20/04/2017

Capítulo 58

Pietra

—Não vejo a hora de chegar em casa! - Yan apertou minha coxa, eu preferi ficar em silêncio.
Chegamos no andar do apartamento e entramos para o mesmo.
Yan foi direto para cozinha e gritou de lá.
—Gatinha, cadê o chantilly?
—Acabou, eu usei todo nos cupcakes. Pra que você quer?
—Eu ia usar com você. - Ele me pegou de surpresa beijando meu pescoço e ombro. —Hm está usando o conjuntinho que eu adorei.
Ele apertou minha cintura e me deu uma juntada um pouco brusca, começou uma dorzinha no canto esquerdo da barriga, fechei os olhos tentando ignorar a dor, gemi em frustração.
—Vamos pro quarto.
Ele foi me guiando. Em segundos estávamos no quarto. Sentei-me na cama e ele veio pra cima de mim, abrindo o vestido e tirando o mesmo do meu corpo. Eu tentava diminuir o ritmo que ele determinava mas ele estava eufórico demais.
—Yan, espera. - Ele se afastou tirando a calça e a camisa, a cueca já se encontrava com um volume grande, eu perdi toda a vontade e o tesão por ele. Ele veio de novo pra cima de mim e dessa vez com mais chamas.
—Yan…
—Isso, fala meu nome. Eu adoro quando você fala meu nome ainda mais gemendo. -  Ele pressionou sua ereção na minha dor e eu gemi, com dor.
—Yan assim não. - Empurrei ele. Mas ele se mexeu aliviando minha dor por pouco tempo. Ele voltou me beijando tirando meu fôlego, ele abriu meu sutiã e tirou do meu corpo. Lambeu meu bico e literalmente arrancou a minha calcinha do meu corpo. Ele estava feroz e isso era o que eu menos queria naquele momento de dor.
Ele tirou a cueca e logo me penetrou. A dor que era suportável, agora estava ainda pior, gritei já sentindo as lágrimas descendo no meu rosto, a dor era insuportavelmente aguda bem dentro onde ele penetrou.
—Yan, sai. SAI! - Gritei empurrando dele.
Ele arregalou os olhos.
—Pietra? Pietra, você tá bem?
Ele voltou se aproximar. Neguei soluçando.
—Eu quero que você vá embora, sai daqui! - Gritei.
—Pietra…
Eu neguei, fiquei por muito tempo naquela posição fetal, a dor diminuía tão pouco. Acordei com os raios forte do sol, levantei cambaleando, senti minha barriga dolorida, respirei nervosamente e fui para o banheiro, meu banho foi rápido, encontrei vestígio de sangue na minha coxa, essa dor vem do sangue que vem saindo de mim e isso não é normal, não mesmo.
Sai de roupão indo para o meu quarto, estava silencioso o apartamento e então me tranquei no meu quarto. Me vesti e peguei o aparelho que conseguia escutar o coração do meu bebê. Me sentei na cama com as costas na cabeceira, liguei o aparelho e coloquei na parte de baixo da barriga onde a minha doutora colocou para ouvir pela primeira vez, e então escutei o barulho que eu tanto quis ouvir, era tão rápido.
—Meu bebê, você não pode dar esses sustos na mamãe não. Eu te amo muito e não posso mais viver sem você. Você é a única coisa boa que Deus me deu.
Levantei e fui a cozinha a fome do meu bebê falou mais alto. Yan não estava no apartamento. Encontrei num bilhete.

“Acho que é a hora de terminar isso que a gente nem começou, fui passar o resto do ano com minha mãe, volto quando esfriar a cabeça, desculpa por tudo que eu te fiz e por eu ter forçado um namoro que não ia acontecer. Yan.”

Me sentei colocando as mãos no rosto. Que angústia senhor. Eu não consigo deixar ninguém próximo a mim, sempre alguém se afasta. Sempre afasto alguém de mim, isso é injusto é injusto para as pessoas e para mim que eu me apego as pessoas e elas se afastam. Isso é demais para qualquer pessoa.

[...]


Desci com as malas para a portaria, Rober estava na porta e quando me viu correu até mim.
—Por que não avisou que estava trazendo as malas? Você tá grávida e não pode carregar peso!
—Tanto faz. - Dei de ombro.
Entrei na van e lá estava Luan, Marquinhos, Well, Helton e por fim no Rober que sentou-se do meu lado.
—Parabéns Pie. - Marquinhos pegou na minha mão e a beijou. —Vai ser uma mamãe muito babona.
—Ah obrigada. Isso eu estou sendo desde o primeiro momento. - Sorri de lado.
—Vou ser o padrinho né? Se você colocar o Luan como padrinho eu não vou ser mais amigo de vocês, só porque ele é rico! - Gargalhamos.
—Com certeza eu não vou ser. O pai da criança não pode ser o padrinho.
—O que? - Marquinhos arregalou os olhos. —Como assim boi? Vocês…
—Luan para de se iludir. Você quer assumir um filho que não é seu!
—Vamos esperar o bebê nascer, aí vamos pedir o teste de DNA.
—Se eu deixar você fazer né?
—Quem não deve não teme.
Bufei.

Luan

Estávamos na Bahia, hoje seria o réveillon aqui. Pietra parecia ainda mais inerte ao nosso mundo e bem mais abatida, ela usava um óculos escuro, cabelo amarrado no alto da cabeça, uma blusa fina que eu me segurei para não reclamar, seus seios quase saltavam da blusa coladinha que ela usava, a sorte foi o sutiã que ela usava ou então ela mostraria não só os seios e sim aquele piercing que eu tanto adorei depois de brincar com ela. Ah saudades dessa menina. Ela também usava um short curto, acho que ela veio para me fazer babar mais nela, quando ela andou na minha frente deu para secar seu traseiro, e que traseiro essa mulher tem. Nos pés ela estava com um salto, bonito.
Ela entrou no hotel junto com o Rober, eu atendi meia dúzia de pessoas na entrada.
Pietra já estava com os cartões do quarto, me entregou um, pro Rober, Helton e Cirilo.
Eu via a indisposição da Pietra, seu suor no rosto indicava que o calor que ela sentia ia mais além do nosso, ela entrou no elevador se apoiando no corrimão e começou a se abanar.
—Tá tudo bem, Pie? - Rober perguntou.
Eu me virei, ela ainda continuava se abanando mas agora lenta. Ela negou se rendendo.
Segurei ela na cintura, ela tirou a minha mão e colocou mais em cima.
—Temos que colocar ela deitada, ela não tá bem.
Rober foi vendo qual quarto era da gente.
—Esse é o seu e esse é o dela.
Ele foi apontando. Passei o meu cartão na minha porta e logo entramos, pietra já estava de olhos fechados e resmungava.
—Vou pegar água. - Rober disse me vendo deitar ela na cama. Tirei seus saltos e abri o short dela, subi a blusa e fui aumentar o ar condicionado. Rober deu água a ela e ela foi bebendo aos poucos.
—Ela melhorou? - Marquinhos perguntou entrando junto com o Well e mais atrás a Carol que já estava aqui no hotel.
—Tá melhorando, a cor dela estava pálida e agora está ganhando cor.
Me sentei ao lado dela, senti sua pele próximo ao pescoço, onde antes eu senti geladinha agora estava começando a aquecer. —Ela tá melhor, é melhor deixá-la descansando quando ela melhorar ela vai pro quarto dela.
Aos poucos eles foram indo para fora me deixando só com a Pietra. Troquei de roupa no banheiro colocando uma roupa mais fresca, voltei para o quarto, Pietra mexia na roupa, arrumando-a.
—Ei. Fica mais um pouco. Você tá fraca.
—Você disse que quando eu melhorasse eu poderia ir para o meu quarto.
Eu dei um sorriso fraco.
—Você ouviu né? Então fica mais um pouco, só mais um pouco.
—Eu preciso fazer minhas obrigações, não dá para ficar deitada.
—Vamos almoçar? Você precisa comer e meu bebê também.

E esse Luan preocupado, onde a gente compra? Hahaha 

5 comentários:

  1. Essas dores,esse sangramento,já tô ficando preocupada!

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  2. Tem que ver o que é isso. Gravidez dela deve ser de risco. Deve ter que ficar de repouso e ela não faz isso. Luan todo preocupado. Da até pena!

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