Luan
—Como é que é? - Cruzei os braços na altura do peito o estufando para afrontar a sua decisão.
—É isso que você escutou. Vocês vão casar e vão ficar no mínimo um ano juntos. E não se fala mais nisso.
—Um ano? Você deve ter bebido. - Falei me levantando.
—Olha o jeito que você fala comigo, moleque.
—Moleque no caramba, eu sou homem e tomo minhas decisões, acho que você se esqueceu disso.
—Você não sabe o que está falando. Eu estou falando com você de empresário para cliente, não quero o seu mal.
—Se você quer falar de trabalho, não vai ser aqui, você é meu pai antes mesmo de ser meu empresário. Então quando for tratar comigo sobre a minha carreira, você me avisa que marcaremos uma reunião no escritório. Porque da minha vida pessoal eu já sou maior de idade.
Eu dei as costas e quando passei pela porta, bati bem forte.
Eu já estava nervoso com tudo que vinha acontecendo e mais essa agora.
Desbloqueei meu celular e corri o dedo para o contato da Pietra, ela me salvaria.
—Alô?
Era a voz do filho da puta do Yan.
—Cadê a Pietra?
—Está tomando banho, quer deixar recado?
Eu desliguei furioso. Eu precisava me acalmar de algum jeito, ainda de olho nos meus contatos apareceu o nome do Douglas, pensei em ligar para perguntar a ele quando íamos conversar mas perdi a vontade.
Pietra
—Aonde eu vou dormir?
—Não se importa de dividir a mesma cama comigo né? Minha mãe acha que somos um casal. Se eu contar para ela que você veio aqui como amiga é capaz de trancar esse quarto e só abrir quando casássemos.
Revirei os olhos diante daquele desconforto.
—Eu vou tomar banho.
Avisei pegando minha roupa e uma toalha. Fiquei uns 20 de baixo da água, não queria ter vindo e ter enganado a mãe do Yan.
Me vesti e saí do banheiro, Yan estava deitado na cama, sem camisa.
Ele avisou também que ia tomar banho e eu fiquei sentada na cama. Peguei meu celular e abri minhas redes sociais. Conversei com a Érica e a Bruna sobre o chá de bebê daqui dois dias e já estava tudo planejado. Estava ansiosa para que tudo desse certo.
Yan logo saiu de toalha. Abriu algumas gavetas e pegou a roupa que ele usaria. Ele se vestiu ali mesmo e eu fingi não ver.
Ele se deitou do meu lado e me abraçou beijando meu ombro.
—Que foi?
—Nada.
Suspirei me aconchegando no seu abraço.
—Desculpa por isso tudo, fui lá conversar com a minha mãe o que tinha acontecido e ela veio me falar que meu pai sofreu um acidente de carro.
—Minha nossa. Ele tá bem?
—Tá sim. Ele só teve leves arranhões, quer ir comigo visitar ele?
—Ele também não vai achar que somos um casal né?
Fiz careta e ele riu.
—Não. Ele é mais de boa. Mas bem que poderíamos ser um casal. A gente é solteiro e carentes. E nem vem dizer que não tá carente porque eu sei que tá. - Ele beijou meu pescoço e bochecha.
—Estamos carentes e por isso não poderia acontecer nada.
—Você que acha isso. - Ele deu uma risada e roubou um selinho meu, seguido de um beijo lento e torturante. Eu deveria me entregar acabar com essa guerra interna. Ele me puxou mais para perto dele, acabando com a distância. A mão dele agarrou a minha coxa, erguendo ela até a sua cintura, agora eu sentia sua ereção na minha coxa e então eu fui cortando o beijo.
—Vamos devagar… Por favor. - Pedi ofegante. Ele concordou beijando meu pescoço e por fim ficamos só nos beijos e amassos. Naquela tarde eu acabei adormecendo, acordei horas depois com o celular tocando. Olhei quem era e vi que era o Luan.
—Alô?
—Pietra. - A voz dele saiu trêmula. Ele estava chorando?
—Oi?
—É você mesmo?
—Sou eu. O que você quer?
Me sentei. Percebendo que Yan já não se encontrava na cama.
—Eu preciso da sua ajuda. Meu pai enlouqueceu, você poderia vir falar com ele?
—Eu não estou em São Paulo.
—Aonde você está?
—No Rio.
Ele grunhiu alguma coisa.
—O que aconteceu?
Eu sussurrei com medo de parecer que eu estava me importando com ele.
—Ele quer que eu me case com a Victória. Ela me traiu. Eu não sei o que eu vou fazer.
—Mas isso é você tem que opinar.
—Eu disse isso a ele. Ele disse que minha carreira não estava sendo a mesma depois que a Victória falou da gravidez.
—Ai que merda! - Resmunguei.
—Uma merda mesmo. Eu não acredito que ele fez isso. Você sabia que ele estava planejando isso?
—Não. E mesmo se soubesse eu não ia deixar isso acontecer. - Meu coração falou por mim, droga.
—Gatinha? Acordou! Vamos sair? Dá um passeio...- Yan que não percebeu que eu estava ao telefone entrou falando e se deitando no meu colo.
—Vou desligar, bom passeio. Beijo.
A ligação se encerrou rápido, não tive tempo de nem me desculpar.
—Vamos?
—Vamos.
Eu não ia ficar naquele quarto o dia inteiro. Passeamos pelo shopping, comemos num restaurante italiano. Passamos por uma sorveteria e ficamos conversando sobre coisas bobas da vida, de coisas que já passamos. As histórias dele era muito mais interessante.
Acordamos era 11 horas da manhã. Tomamos um café e fomos na casa do pai dele, os pais dele eram separados. Conheci o pai dele, era igual ao Yan, muito brincalhão, conheci os dois irmãos mais novos do Yan, um tinha 15 e o outro 18, era de família as brincadeiras.
Almoçamos por lá, a mulher atual dele era um amor de pessoa. Me tratou muito bem e não forçou nada entre eu e o Yan.
Mais a noite fomos para casa da mãe de Yan, nos despedimos sem delongas, pegamos a nossas malas e fomos para o aeroporto estava louca para amanhã .
Babado Jesus
ResponderExcluirourran diacho. Nada a declarar
ResponderExcluirAí mds,seu Amarildo tá forçando
ResponderExcluirTa tenso. Espero que se resolvam logo com essa história da Pietra.😒
ResponderExcluirMulher, nojenta! Affs!