Pietra
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—Shiu! - Luan pediu silêncio enquanto me empurrava para dentro do banheiro junto comigo.
—Luan? Amor? Tá aí? Victória chamou pelo meu cunhado que estava colado comigo dentro do banheiro,, tão colado que eu sentia sua ereção contra meu corpo.
—Hm tô sim Vic! - Ele me olhava atento enquanto eu revirava os olhos e tinha uma ideia.
—Nossa, tá demorando muito! - Ela reclamou. —O que tá fazendo aí?
Decidi brincar um pouco com o meu cunhado, se ele queria se aproveitar de mim, eu que ia me divertir. Abri a calça dele e tirei da cueca o seu pênis, durinho e grande, agora vendo-o pela primeira vez e sentindo meu corpo todo gritar para ele me possuir.
—Não faz isso, por favor! - Ele suplicou bem baixinho, eu apenas sorri e me ajoelhei, com o pênis do meu cunhado próximo a mim, passei a língua na cabecinha e desci com a ponta da língua.
—Puta merda! - Ele deixou escapar alto e claro deixando a Victória intrigada.
—Luan, o que você está fazendo aí? - Ela bateu na porta, estava desconfiada, mas o que eu poderia fazer? Estava com a boca no pau do namorado dela, a qual eu era perdidamente apaixonada.
—Eu tô...Eu tô...hm. Como dor de barriga! - Ele gemeu fingindo mesmo está com uma dor de barriga, eu neguei sorrindo de lado, chupei a cabecinha do pau dele.
—Amor, você tá bem? Quer que eu fique aqui?
—Hm Não! Aí aí aí! Vai para van e me espera por lá, já estou acabando aqui!
A globo está perdendo o Luan como ator, podem apostar!
—Tem certeza?
—Tenho, amor! - Ele gemeu.
—Tudo bem, te espero lá! - Escutei passos delas se distanciando e eu tirei a boca do pau dele e levantei, missão cumprida.
—Onde você pensa que vai? - Ele me prendeu.
—Para van! - Me recompus.
—Nada disso, você vai terminar o que começou!
—Não vou não. Lembra de ontem que me trancou no banheiro? Lembra que me fez chegar mais cedo no aeroporto? Então isso é só uma amostra gratis de que eu não estou de brincadeira.
Abri a porta e sai, ele não se atreveu a me interromper meu processo de sair do banheiro e nem do camarim. Well que estava na porta do camarim me olhou esquisito, dei a volta pelo backstage e fui para a van. Pietra me olhou desconfiada, mal sabia ela que eu estava com o gosto do pau do namorado dela na boca. Sorri com a minha piada interna.
Luan chegou pouco tempo depois, estava com uma cara péssima, sentou-se longe de todos e até da Victória que mal viu o namorado perguntou se ele estava melhor, todos ficaram com cara de interrogação, menos eu.
Já estávamos a caminho do aeroporto, o caminho era longo e eu estava vendo as mensagens do meu celular e uma delas era do meu cunhadinho.
Comecei a rir mas parei quando virei o centro da atenção. Filho da mãe.
Tentei dormir o resto da viagem mas era meio impossível dormir.
Cheguei no meu quarto e me esparramei na cama, edredom macio e geladinho.
Abri as mensagens que eu troquei com o meu cunhado e fiquei rindo que nem boba, sabia que ele não viria, Victória ia manter ele ocupado.
Domingo passou e eu tive que me despedir do Yan, ele se tornou uma pessoa muito importante para mim. E eu já estava sentindo a falta dele, maldita saudade, coração frágil de uma canceriana.
—Eu vou continuar te visitando, baixinha. Vou te dar uns conselhos para pegar o seu cunhado. Eu vi ele te comendo com os olhos esses dias. - Ele riu e eu bati em seu braço.
—Não quero mais ele. - dei de ombro mentindo na maior cara de pau.
—Sei… Vai me visitar quando for pro Rio né?
—Claro que eu vou, já guardei seu endereço e vou sempre, espero que você me deixe ficar lá.
—Você já tem chave para ficar se quiser, é só avisar que eu dou um jeito no meu quarto, mas pode apostar que não vamos sair tão cedo do quarto.
Ele me fez rir e eu abracei ele com mais força.
—Se cuida viu, te amo muleque piranha!
Ele riu.
—Se cuida baixinha! Te amo de montão!
Trocamos beijos como dois apaixonados no meio do aeroporto, quem via pensava que ele era meu namorado, o amor da minha vida. Mas meu coração tinha dono e para piorar o dono dele era namorado da minha irmã.
Luan
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Segunda fiz a sessão de fotos que estava marcada com a Victória, foram muitas fotos para um dia só. Na terça fui pro pantanal com os meus amigos,voltei pra casa sexta, onde eu curti minha casa e me deitei no colo da minha mãe ganhando o melhor cafuné do mundo.
—Você tem que passar mais tempo em casa, Luanzinho. Assim eu sinto sua falta, meu bebê!
Sorri pela declaração da minha mãe, ela sim tem o amor mais puro e leal.
—Estava precisando passar a semana longe de São Paulo. Mas a próxima semana é a sua, quer ir para algum lugar?
—Ai meu filho, você sabe que não precisa sair daqui para eu ficar feliz. Ter você em casa já é o suficiente, meu querido. - Ganhei muito carinho dela. —Seu pai estava falando comigo que o namorado da Pietra estava viajando junto com vocês na semana passada, eles estão sério mesmo? - Neguei rindo.
—Não sei mas acho que o relacionamento deles não vai para frente não. Ele mora no Rio e ela agora viaja comigo.
—Ela gosta dele mesmo né? Ele é um bom rapaz?
—Não! Eu acho que não. Ele tem cara de metido.
—Ah não Luanzinho, ele não tem cara nada disso. Ele tem cara de ser bem humilde. Vocês não conversaram? Ela não tem irmão mais velho, você poderia ajudar para saber se ele é um bom rapaz para ela.
—Conversamos pouco, e sobre mulher, acredita? Sem nenhum respeito a Pietra.
—E você não conversou também né, meu filhinho santo! - Ela falou irônica e eu ri.
—É diferente, eu namoro a Victória tem dois anos, ela confia em mim do mesmo jeito que eu confio nela.
—E ela tem motivos para desconfiar?
—Não…
—Tem certeza?
—Ai mãe! Não quero falar do meu namoro com a Victória. A senhora nem gosta dela.
—Não gosto mesmo, mas tenho que aturar não tenho? Então pronto. Eu apoiaria mil vezes você e a Pietra do que a Victória.
—Elas são gêmeas, mãe! - Ri.
—Eu tô falando de personalidade, Luan. Pietra tem uma educação linda, tem um jeito meigo. Não preciso nem dizer da minha primeira impressão da Victória, foi totalmente o oposto. Encontrei a menina nua na minha cama!
Gargalhei ao lembrar da cena. Isso aconteceu no primeiro encontro, seu Paulo e a família vieram a nossa casa depois de fecharmos um contrato com ele trabalhando com a minha imagem, ele apresentou a esposa dele e as filhas, duas morenas lindas, dava para ver que eram gêmeas mas tinham características bem diferentes uma da outra, elas se apresentaram, Victória e Pietra, Victória era mais atirada mas gostei, qualquer mulher para mim é peixe e ela mordeu a isca fácil. Pietra era mais reservada, mas sabia conversar, tinha um ótimo papo. Quando a Pietra foi ao banheiro, nossas mães foram na cozinha pegar sobremesa e meu pai junto com o Paulo foram para o escritório, Victória montou no meu colo e o resto vocês devem imaginar, fomos parar no primeiro quarto que apareceu no corredor. Minha mãe nos pegou quando ela já estava sem roupa por cima de mim,o grito da minha mãe foi o melhor, um grito de susto, na hora eu fiquei rindo mas depois que todos foram embora tomei um esporro que fiquei com vergonha. “Tanto lugar na casa e foram achar de transar justo na minha cama?” Foram as palavras da minha mãe. É tive que ouvir isso durante a semana inteira. Minha mãe chamou ela de fácil e oferecida, na frente dos pais dela, meu pai apareceu e teve que contornar a situação. Por isso minha mãe não vai com a cara da minha namorada.
—Seu pai estava falando que você deveria pensar em casamento! Eu não abençoo este casamento, Luan!
—Relaxa dona Marizete, não terá casamento tão cedo assim não. Nem pensei em pedir a Victória. - Dei de ombro.
—Acho bom mesmo, você merece uma menina legal, tipo a Pietra.
—Dona Marizete, dona Marizete, tá me mandando eu pegar a minha cunhada?
—Ela não seria sua cunhada se você fosse um pouco mais esperto. Mulher boa tem que ter garra para conquistar, mas o senhor bonito aqui é muito preguiçoso para ganhar uma conquista difícil né!
Olhei indignado para a minha mãe, ela havia acabado de me chamar de burro? E incapaz de conquistar uma mulher difícil? Agora é questão de honra, vou mostrar que o filho querido de dona Marizete é capaz.
—Oi “pissual”! Cheguei, trouxe visitas, se estiverem pelado corram para pôr uma roupa! - Era a Bruna, atrás dela vinha a Érica e a Pietra que no mesmo momento em que nossos olhares se encontraram ela parou de sorrir do jeito alegre que antes estava.
—Oi meninas! Entrem, está chovendo tanto lá fora. Licença Luanzinho! - Minha mãe se levantou quase levando a minha cabeça junto. - Vieram de táxi? Por que não ligaram para cá?
—A gente nem ia vir para cá, íamos direto pro apartamento da Érica, mas estou com mais compras e eu não sabia que o imprestável do Luan estava aqui para nos buscar.
Dei língua pra ela.
—To vendo que comprou o shopping inteiro! - Minha mãe brincou e todos riram.
—Mãe, tinha muita coisa boa, não dava para deixar por lá, comprei um vestido lindo, um salto babado - Ela começou a dizer as coisas que havia comprado.
—São lindas as coisas, e vocês? Não levaram o resto do shopping não né? - Minha mãe brincou com as duas.
—Mãe! Tem que ver a lingerie que a Pietra comprou, o cara que ver ela assim vai cair para trás! - Aquilo me alertou, a Bruna já invadia as sacolas da minha cunhada e pegava a tal lingerie. E puta merda, aquilo era de outro mundo, Pietra estava corada enquanto as amigas concordam que ia ficar linda nele. E eu não pude deixar de imaginar suas curvas à mostra com esse conjuntinho, meu pau já acorda imaginando ela me chupando daquela forma que me chupou.
Puta merda Pietra.
—Ela vai usar com o namorado dela.
Minha mãe disse mas olhando de lado para mim, sabia que aquilo era para me atingir.
—Não tenho namorado, Mari! - Pietra negou rindo. —Yan é um amigo.
—Que agora voltou pro Rio né. - Érica completou e eu sorri vitorioso. Melhor ele longe.
—Voltou, querida? Agora que ela precisa mais das amigas!
Minha mãe era uma verdadeira amiga, só que não. Ela deve tá dando pulinhos de alegria e torcido para eu e a Pietra descemos certo, vai até dizer para mim que foi o destino, o destino e eu torcendo para ele ir embora daqui já atrapalhou bastante a minha vida.
—Vocês vão pro balada? - Perguntei atrapalhando o assunto delas.
—Vamos, não podemos perder a festa da fofinha! - Érica abraçou a amiga.
—Fofinha! - Ri encarando a Pietra que ficava mais vermelha de vergonha.
—Ai para com esses apelidos.
—Ai! Pipizinha tá ficando velhinha! - Bruna se jogou no colo da amiga fazendo drama.
—Quanto apelido tem essa menina! - Minha mãe brincou. —Novidade Luan não ter achado um apelido para você, Pietra. Até em mim ele já colocou, antes era mamusca, agora é xumba, só porque eu peguei caxumba! - Riram.
—Eu vou achar um apelido bem bonito para ela, deixa só! - Ri.
—Ai nem vem, me deixa com os apelidos que eu já tenho! - Pietra fez cara de piedade e eu neguei rindo.
—Baixinha, Fofinha, Pipizinha, Moreninha, o que mais? - Érica parou pensando.
—Quem chama de moreninha? - Ri.
—Seu Paulo!! - Érica falou primeiro.
—Papaizinho tá certo, moreninha! - Ri mexendo nos cabelos dela.
—Vocês vão ficar de papo furado aí ou vamos se arrumar?
—Vão de carro?
—Eu vou com o meu! - Bruna falou. - Dou carona para as duas.
—Eu vou para casa. - Érica se levantou.
—Eu também. Na boate a gente se encontra.
Pietra se levantou e eu levantei logo atrás para dar uma solução para elas.
—Eu levo vocês em casa.
—Ai que bom, Luanzinho. Já estava pensando em gastar com mais táxi. - Érica revirou os olhos e todos riram.
—Não precisa, eu tenho dinheiro! - Pietra sempre querendo me ver longe.
—Não menina. Luan leva vocês. - Xumba falou se levantando já botando força para me ver junto com a Pietra.
Elas se despediram da minha irmã e da minha mãe enquanto eu tirava o carro da garagem, estava uma chuva bem nervosa lá fora. Érica entrou atrás e fez Pietra entrar na frente, ri em silêncio percebendo que Érica já tinha uma noção do que estava acontecendo comigo e com a Pietra, também percebi que ela nos apoiava, Obrigado Érica.
Quem ai tá preparada pra uma maratona recheadíssima?
(1/5)
Pietra abusada!
ResponderExcluirGosto assim 😏
Achei tendência
Tatti e seu tendência kkkk
ResponderExcluirMenina, Pietra arrasou 😂😂