Pietra
—Caio? - Dei dois passos para trás encarando ele. —Não te reconheci. - Balancei a cabeça ainda encarando-o. Ele estava ainda mais bonito. Droga! Eu tenho um namorado. Que não me traiu como ele fez. —Eu tenho que ir. - Ajeitei a bolsa no meu ombro me assegurando que minhas pernas não iam fraquejar.
—Espera. - Ele segurou no meu braço. —A gente pode conversar? Aqui tem uma lanchonete muito boa. - Seu olhar de insistência me fizeram abaixar a guarda.
—Tudo bem. - Suspirei.
Andamos lado a lado, ele falando como conseguiu virar enfermeiro e eu ouvindo.
—Vai tomar o que? - Ele questionou quando paramos em frente ao balcão.
—Um café forte apenas. - Pedi. Ele pediu um suco de manga e a garçonete foi buscar os nossos pedidos.
—Tá mais bonita. - Ele sorriu virando para mim.
—É o que o tempo não faz né. - Sorri forçado.
—Pois é. Mas para você parece que o tempo foi melhor ainda. - Ele sorriu. —Mas o que faz aqui? - Ele ficou sério.
—Minha mãe. Ela está aqui.
—Dona Verônica? O que aconteceu?
—É complicado, Caio. Ainda não tô acreditando o que aconteceu e não tô pronta pra me abrir com ninguém.
—Entendo, eu te conheço como ninguém. Você sempre se fecha quando acontece alguma coisa. - Ele sorria como se isso fosse algo bom.
—Pois é. - Sorri mas estava incomodada com ele. Eu esperava nunca mais encontrá-lo mas parece que as coisas não andam como eu planejo.
—E seu pai?
—Ele deve está me esperando na entrada do hospital. - Falei pensativa. Nesse momento a garçonete entregou nossos pedidos e saiu. Adoçei meu café e ele fez o mesmo com o suco dele.
—Não vou te segurar por muito tempo.
Ele falou e bebeu um belo gole do suco dele. Fiz o mesmo com o meu café mas tomando cuidado para não me queimar.
—Ainda mora aqui em São Paulo? - Ele perguntou.
—Me mudei para alphaville.
—Sério? Que massa.
—E você? - Perguntei por educação.
—Continuo no mesmo lugar mesmo. - Ele sorriu pequeno.
—Entendo. - Murmurei.
—Está morando com seus pais ainda?
—Agora estou morando sozinha, precisava da minha liberdade. - Sorri de lado sentindo meu celular virar na bolsa, peguei o aparelho e vi a foto do Luan estampada na minha tela.
—Espera um minutinho. - Pedi ao Caio, me levantei e fui até o banheiro. Atendi a chamada. —Oi?
—Oi. Pie? Tá tudo bem aí?
—Tá sim. - Suspirei.
—Tem certeza?
—Tenho.
—E a sua mãe?
—Ela tá no hospital. Eu posso te ligar quando chegar em casa? - Me olhei no espelho me vendo com olheiras enormes.
—Claro que pode meu amor. Eu queria estar aí. Mas minha mãe tá pegando no meu pé.
—Tudo bem meu amor. Fica tranquilo aí, você ainda tem que ficar descansando. Minha mãe tá bem. gente conversa melhor quando eu chegar em casa tá?
—Me liga assim que chegar viu? Te amo.
—Te amo.
Encerrei a ligação ainda me encarando no espelho e finalmente dai do banheiro e foi até o Caio.
—Eu tenho que ir. Meu pai me ligou. - Menti.
—Tá legal. Me passa seu número? A gente pode manter contato. Te dou notícias da sua mãe…
Suspirei, eu não queria o contato dele mas queria saber da minha mãe. Passei-lhe o meu número e me despedi dele rapidamente, estava sem jeito diante dele.
Ele estava muito diferente do que era antes, estava mais bonito. Mas não ia voltar a ver ele. Assim espero.
—Está tão calada… - Meu pai falou depois de um bom tempo no carro, seguindo para a minha casa.
—Estou cansada só.
—Luan está preocupado com você.
—Ele me ligou. - levantei minha mão que estava segurando o celular.
—Entendi.
—O senhor vai visitar minha mãe amanhã?
—Vou.
—Eu também vou. - Falei pensativa. Tinha que ir para a minha antiga casa buscar as roupas da minha mãe.
—Você vai ficar bem sozinha? Quer que eu fique? - Ele estacionou o carro em frente a minha casa.
—Vou ficar bem sim. Obrigada. - Beijei seu rosto e destravei a porta saindo do carro.
—Me liga se precisar de alguma coisa.
Assenti e dei as costas entrando no meu portão, ainda dei uma olhada nele e então entrei para a minha casa.
Passei a chave na minha porta e deixei minhas coisas em na sala. Sentei-me no sofá e disquei o número do meu namorado, ele atendeu quase no mesmo momento em que eu liguei.
—Chegou?
—Cheguei sim.
Tirei os meus sapatos, os deixando em qualquer canto da sala.
—Que bom. E aí o que aconteceu?
Peguei meu carregador na bolsa e então fui até a cozinha ouvindo as palavras de Luan.
—Ela tentou se jogar na frente de um carro, Luan. - Coloquei a mão na boca para ele não ouvir meu soluço.
—Meu Deus! E ela?
Peguei uma garrafa de vinho e uma taça. Subi explicando como estava o caso dela.
—Ela acha que eu sou a Victória. - suspirei.
—Ela tá machucada?
—O carro freou antes de bater nela. Ela teve apenas alguns arranhões no braço, onde ela se jogou no chão.
Fui me despindo com o telefone no viva voz.
—E agora?
—Eu não sei o que vai ser feito. Amanhã vão conversar com ela, um psicólogo.
Peguei o vinho, abrindo-o, coloquei o líquido na taça e fui para o banheiro com a garrafa, a taça cheia e o celular na mão.
—Sei como é.
—Meu pai tá arrasado, ele gosta dela ainda mas não quer se envolver mais.
Contei, abri o registro da banheira, deixando enchendo. Peguei os sais e despejei um pouco.
—Imagino. Tá fazendo o que aí?
—Enchendo a banheira para tomar um banho, me espera uns minutinhos? - Ele deu risada.
—Espero.
Coloquei rapidamente o celular na bancada e fui para o chuveiro, me lavei por completo, apenas deixando os meus cabelos secos.
Bebi o primeiro gole do meu vinho e fui falar com o Luan.
—Pronto, voltei, vou entrar na banheira agora. - Suspirei mais calma.
Entrei na banheira tomando cuidado para não molhar o celular deixei-o ao lado da taça e da garrafa de vinho.
—O que está fazendo aí? - Indaguei.
—To deitado já. E você tá relaxada já?
—Um pouco. Estou bebendo aquele vinho que você queria beber. - Comentei sorrindo sabendo que ele ia odiar.
—Ah para Pietra. Eu queria o vinho.
—Tá uma delícia. - Ri. Peguei a taça e tomei mais alguns goles.
—Vai ter volta, Pietra.
—E a pesca, como foi? - Mudei de assunto.
—Peguei um peixão. Comi um pedaço de pizza.
—Pizza de peixe? Eca.
—Você ia gostar.
—Ainda bem que eu vim embora. - ri.
—Você não vai voltar?
—Eu tenho que retomar a agenda da Daiane, tenho que ver o que vai acontecer com a minha mãe. É tanta responsabilidade. - Respirei fundo.
—Muita calma moreninha. Você precisa de um tempo.
—Eu fiquei aí por um mês e meio, já são minhas férias. Acabei com elas para ficar com você.
Ele ficou em silêncio por um tempo.
—Me desculpa, não queria ser alguém ser essa pessoa que precisa de você por 24 horas por dia.
—Eu não tô lamentando ter gasto minhas férias com você, eu só estou falando que agora eu não posso continuar parada.
—Eu sei… eu também não quero ficar parado mas tô sendo obrigado a ficar aqui.
—Você está de repouso. Não está de férias. - Sorri ouvindo a risada dele.
—Tá mais relaxada agora?
—To. Ficaria melhor se eu tivesse uma massagem sua agora.
—Ah com certeza. - Ele deu risada.
—Eu queria uma massagem sua mas tinha que ser daquelas que você faz com a boca.
—Luan? - Falei indignada.
—Que foi? Não tem ninguém escutando não. Tô sozinho aqui você também tá sozinha aí. Qual o problema?
—Nenhum mas…
—Então, moreninha. Deixa eu te relaxar. - Sua voz era doce e calma.
Estiquei meu corpo na banheira, respirando calmamente.
—Ah não vai rolar isso! - Resmunguei percebendo que não ia rolar sexo por telefone.
—Que foi?
—Ah sei lá. Não sei o que dizer. - Encolhi o ombro mesmo ele não vendo. —A Água tá ficando gelada. Eu vou sair.
—Tá bom minha linda.
Ele não pareceu chateado. Sai da banheira tirando a água de lá. Me enrolei no roupão e terminei de beber a minha taça, enchi mais uma vez e fui bebendo pro quarto.
Ainda conversei com o meu namorado por um bom tempo até o sono me vencer e eu dormir falando no telefone.
Luan
Sabe quando a gente percebe que ama outro alguém? É quando você se desdobra para ir onde ela estar. É afrontar seus pais e dizer que o amor da sua vida precisa de você, tanto quanto eu preciso dela.
Marquinhos veio comigo, ele me deu total apoio quando eu decidi vir para São Paulo.
Em duas horas e meia eu cheguei em São Paulo, estava fazendo um frio enorme. A sorte a minha é que vim prevenido.
—Táxi? - Marquinhos questionou.
—Melhor um uber né?
—Pode ser. - deu de ombro.
Peguei o celular e pedi o carro, em poucos minutos ele chegou e eu entrei, não vim com malas, apenas com o celular e a carteira. paguei a corrida, até a casa do Marquinhos e expliquei como chegar a casa da Pietra. Agradeci e ainda dei mais um dinheiro para ele.
Com a chave que eu já tinha dela, entrei. As coisas dela estava na sala, tudo jogado.
Tirei os sapatos e deixei por lá mesmo. Subi rapidamente e entrei no quarto dela.
As luzes apagada, o ar gelado e ela dormindo profundamente.
Tirei a jaqueta e a calça, ficando de camisa e cueca. Levantei o edredom e entrei por baixo do mesmo.
Pietra se mexeu no instante que eu me deitei.
Pietra se mexeu no instante que eu me deitei.
—O que? Luan? - Ela perguntou sonolenta.
—Sou eu, moreninha. - Passei a mão pelo seus cabelos. E ela se aconchegou mais nos meu peito.
—Por que você veio? - Ela nem abria os olhos mas estava falando comigo e eu sorri feito bobo.
—Porque eu estava com saudade. Não sei viver sem você.
Ela deu risada, abriu os olhos e me encarou.
—Tá com as mãos geladas. - Ela reclamou por eu estar com as mãos em sua cintura.
—Logo esquenta. - Apertei ela.
—Eu não esperava você mesmo, sabia? Você devia ter me avisado, eu ia te esperar.
—Esperar mais linda como está agora? Duvido. - Ela riu fechando os olhos e escondendo o rosto no meu peito.
—Não tem nada de linda aqui. Tô cheia de olheiras, com bafinho e com a cara amassada.
—E pelada. - Desci minha mão até sua bunda desnuda.
—Para. - Ela me empurrou de leve.
—Gostosa. - Beijei seus lábios, o beijo tomou intensidade, o clima foi esquentando. Minha mão passeava pelo seu corpo quente e macio. Desci meu rosto beijando seu pescoço e ombro, ela se arrepiava mais à medida que eu descia até seus seios. Passei a língua por um bico lentamente, apertando o outro lentamente.
Os gemidos dela ecoava pelo quarto, o edredom já se encontrava no chão, eu fazia ela gemer loucamente e gostava disso. Dei devida atenção para os dois seios e desci para o caminho da felicidade, ela gostava disso.
Coloquei sua perna direita no meu ombro e a esquerda também. Fiquei bem próximo a sua intimidade mas sem tocá-la, passei o nariz pela virilha e mordi sua coxa esquerda, ela arfou e gemeu ao mesmo tempo que falava meu nome.
Sem aviso, passei a língua em seu clitóris, ela estava molhada, suguei lentamente e ela gemeu mais uma vez, ela apertou minha nuca contra sua boceta e gemeu alto.
—Continua, por favor! - Ela gritava loucamente.
Atendi seu pedido e chupei sua boceta, seus gemidos me deixavam excitado, seu rebolado me deixava louco e sua voz me implorando por mais me deixava a ponto de fazer uma loucura.
—Luan! - Ela mais uma vez gemeu. —Eu vou gozar! - Ela avisou e eu intensifiquei os movimentos. Ela rebolava freneticamente na minha boca e assim se derramou, me fazendo provar do seu gosto delicioso.
—Vem cá, gostosa! - Puxei ela para mim, apertei seu corpo no meu e percebi que ainda estava com a blusa e a cueca.
Levantei-me e tirei a blusa e a cueca. Segurei suas pernas, as deixando distante uma da outra, passando por cima do meu quadril.
Posicionei meu pênis na entrada da sua boceta, ela me olhava atenta, com aquela carinha suada. Pincelei a ponta do meu pau em seu clitóris recém chupado por mim e desci até sua entrada, ela gemeu fechando os olhos e sorri travesso por ainda não ter penetrado nela.
—Luan! - Ela falou dengosa. Beijei seu queixo e mordi seu pescoço, ela riu ao tentar empurrar-me com os pés e eu consegui me equilibrar.
—Safada.
—Me fode logo! - ela segurou meus ombros. Gostei do que ouvi e lentamente fui preenchendo seu pequeno espaço. Quente, apertada e molhada para mim, só para mim.
Ela gemeu assim que minha bolas se chocaram contra sua pele, sai mais uma vez e tornei a enfiar, ela gemeu manhosa. As estocadas que eu dava ia aumentando conforme ela me pedia, sentia seu corpo implorar por mim.
O clima estava tão quente, que nem mesmo o ar condicionado dava jeito em nós dois.
Minhas costas pediram arrego por conta da posição que eu estava, então fui trazendo seu corpo para cima do meu. Ficando de joelhos e ela fazendo a maioria dos movimentos com ajuda das minhas mãos. Ela quicava no meu pau, rebolando loucamente, vez ou outra eu tinha que diminuir os movimentos dela ou então gozaria mais rápido que eu queria.
Um barulho fez ela parar.
—Que foi? - Questionei.
—Tem algo tocando.
—O que?
—Acho que é meu celular. - Ela fez menção de sair mas estávamos quase lá.
—Depois atende. Vamos continuar aqui.
—Não, pode ser do hospital.
Ela saiu de cima de mim, eu não ia obrigar ela a transar comigo.
“Pipi, aqui é o Caio. Sua mãe vai ter alta amanhã, acho que você já está dormindo mas quando acordar pode vir pro hospital”
—Ai que bom! - Pietra comemorou. Me sentei franzindo a testa.
—Quem é Pipi?
Meninas, vocês tem que comentar, muito das vezes eu não posto por falta de comentários.
Esse Caio já pode sumir. Luan não vai gostar nada, já estou vendo a treta. Tinha que interromper o momento do casal
ResponderExcluirkkkkkkkkkkk. Nesse exato momento o Luan broxou. Não tem órgão reprodutor que fique de pé.
ResponderExcluirEita peste
ResponderExcluirBem na hora, que broxante, e ainda deixou o Luan com a interrogativa de quem é esse cara com tanta intimidade ....
Estraga prazer esse cara. No meio da transa. Isso não vai ser legal, da. Ainda bem que Luan voltou. Aí vai com ela no hospital. Espero que eles não briguem.
ResponderExcluirP.S: Brenna Dias