre tinha um ali. Peguei e coloquei nos pés dela. Ficaram grandes mas mesmo assim dava para andar. Ela se apoiou em mim e eu travei as portas, segui pro elevador e ao entrarmos apertei o botão do último andar. Único andar individual onde apenas eu tinha a chave do elevador com acesso ao último andar.
Pietra não se aguentava em pé, levei ela para dentro do meu apartamento e fechei a porta. Segui pelo corredor com ela e abri a porta do meu quarto. Dei ela na cama e liguei o chuveiro no modo frio, Pietra precisava despertar.
—Vem cá, vamos tirar essa roupa apertada. - Ela reclamou, protestou e até me acusou de pegar ela a força. Agora mesmo que eu não vou deixar ela avançar em mim para transarmos.
Dei um banho nela e deixei ela sozinha quando já conseguia ficar de pé sem a minha ajuda. Fui a cozinha e achei uma aspirina, peguei água e fui para o quarto. Ela estava enrolada na toalha. Lhe entreguei o remédio e ela tomou.
—Vou pegar uma roupa que sirva em você. - Entrei no closet e achei uma camisa branca que eu pouco usava, peguei uma cueca também. Voltei e vi ela deitada, já dormia. A vesti mesmo assim, eu não cairia na tentação de ver o corpo dela nu perto de mim, eu sou homem e um bem fraco.
Tive que tomar banho, o banho que eu dei na Pietra me rendeu uma cueca molhada e com um volume que eu seria incapaz de diminuir sozinho.
Depois de tomado banho e vestindo uma cueca, me deitei ao lado da minha menina. Eu tinha tanta coisa para perguntar a ela, tanta pergunta sem resposta. Agarrei seu corpo sentindo seu cheiro maravilhoso.
—Feliz aniversário, moreninha. - Sussurrei antes de adormecer.
(3/5)
Luan tem que mandar essa Victória pra longe, e ficar com a Pietra
ResponderExcluirMeigoooos!
ResponderExcluirAchei tendência esse casal 😏
Jurei que iriam transar no carro kkkk
ResponderExcluirE as confissões de Pietra, em que vai dar? Kkk