Pietra
Bom, um mês se passou desde a vinha da minha mãe para a minha casa, o clima entre o Luan e eu continuava na mesma. Era difícil definir que estava acontecendo. A falta que ele fazia era grande e fazer de tudo para ignorar isso era mais difícil ainda.
Passava da meia noite, estava sem sono, decidi abrir um vinho, me sentei no sofá da sala e coloquei na minha série, era a minha única companhia naquele momento.
A garrafa do vinho já se encontrava abaixo da metade e já tinha visto três episódios, e continuava sem sono, os episódios estavam interesse.
Escutei barulho de carro na rua mas ignorei. Um barulho de chaves na porta da minha casa me fez colocar no pause.
Luan apareceu e eu suspirei, já estava acreditando em um assalto.
—Oi. Tá acordada até agora? - Ele sorriu pequeno.
—Estou sem sono. - Dei de ombro. —Senta aqui. Como conseguiu a chave daqui de casa?
—Peguei a reserva. - Ele deu risada, sentou-se do meu lado e eu o beijei, estava carente de saudade.
—Estava morrendo de saudade do seu beijo.
—E eu de você. - Acariciei seu rosto.
—Bebendo vinho é?
—Quer? Não tá gelado. - Fiz careta.
—Serve assim mesmo.
Servi ele com a minha taça mesmo, ele deu alguns goles generosos e me entregou, dei dois goles e voltei a beijar ele.
—Ta sem sono? - Ele questionou.
—Estou mesmo. E você?
—Estou com saudade só.
—Tá cheio de olheiras, tem dormido?
—Quase nada mas não se preocupa com isso.
—Ta vindo de casa?
—De Belo Horizonte.
—Como foi o show?
Ele foi me dizendo como foi a semana dele e eu acabei dormindo.
Acordei na minha cama, Luan dormia do meu lado apenas de cueca, cobri seu corpo e voltei a dormir mais um pouco, estava tão gostoso estar com ele.
Acordei algumas horas mais tarde, levantei e fui tomar banho, minha cabeça estava doendo, tomei um remédio e fui me vestir.
Um celular começou a apitar e deduzi ser de Luan, achei-o e estava estampado o nome do advogado dele. Atendi pois poderia ser importante.
—Bom dia.
—Olá bom dia, poderia falar com o Luan ou o Amarildo?
—Luan está dormindo e Amarildo não se encontra, quer deixar recado?
—Quem está falando?
—Namorada do Luan.
—Pietra? Tudo bom? Sou o Emanuel o advogado.
—Tudo bem com o senhor? - Perguntei por educação mesmo.
—Estou sim graças a Deus. Poderia avisar ao Luan que a audiência será daqui uma semana?
—Posso sim, já tem horário?
—Às treze horas.
—Falo com ele assim que acordar.
—Diga a ele que eu vou informando a ele conforme vai chegando o dia.
—Tá ok, obrigada pela ajuda.
—Nada, tenha um bom dia.
—Pra você também.
Encerrei a ligação e deixei onde estava o celular.
—Quem era? - Ele perguntou na mesma posição que estava.
—Seu advogado, ele disse que a audiência será daqui uma semana.
—Esse cara tá querendo tirar dinheiro de mim, só pode. - Bufou.
—Como me trouxe pra cá? - Me sentei perto dele e ele deu risada.
—Você dormiu logo e eu te trouxe no colo.
—Não pode pegar peso, você sabe disso.
—Não queria te acordar, bebê. - Dei um sorrisinho achando uma graça ele ter me chamado de bebê.
—Sua mãe sabe que você veio pra minha casa? - Deitei-me pertinho dele.
—Sabe. - Ele colocou a perna direita em cima do meu corpo e seu braço enlaçou minha cintura. —Ela chamou você para ir lá em casa. Topa?
—E você?
—Eu o que?
—Quer que eu vá na sua casa?
—É sempre bem vinda. Assim como no meu coração. - Ele segurou minha mão colocando-a em seu peito.
Ficamos ainda deitados um sentindo a presença do outro. Até escutarmos barulho do lado de fora.
Ele se vestiu e eu fui fazer café da manhã. Na verdade minha mãe já havia feito. Eu apenas preparei algo mais para o meu namorado.
—Bom dia. - Luan chegou cumpprimentando eu e minha mãe.
—Bom dia genro querido. - Minha mãe sorriu.
Luan sorriu fechado e se sentou no banco da bancada.
Servi ele e a mim. Comemos rapidamente, hoje eu tinha que ir a uma consulta.
Luan
—Eu tenho que ir, vai ficar aí? - Pietra perguntou, franzi o cenho não sabendo do que se tratava.
—Eu já vou também.
—Ok.
Ela subiu me deixando sozinho com a mãe dela. Ela não demorou muito e ela se despediu da sua mãe enquanto eu já ia pra garagem.
—Vai aonde? - Perguntei assim que ela entrou no carro.
—Numa consulta.
—Médico? Está doente?
—Consulta de rotina. - Ela deu de ombro. Ajeitou-se e enfim ligou o carro.
—Qual especialista?
—Ginecologista. - Ela resmungou.
—Entendi. - Sorri grande mas me contendo. —Posso ir com você?
—Vou apenas fazer alguns exames. Nada demais.
—Quero tirar algumas dúvidas.
—Seu médico é urologista. - Ela deu risada.
—Tirar dúvidas sobre você. - Ela foi cessando me olhando de canto de olho.
—Qual dúvida você quer tirar?
—Se vamos poder ser pais, se eu podemos fazer um filho agora.
—Agora?
—É, eu quero ser pai antes dos trinta, não quero ser tão velho quando nossos filhos forem pra faculdade.
—Para menino. Vamos ser pais, dá um tempinho para mim. Tá?
—Por que?
—Eu não posso parar de trabalhar agora. Preciso de dinheiro, mal consigo me sustentar.
—Ah para Pietra, eu quero, eu posso sustentar você e nossos filhos.
—Espera um pouco tá? Deixa minha mãe melhorar, aí a gente planeja. Mas até lá vamos deixar esse assunto quietinho.
Ela pediu com jeitinho. Sorri animado, se até o fim do ano não acontecer de um próximo passo, eu vou insistir até ter um filho nosso.
Deveria
ResponderExcluirJá podem ter um filho um não dois de uma vez só continua
ResponderExcluirJá podem ter um time de futebol, obrigada de nada.
ResponderExcluirE Luan tem que pedir ela em casamento logo e arrumar uma nova casa pra eles morarem e deixar a mãe da Pietra sozinha, ela tá bem já hahahahha brinks
Ai... Luan e Pietra, só amando mesmo...
ResponderExcluirfilho logo! mas eu queria mais certeza neles... ta meio estranho.
Graças a Deus voltou o clima deles ❤️❤️
ResponderExcluirPosta maissss
Ta na hora do Luan pedir a Pie em casamento. Espero que não tenha mair brigas.
ResponderExcluirJá quero um filho hahahaha. P.S: Brenna Dias
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