19/09/2017

Capitulo 122

Pietra



Depois de fugir da minha própria festa, Luan praticamente me arrastou para o elevador, os beijos dele não eram só doces, agora tinha um gosto de fogo, sim fogo. Os beijos eram quentes, eram calorosos e minha vontade era arrancar nossas roupas naquele momento.
em tempo recorde.
—Vamos! - desgrudei minha boca da dele, apenas para tomar ar. O elevador já estava aberto a tempos, então praticamente corremos até a porta do nosso quarto.
Luan passou o cartão na porta, destrancando a mesma.
Ao entrar meu queixo quase rolou pelas pétalas de rosas que estavam no chão, fechei meus olhos contando até dez. Eu não esperava que essa noite fosse de tantas emoções, de tantas surpresas. Era difícil para mim, que vivia em dias normais, sem muita surpresas.
—Gostou? - Ele me abraçou por trás beijando meu pescoço.
—Adorei! - Senti minha voz vacilar e me acusar que estava emocionada, eu segurei minha emoção a noite toda mas agora estava me sentindo mais emotiva.
—Que bom, moreninha. - Ele me virou e me beijou, um beijo longo, carinhoso, calmo que desvendava meu amor por ele. Eu amo esse homem, não tinha como negar isso.
—Obrigada por existir na minha vida. - Abracei seu corpo colocando minha cabeça perto do seu coração.
—Eu que tenho que agradecer, meu amor. - Ele retribuiu apertando mais meu corpo no dele.
Em um momento rápido, chutei os saltos para os lados, me livrando deles. Pulei em seu colo e ele me olhou rindo e surpreso ao mesmo tempo.
Tomei sua boca, passando a língua em seus lábios, mordendo em seguida. Suas mãos adentraram meu vestido, alcançando minha bunda. Apenas senti minhas costas deslizar no edredom da cama, sem cortar o beijo, Luan deitou-se junto comigo, ainda com suas mãos dentro do meu vestido.
Ele desceu o beijo pelo meu pescoço dando leves chupões, cada chupada que ele dava era um novo gemido baixo que eu deixava escapar.
Empurrei seu corpo me dando espaço para desabotoar sua camisa, já que ele tirou seu paletó logo que chegou na minha festa surpresa.
Ele não me deixou tirar sua camisa e levantou tirando os sapatos, as meias e a calça. Aproveitei para tirar meu vestido, porque sabia que Luan ia se enrolar nele e minha vontade de tê-lo dentro de mim era maior.
Puxei ele pela camisa, trazendo ele de volta.
—Calma moreninha. - Ele deu risada e beijou meu pescoço.
—Você estar muito calmo. - Resmunguei tentando virar seu corpo.
—Não amorzinho, eu que mando agora. - Ele segurou meus pulsos no alto da minha cabeça. —E eu mando você ficar quietinha. - Ele beijou meu queixo enquanto roçava seu pênis em minha coxa esquerda.
—Impossível ficar quietinha. - Sussurrei contra sua boca, mordendo-a em seguida.
Não perdi mais tempo e aprofundei o nosso beijo, ele soltou minhas mãos e agarrei sua nuca beijando mais e mais. Suas mãos desceram até minha cintura e apertaram-na. Enrosquei minha perna direita em sua cintura sentindo-o mais na minha coxa esquerda.
Sua língua brincava com a minha do mesmo jeito que seu quadril brincava com a minha vontade.
Sua mão ficou entre o colchão e minhas costas, abrindo o fecho do sutiã, sua boca desceu por entre os meus seios dando a volta ao esquerdo, ele passou a língua pelo bico e piercing, puxando-o me dando aquela sensação dolorosa e gostosa ao mesmo tempo, fez o mesmo com o direito e seguiu sua trilha até minha calcinha.
—Já disse que eu adorei essa cor de vinho em você? - Sua voz rouca me alertou, ele estava incrivelmente sexy com aquela camisa aberta e cabelo desgrenhado.
—Não disse mas eu adoraria ouvir agora.
—Adorei você com essa lingerie. Ficou gostosa demais dela. - Ele beijou sobre a calcinha e logo em cima onde a calcinha não chegava, sobre minha pele. —Mas eu prefiro você toda nua. -  Ele tirou tão rápido a minha calcinha que não deu tempo de processar, apenas dei gritinho. E encontrei meu noivo sorrindo. Ele abriu minhas pernas se acomodando entre elas, sem tirar seus olhos de mim, ele passou o nariz por minha coxa e passou os seus lábios nos meus grandes lábios vaginais, remexi e ele segurou minhas pernas colocando-as sobre seus ombros.
Sua língua abriu passagem e encontrou meu clitóris logo de início, sua língua dura ao mesmo tempo delicada passava sobre meu sexo molhado, sem nenhum esforço, pelo contrário, sua língua acariciava todo meu sexo com maciez. Sua calmaria era como combustível, uma vez jogado era fogo em nós dois. Meu corpo não respondia a calmaria dele, pelo contrário, queria maia fogo.
Apertei sua nuca contra meu sexo e rebolei contra sua língua dura, sentindo o meu orgasmo me atingindo, ele segurou meu quadril e tomou as rédeas, passando os lábios pelo meu sexo todo, me dando mais prazer.
Respirei fundo, me controlando, enquanto ele subia sobre meu corpo já sem a cueca. Senti seu pênis me tocar e eu em seguida senti ele me penetrar. Agarrei sua camisa sentindo meu corpo se contrair com o contato inesperado.
Ele beijou meu queixo e pescoço me acalmando, aos poucos ele começava a movimentar-se dentro de mim. Sentia seu corpo se chocar com o meu várias e várias vezes, me fazendo gemer cada vez mais alto.
—Você gosta assim? - Sua boca perto do meu ouvido me fez arrepiar com sua voz rouca.
Eu apenas concordei com a cabeça.
—Gosta amor? - Ele insistiu dando-me uma estocada forte e violenta, violenta até o ponto que eu gostava.
—Go...Gosto! - Gemi, apertando a blusa dele com as mãos, puxando-o mais perto com as pernas em sua bunda.
—Eu tento ser romântico contigo aqui na cama mas é impossível.
—Eu também não consigo. - Abracei ele por cima dos seus ombros.
Ele me pegou no colo e me colocou sentada em seu colo, começando a quicar sobre seu pau.
—Ah Pietra, continua! - Ele apertou minha cintura me ajudando com os movimentos.
—Tá gostoso amor? - Perguntei do mesmo jeito que ele perguntou.
—Tá gostoso demais. Continua moreninha. - Ele me abraçou, beijei sua boca, passando a brincar com sua língua.
Rebolei meu quadril contra seu pênis, subi e desci rebolando outra vez. Fiz mais algumas vezes e então mudamos de posição, ele deitou-se de frente para mim enquanto minha perna ficava na sua cintura, ele me penetrou e então rebolei contra seus movimentos.
—Tá gostoso amor? - Ele me beijou.
—Uhuuun. - Geme de olhos fechados, ele pressionou minha lombar me penetrando mais rápido, não pude controlar meus gemidos e minha vontade de gritar seu nome.
—Goza pra mim, meu amor. - Ele sussurrou antes de tomar minha boca impedindo meu gemido alto. Apertei tão forte sua camisa que só escutei o barulho do tecido se partindo, soltei imediatamente mas sem deixar de apreciar meu último orgasmo da noite.
Deitei minha cabeça no peito de Luan sentindo sua respiração pesada e entrecortada.
—Te amo minha linda. - Senti ele beijar minha cabeça mas o sono me dominava logo após nossa primeira noite de amor depois do noivado.


[...]



Acordei meio tarde no outro dia mas o suficiente para encontrar nossos amigos no restaurante do hotel, todos estavam com cara de ressaca e era legal ouvir Luan zoar eles. Me sentei do lado do meu pai e comecei a conversar com ele, estava com muita saudade dos seus conselhos de pai.
—Meu futuro genro suou para que essa surpresa desse certo.
—Eu imagino. - Sorri olhando minha aliança no meu dedo.
—Dê valor no amor que ele tem, é difícil segurar esse amor por muitos anos.
—Vou me agarrar a ele como se não houvesse amanhã. - Abracei seu braço e deitei em seu ombro.
—Eu sei que vai. Sei que vai ser uma ótima esposa, uma mulher que ouve seu marido, que vai ser a sua metade e vai entender quando for preciso.
—Vou ser uma esposa ótima. - Me gabei sorrindo.
—Eu sei que vai. - Ele beijou minha testa.
Meu almoço chegou junto com o do Luan e então comemos.
Senti a falta da minha mãe na mesa, acredito eu que não desceu.
Quando terminei de almoçar pedi licença, me despedi do meu noivo avisando para onde eu iria.
Subi já sabendo em que quarto minha mãe estava, bati na porta e ela apareceu, ficou surpresa quando me viu.
—Filha? - Olhou para os olhos meio perdida.
—Oi mãe, senti sua falta no almoço, vim ver como a senhora estava.
—Ah eu estou bem… Cadê o meu genro?
—Está lá embaixo. Não quer ir lá embaixo também? - Sorri a convidando.
—Você pode esperar um minutinho?
—Ah tá, posso. - Achei que ela fosse abrir a porta para eu entrar mas foi totalmente o contrário.
Ela fechou a porta na minha cara e eu fiquei surpresa por ela não me convidar para esperar no quarto.
Ela demorou no máximo 10 minutos e saiu como se nada tivesse acontecido.
—Eu gostei do pedido de casamento que o Luan lhe fez, foi digno por tudo que vocês já passaram. - Ela falou apertando o botão pro térreo.
—É mãe. - Sorri de canto, foi digno por tudo que passamos mas ela estava se referindo a vida que Luan e Victoria passaram, não era a minha vida que ela tinha orgulho.
—Mamãe, tudo que eu passei com o Luan foi merecido, tudo foi conquistado com muito amor.
—Eu sei minha querida. Eu fico surpresa por depois de tanto tempo juntos só agora você descobriu o amor que tinha entre os dois.
—Sempre amei ele.
—Só vocês que não percebiam. - Ela tocou meu nariz sorrindo.
—Sempre soube.
—Eu também sempre soube que ia dar certo uma hora ou outra.
—Não mamãe. A senhora acha que deu certo entre Luan e Victoria. Mas é a mim que Luan ama, eu Pietra. Ele me ama e eu o amo.
Ela ficou me encarando por um bom tempo até a porta do elevador se abrir, algumas pessoas entraram e a gente saiu. Marizete estava ali e logo chamou minha mãe para uma conversa, ela estava ciente pelo problema que eu enfrentava com minha mãe, então não era uma surpresa minha mãe me chamar de Victoria para minha sogra.
Meu noivo logo se aproximou de mim, percebeu o meu desconforto, me questionou mas forcei um sorriso dizendo que estava tudo bem.
Bruna nem saiu do quarto nessa manhã. Estava com dores nas costas. Então eu e Luan fomos fazer uma visita a ela e a nossas sobrinhas.
—Oii meu amor. - Beijei o rosto de Bruna que me retribuiu. —Está melhor?
—Estou um pouco, minhas pernas não desincham mais, nem se eu me colocar de repouso. - Ela deu risada.
—Logo isso vai passar, quer uma massagem? - Perguntei me sentando na cama.
—Ah eu quero. - Ela me estendeu a perna e eu comecei a massagem e uma conversa boa.
Nossos amigos e parentes, encheram o quarto de Bruna, ela gostava dessa farra, ela me confessou que a ideia foi dela do noivado ser horas antes do meu aniversário.
Falando em meu aniversário, ainda tinha bolo de ontem, comemos no café da tarde.
Tivemos que voltar para seus devidos quartos, alguém muito desagradável nos lembrou que nessa madrugada voltamos para o Brasil, não quero voltar!!!!


Gente, sem comentários eu não tenho como postar. Eu detesto pedir essas coisas, comentários vem da sua opinião se você está gostando, se o assunto está lhe agradando. Gosto de saber o que vocês estão pensando, do que esperam na fanfic. 

6 comentários:

  1. Delicada essa situação com a mãe dela mas ela tá feliz

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  2. Essa mãe dela é sem noção real. Apoio mais partes de Luan e Pietra +18

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  3. Que isso hein, hot maneiro haha
    Maneiro? É pouco pra dizer! "Foi pika" kkkk
    E a mãe dela ? Debe saber que é Pietra, só não quer aceitar! Poxa coitada da menina, além de passar por várias coisas sozinha , tem que aturar mais essa. Foda demais!

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  4. Não confio nessa mãe dela...casal safadhenhooos amooo❤

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  5. Essa situação com a mãe dela está a cada dia mais difícil. PQP. É complicado demais.
    P.S: Brenna Dias

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