Pietra
Ficar apenas olhando Luan não dava muito certo, queria ficar agarrada a ele, queria ir pro apartamento dele e ficar pelada pela casa sem se importar quem fosse ver, na verdade só ele me veria e isso eu já havia me acostumado.
Comi alguns pedaços de carne como petisco, Amarildo ainda estava fazendo o churrasco do almoço e o cheiro estava delicioso.
A conversa com a Bruna havia voltado ao irmão, ela me contou que seu irmão estava com uma nova paixão, que nunca tinha visto Luan suspirar ao falar de uma mulher. Bruna estava bastante curiosa para saber quem era a amada do irmão. Me senti orgulhosa em saber que Luan estava conversando com a irmã sobre mim, mal sabendo que ela me contaria sua euforia de saber quem se tratava. Bruna perguntou se eu vi alguma moça na viagem, disse que não, pois era verdade, a única que esteve com ele tão próxima era eu, única dos sonhos dele, eu espero.
Com dos copos cheios de cerveja me fizeram procurar o banheiro, depois de esvaziar a bexiga arrumei a maquiagem e lavei as mãos, quando sai levei um susto, Luan estava diante de mim.
—Não achou que fosse vir aqui em casa e eu não aproveitasse dessa sua boquinha né. - Ele tinha esse jeito safado e eu adoro, sorri pervertida para ele.
—Achei que fosse ficar com os meninos.
—Nem morto, agora vamos ocupar essa nossa boquinha e parar de falar de macho!
Ele não esperou eu falar e me beijou me colocando sentada na pia, era disso que eu queria e precisava. Mas sem toda essas pessoas que poderiam nos pegar aqui mesmo.
—Está usando o que eu te pedi? - Ele perguntou se referindo a lingerie que ele me intimou a usar.
—Veja você mesmo! - Provoquei e ele me olhou como se não acreditasse.
—Pietra, você não me provoque. Eu te coloco de quatro e te faço gemer bem alto.
Eu sorri travessa, tenho certeza que ele não faria aquilo, não aqui.
—Não quer ver?
—Quero.
Usei um vestido de alcinha por isso mesmo, para facilitar todo o esquema. Deslizei as alças do meu ombro até os braços deixando o vestido cair com facilidade nos meus pés.
—Delicia demais.
Luan não se conteve e beijou meu pescoço me arrancando suspiros.
—Te quero todinha, todinha mesmo.
Deixei ele tirar a minha calcinha e ela foi para no bolso dele depois que ele cheirou a peça, tarado.
—Queria muito entrar em você e te deixar louca mas aqui não é muito seguro.
—Depois eu te recompenso.
Sugeri segurando seu rosto para mim.
—Hoje eu não vou poder dormir lá no apê, minha mãe tá reclamando eu não durmo mais em casa.
—Tudo bem. Faça tudo que dona Marizete mandar. - Sorri.
—Ela vai te amar mais ainda.
—Eu imagino, ela já me ama. Agora me passa a calcinha! - Eu tateei os seus bolsos.
—Não. Você vai ficar sem ela, agora é minha.
Luan não me deixou pegar e saiu do banheiro, me deixando quase nua. Me vesti com o vestido e saí me sentindo estranha, ficar sem calcinha e com um vestido solto não era legal.
—Querida. - Marizete falou ao me ver. —Luanzinho disse para mim que você faz ótimos cupcakes, é verdade?
—Ele tá exagerando dona Marizete, ele que é guloso e come de tudo.
—Mentira, mãe. A senhora sabe o quanto eu sou nojento com comida. Quando eu digo que algo é bom é porque é!
—Então querida, queria que fizesse alguns, não fiz nada de sobremesa e você é a minha única salvação.
Não tinha como dizer não com a minha sogra secreta, tão secreta que nem mesmo ela sabia.
Ensinei ela a fazer os bolinhos e como a recheá-los, Luan toda hora vinha para ver se estava pronto e roubar os que estavam prontos antes mesmo de confeitá-los por completo.
Érica também não ficou atrás de disse que meu afilhado estava pedindo pelos bolinhos. No final das contas fiz mais bolinhos do que eu imaginava.
No almoço nos sentamos todos em volta a mesa, por coincidência Luan ficou de frente para mim e me provocou o almoço inteiro passando o pé dele por entre as minhas coxas chegando a tocar com os dedos minha intimidade, quase caí da cadeira por isso mas me mantive firme.
Todos amaram o bolinho, menos o Luan que comeu demais e teve que ir pro banheiro às pressas. Marizete nos fez rir pois avisou tanto ao filho que não comesse muito pois ia passar mal, mas Luan foi teimoso e comeu mais do que aguentava e agora estava passando mal.
Fui embora algumas horas depois preocupada com o meu menino, não o vi mais, mas sabia que estava sob cuidados de sua mãe.
Aproveitei que ainda dava tempo de ir a academia e me troquei rapidamente, eu precisava diminuir meus quilos que ganhei esses dias, eu tinha uma consulta marcada com a minha nutricionista no dia seguinte.
Fábio também reparou nos quilos que eu ganhei e me fez suar bastante, quando voltei para casa havia algumas mensagens da Érica me chamando para ir numa boate, questionei se ela estava louca, ela estava grávida e não era ambiente para ela. Ela reclamou que queria tomar uma vitamina de mamão que só na tal boate fazia, nem mesmo ela sabia fazer. Ela disse também que Dudu só iria se o Luan fosse também (Eu disse que era impossível, já que se trata do Luan que estava com dores de barriga por conta dos bolinhos.) Mas tentei.
Como Luan aceitou, eu fui me arrumar, tomei banho e quando estava de toalha a minha mãe apareceu no meu quarto.
—Vai sair?
—Vou.
Nem perdi meu tempo de olhar para ela, já imaginava a cara de mal humor.
—Você não para mais em casa, já percebeu?
—Papai também não quer também saber de ficar em casa, já percebeu também? - Falei irônica.
—Seu pai é um irresponsável.
—E eu tenho a minha vida, vou continuar curtindo como eu quero.
—O que você pensa que é? Acha que se manda só porque trabalha e tem mais de 18 anos?
—É sim. Eu me mando, algum problema?
—Você mora debaixo do meu teto e eu mereço respeito.
—E eu lhe respeito, só que me colocar de castigo como uma garotinha de 13 anos não vai adiantar nada, eu vou sair.
—Você é muito mal educada, garota. Já percebeu que ninguém te suporta.
—Tenho o suficiente de pessoas que me suportam, infelizmente não preciso da senhora.
—E o que faz morando na minha casa?
—Pode ficar tranquila, eu vou me mudar em breve.
Peguei minha roupa e entrei no banheiro batendo a porta com força, algumas lágrimas insistiram em fugir dos meus olhos me fraquejando. Era difícil ver minha mãe te tratando mal e pouco se importando com os meus sentimentos.
A minha maquiagem camuflou toda as lágrimas de desgosto, quando sai do quarto minha mãe já não estava mais lá. Coloquei meu salto, os acessórios e perfume. Mandei mensagem para Bruna e ela avisou que já estava chegando. Desci rapidinho e sai para o portão. Uns cinco minutos depois avistei o carro do Luan, entrei no banco de trás, e cumprimentei os dois.
Doreiiiiii. Luan putao
ResponderExcluirRoubando a calcinha alheia,vale nada
ResponderExcluirEitaa Luan rsrsrs, não tô gostando nada dessa história de camisinhas escondidas hahahaha
ResponderExcluirEla tem q sair logo estranho a mãe ser assim
ResponderExcluirÉ melhor ela sair logo de casa e mostrar pra essa mãe que ela pode ser feliz longe dela. E o Luan podia contar pra Bruna quem é a dona do coração dele né? sz
ResponderExcluirEla tem que sair logo de casa e mostra pra essa nojenta da mãe dela que vive muito bem sem ela. E ainda vou ver essa velha chata indo mimar a Pie ..
ResponderExcluirAmeeei, ela tem que sair de casa logo ..
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