Luan
—O que? - Ela virou o rosto me encarando.
—Esse cara te chamou de Pipi, não ouviu? - Perguntei impaciente, escorreguei até a ponta da cama peguei minha cueca e a camisa, vestindo-as.
—Ele é o enfermeiro do hospital que minha mãe estar.
—E eles tem intimidade assim para chamar com apelidinhos? Virei-me para ela que olhava perdida pelo quarto, sabia que ela me escondia algo.
—Ele é o meu ex namorado. - Ela abaixou a cabeça, se escondendo mais e mais.
—Qual? O Yan?
—Não. O Caio.
—Aquele babaca do colégio? Como se viram de novo?
—Ele é o enfermeiro do hospital, já te disse. - Ela puxou o lençol do chão quando me viu se aproximando.
—E por que ele tem seu número?
—Porque ele disse que ia me ligar se acontecesse alguma coisa. E aconteceu.
Eu respirei bem fundo, encarando o teto. Estava nervoso, qualquer frase falada da boca para fora seria lembrada para sempre. Eu estava com ciúmes de um babaca que estragou a vida da minha namorada.
—Me dá esse telefone. - Estiquei o braço abrindo minha mão para que ela me desse o celular.
—O que? Pra que?
—Pietra, me dá esse celular. - Falei controlando minha raiva.
—Você não vai falar com ele, não vai mandar ele parar de me mandar mensagem. Não por agora.
—Eu quero mandar esse filho da puta se afastar de você. - Avancei tentando pegar seu celular. Mas ela me empurrou se jogando na cama.
—Para. Para com isso. - Ela gritou me empurrando com ponta pés. —Se você acha que eu estou dando confiança para ele, você tá muito enganado. Eu só passei meu número por conta da minha mãe. Não estraga minha comunicação com alguém do hospital.
Me recompus ouvindo o que ela dizia.
—Transfere ela para outro hospital, eu quero você longe desse babaca.
—Tá se ouvindo? Você que está sendo um grande babaca. Não confia em mim? Não vou te dar esse gostinho de mandar em mim. Não tenho nada com ele e nunca vou ter. Eu sou totalmente fiel a você e não tem motivos para sentir tanto ciúmes.
—Eu quase perdi você… não quero perder de novo. Eu não vou aguentar mais uma vez.
—Eu sei. Vem cá. - Ela se enrolou mais no lençol e me chamou para cama. —Eu devia ter avisado para você que eu tinha me encontrado com ele no hospital. Me desculpa, ele me chamava desse apelido, na verdade todos na escola me chamavam de Pipi, nunca gostei desse apelido. - Ela falou o apelido com um certo desgosto. —A gente estava num clima tão bom… - Ela me olhou e suspirou.
—Não tem mais clima. Meu pau broxou com esse apelido ridículo.
Ela deu risada.
—Se quiser eu posso te animar… - Ela falou sugestiva.
—Sério, não tô afim. Quero dormir.
Fui para o meu lugar e ela se deitou mas encostando em mim, abraçando meu corpo, seu corpo nu me deixava desconcentrado para dormir. Eu só pensava na transa que aconteceu a poucos minutos.
—Você tem mais força que eu imaginava, achei que conseguiria pegar o celular de mim. Em outros momentos você não usa essas forças comigo. - Sua voz baixa e sexy me atiçou. Nunca usei força brutal com ela na hora do sexo, ela sempre fez o que eu queria e eu conseguia as coisas no momento que era dela também.
—Você gosta de sexo brutal? - Perguntei surpreso.
—Gosto de um pouco de força, a gente nunca falou do que gosta. - Ela riu.
—Eu gosto de anal.
—Sonha! - Ela me olhou séria.
—Você gosta de sexo selvagem, por que não gosta de sexo anal?
—Simplesmente porque eu não suporto a dor.
—E alguma vez tentou?
—Não. - Deu de ombro. —Nunca deixei!
—Então pronto, a gente tenta.
—Você é muito grande, isso vai doer!
—Você confia em mim?
—Você não confia. - Deu de ombro. —Então não confio.
—É sério Pietra, eu sei que você confia em mim. Se não, não ia me propor sexo selvagem.
—Precisa de ter confiança? - Ela me olhou risonha.
—Precisa. Por isso que eu nunca usei força com nenhuma mulher. Se ela não pede eu não dou! - A respiração da Pietra acelerou, vi que ela ficou mexida.
—Vamos tentar agora? - Ela se esfregou em mim e eu dei risada. Ela estava sentindo que meu pau estava duro outra vez mas estava puto ainda por ela ter dado o número do celular dela e esse era o castigo dela. Sem gozar. Embora esse fosse o meu castigo também.
—Hoje não, amanhã quem sabe. - Me afastei um pouco dela e ela bufou inconformada.
—Você tá se auto castigando. - Ela disse debochada.
—Você me castigou por quase dois meses, um dia ou menos dias não vai me matar.
Ela bufou outra vez, bem irritadinha. Ela se enrolou no edredom junto comigo e assim dormimos.
Acordei com o celular da Pietra tocando, peguei-o e era um número desconhecido, logo atendi.
—Pipi?
—É o namorado dela, quem fala?
—Na.namorado?
—Na verdade noivo, quase casados. Mas moramos juntos. Algum problema? - Eu sabia que era o babaca do Caio.
—Não, nenhum. A Pietra não me falou que está namorando…
—Somos bem reservados, mas acho que ela estava num momento ruim quando você chegou nela, não acha?
—É… - Gaguejou algumas vezes mas percebendo que concordava comigo. —Eu tenho que desligar, tenho pacientes me esperando.
Desliguei na cara dele e encarei minha namorada dormindo.
Como essa mulher pode ser tão perfeita? Como eu pude me apaixonar intensamente por ela? Justamente por ela? O que eu vi nela que eu não vi em nenhuma outra?
Ela se mexeu e eu me deitei fingindo estar dormindo. Abracei seu corpo, grudando o meu com o dela.
—Bom dia! - Sussurrei no ouvido dela, ela relaxou o corpo nos meus braços, colocando a cabeça na curva do meu pescoço.
—Bom dia, senhor animadinho. Acordou cedo. - Ela deu risada com a frase de duplo sentido. Eu acordei excitado, na verdade não sosseguei desde ontem.
—Privilégio meu acordar com uma morena gostosa dessas. - Apertei sua cintura contra a minha ereção, ela gemeu tão baixinho mas foi o suficiente para eu ouvir.
—Você que tá perdendo oportunidade de ficar com ela.
—Não me provoca, Moreninha. Você não sabe do que sou capaz! - Ela deu risada, virou-se e me beijou, beijo lento e provocante. Aproveitei para cobrir ela de carinho.
—Tenho que ligar pro meu pai, avisar para ele que minha mãe vai para casa hoje.
—Ela vai ficar sozinha?
—Não sei. Melhor a gente conversar sobre isso depois. Vou tomar banho. - Ela avisou tirando os meus braços que estavam em volta dela, correu pro banheiro toda nua me fazendo rir.
Peguei meu celular e fui respondendo algumas pessoas, minha irmã falou que minha mãe estava bem chateada por eu ter saído da forma que eu saí da chácara. Eu ia me desculpar quando visse ela, mas não estava arrependido de ter vindo.
Estava entediado e então fui tomar banho, ou melhor, provocar Pietra.
Entrei no banheiro e no box já nú.
—Luan! - Ela reclamou.
—Que foi? - Perguntei inocente ligando o registro no chuveiro.
—O que você tá fazendo?
—Tomando banho. - Falei como se fosse óbvio, peguei o sabonete e fui me ensaboando, dando uma atenção maior no meu pênis, apenas para provocar. E deu certo, ela ficou bem excitada mas não fez nada que quisesse. Ignorei ela e continuei meu banho, ela saiu primeiro e eu terminei logo depois dela. Enrolei a toalha na cintura e fui para o quarto. Peguei uma muda de roupa na gaveta que Pietra separou para mim e me vesti. Pietra já penteava os cabelos. Eu preferi secar, detesto cabelo molhado, aprendi a viver com o cabelo seco a base de pomada e spray. Então fiz todo o processo, secagem, escova, pomada e finalizando com spray.
Descemos depois de prontos. Ajudei Pietra fazer café da manhã e então comemos. Ela ligou logo depois para o pai, explicou a situação e então fomos para o hospital que sua mãe estava.
E esses dois hein? Brigam mas jamais se desgrudam hahahaha
Q lindos. Qnd eu acho q vai
ResponderExcluirBingo. Ele provoca
luan idiota só provocando amo esse casal!!
ResponderExcluirAmo ver Luan com ciúmes da Pietra sério ☺️☺️ Agora esses dois poderiam fazer uma super viagem e quem sabe rolar uma surpresa bem surpresa né dona Rayane?! Hahahha
ResponderExcluirQue coisa Luan se segurando
ResponderExcluirAmor louco kkk transa, brigam e se amam de novo! Bom que Luan já avisou o carinha que ela tem alguém! Se fodeu Caio kkk
ResponderExcluirEsses dois são uma graça. Brigam, se provocam e tudo vai acabar na cama. Pra que melhor, não é mesmo??
ResponderExcluirP.S: Brenna Dias