14/02/2017

Capítulo 37


Luan




As duas semanas passaram incrivelmente rápido, ainda mais com a Pietra do meu lado, o trabalho foi altamente produtivo. Sem nenhum problema aparentemente.
—Você vai pro nosso apartamento? - Perguntei logo que nos acomodamos nos nossos lugares na van.
—Tenho que ir em casa primeiro, pegar algumas roupas limpas…
—Usa essas mesmo. Lá tem máquina de lavar…
—Mas essas roupas é para trabalho e para show, eu não vou usar nenhuma dessas. - Deu de ombro.
—Tudo bem. Eu vou na casa dos meus pais, passo o dia lá e te encontro de noite, pode ser?
—Pode sim. - Ganhei um beijo e ficamos curtindo os últimos minutos que poderíamos. Deixei ela em casa e fiquei com o coração partido de não poder ficar mais tempo com ela.
Minha mãe me recebeu em casa com a maior cara de quem ia me matar, meu pai não estava atrás também, Bruna apareceu e eu achei que fosse me salvar mas me olhou com um olhar severo de quem fosse me matar a qualquer momento. Eu fingi não ver aqueles olhares mas estava morrendo de medo.
Consegui amolecer dona Marizete, ela me fez prometer nunca mais fazer aquilo outra vez nem mesmo se eu estivesse atolado de coisas a se fazer sobre o trabalho, ela ainda não se acostumava com a ideia de ter um filho viajando pelo mundo atrás de mais sonhos.
Bruna acabou também se juntando a nós, ficamos vendo filme depois do almoço, meu pai lutou mais, porém deixou o orgulho de lado e me abraçou dizendo que sentia a minha falta e que não aguentou ouvir as reclamações de dona Marizete.
—Gente, eu tenho que ir no Dudu… - Comecei mas minha mãe interrompeu.
—Mas você não para em casa menino.
—Eu tenho que marcar com ele sobre a viagem em Londres. Se eu não for não sai DVD esse ano.
Ela bufou sem dá mais nenhuma resposta.
—Eu vou e volto logo.
—Marizete, se acostuma. Um dia ele casa e você ainda não se acostumou com a ideia dele se mudar. - Meu pai disse e eu olhei atento para ele, eu conversei com ele sobre meu término não oficial com a Victória mas acho que entrou no ouvido e saiu pelo outro.
—Eu nunca vou me acostumar, bem que diziam que filho bom é filho pequeno. A melhor idade, eu obrigava a ficar dentro de casa e tinha que me obedecer. - Rimos mas minha mãe continuou séria.
—Eu volto logo Dona Marizete. - Ganhei um beijinho na testa.
—Vai e volta logo, você precisa descansar.
—Pode deixar. Beijo família.
Realmente eu precisava ir ao Dudu, conversamos sobre a viagem e marcamos com o Fábio e mais o Douglas que estava no estúdio, falamos sobre a exposição que teria em Londres e estava tudo fechado para irmos nessa mesma semana, por sorte conseguimos. Me despedi logo, Douglas queria conversar mas eu não estava com cabeça para isso e meti o pé rapidinho.
Pietra já estava no nosso apartamento, eu nomeei ele assim “nosso apartamento” Porque eu não me via ali sem ela. Eu esperava de verdade que ela ficasse naquele apartamento comigo para sempre, me imaginava com ela ali daqui uns anos quem sabe.
—Oi que bom que chegou. - Ela me recebeu com um abraço, aproveitei que ela estava de vestido e apalpei sua bunda. —Luan! - Ela reclamou se afastando.
—Que foi? Uai.
—Fica me bolinando. Que pouca vergonha.
—É tudo meu mesmo. - Dei de ombro.
—Sei… E aí resolveu a viagem com o Dudu?
—Sim. - Me sentei junto com ela no sofá. - Douglas e Fábio vai também. Tem certeza que não quer ir?
—Só vai homem, melhor não.
—Que que tem? O seu homem também vai. - Dei um selinho nela e aproveitei que estava selando seus lábios para me deitar sobre ela.
—Meu homem é? - Sorriu.
—Todo seu. - Beijei seu pescoço.
—Você me prometeu que ia arrumar essa barba. - Ela me afastou dela e eu ri.
—Tá na casa dos meus pais o barbeador, nem tem aqui.
—Ain não aguento mais essa barba me pinicando. - Ela revirou os olhos.
—E eu não aguento mais os seus roncos.
—Eu não ronco! - Disse assustada.
—Ronca sim. - Ri.
—Ai que horror!
—Mas é bonitinho. - Tentei amenizar a vergonha dela. - Eu até acho bonitinho.
—Nunca mais vou dormir com você.
—Ah não, isso não. Eu gosto de dormir com você.
—Roncando? Que horror, Luan.
—Mesmo roncando, você é minha lindinha. - Apertei suas bochechas e mordi seu queixo.
—Você deve me amar muito para atuar meus roncos.
—Sim eu amo, muito.
Dei alguns beijinhos nela.
—Quer cupcake? Eu fiz.
—Quero. - Levantei junto com ela.
—Fiz de morango, gosta?
—Adoro.
Ela me entregou um dos bolinhos e eu logo mordi um pedaço. Estava uma delícia.
—Você me conquistou pela barriga, Moreninha. - Acusei ela que fingiu seriedade.
—Não tenho culpa. - Deu de ombro finalmente rindo.
—Sem vergonha. - Ri. —Que tal um filminho? - Sugeri.
—E Sushi! - Ela deu ideia.
—Opa. Aí eu vi vantagem!
—Vou pedir.
Ela saiu da cozinha e foi ligar para o restaurante, aproveitei para dar uma boa olhada na minha menina mulher, um corpinho em forma de violão, quem imagina que uma pequenininha ronca como uma uma porquinha?
—Que foi? - Ela perguntou voltando.
—Sou muito sortudo né?
—Pelo que?
—Por ter uma mulher tão linda. Tão gata. - Beijei ela.
—Eu também tenho sorte, não é fácil achar um como você. - Ela agarrou a minha camiseta sorrindo.
—Ainda bem que eu fui o sortudo que você escolheu, imagina se você fica com outro? Eu não ia viver para assistir isso. - Ela sorriu toda derretida.
—Vamos mudar de assunto? Eu fico sem graça quando você fala essas coisas. Já escolheu o filme?
—Sexo na cama com a minha namorada. - Ela me olhou espantada mas caiu em si rindo.
—Idiota, eu nem sou a sua namorada. - Deu de ombro.
—Como não? - Olhei espantado para ela.
—Você nem me pediu! Idiota.
—Ah precisa? Sabia não. Achei que ser seu homem já vinha com pacote de pedido de namoro.
—Você é muito lerdo! - Ela empurrou meu rosto.
—Lerdo não. Eu só achei que não precisava mas já que faz tanta questão…- Me ajoelhei.
—Levanta daí, Luan! - Ela tentava me erguer enquanto achava um absurdo.
—Não. Deixa eu fazer o pedido bonitinho.
—Para com isso menino… - Ela ria toda nervosa ajeitando o cabelo.
—Pietra Castro, você aceita ser minha namorada? E lavar as minhas cuecas? - Brinquei e ela gargalhou se ajoelhando também.
—Claro que eu aceito ser sua namorada. - Me beijou. —Mas não lavo cueca não. Minhas unhas estão muito grandes para lavar cueca.
Ela fingiu seriedade e eu gargalhei nos levando ao chão.
—Ai maluco, o chão é duro.
—Posso te mostrar outra coisa dura, basta querer.
Ela ainda mantinha o castigo e para piorar um dia dormiu apenas de calcinha, foi uma tortura para mim, um pobre homem com tesão.
—Safado! - Me bateu e eu me protegi rindo. Ela me empurrou e saiu de baixo de mim ficando por cima.
—Pietra, Pietra. Não fica sentada desse jeito não, você não me conhece. - Apertei suas coxas desnudas. Ela rebolou me provocando.
—Você não quer? - Ela deixou a boca entreaberta me provocando.
—Pietra… - A minha voz saiu falha mas mesmo assim audível.
—Você gosta? - Ela perguntou perto do meu ouvido.
—Puta que pariu, eu adoro. Como eu adoro. - Apertei sua cintura contra o meu quadril. —Eu sei também que você adora deve tá molhadinha. - Apertei sua bunda e chupei seu pescoço, ela arfou perto do meu ouvido.
—Uhuun.
—Esquece esse castigo e deixa eu te amar. Por favor.
Sussurrei levantando seu vestido.
—Deixa eu ver esse piercing! - Tirei seu vestido, a deixando apenas de calcinha.
—Não foi você que odiou? - Ela perguntou debochada.
—Odiei quem te indicou a colocar, poderia ter me dito que queria colocar e eu te levaria onde eu fiz minhas tatuagens. Se bem que ficaria linda com algumas tatuagens, secretas só para eu ver.
—Safado! - Bateu no meu ombro. —E aí gostou dos piercings?
—Adorei. Tá dolorido ainda?
—Um pouco mas dá para aproveitar. - Sorriu safada.
—Hmmm. Que delícia.
Passei a lingua pelo seu pescoço e desci lentamente dando algumas chupadas sem deixar marcada (ela me proibiu). Passei a língua pelo biquinho recém com piercing, apertando suas curvas na cintura. Ela curvou o corpo para trás gemendo.
—Doi? -Perguntei preocupado.
—Não, tá gostoso demais! - Ela mordeu o lábio com um sorriso malicioso.
—Ficou melhor com o piercing?
—Sim, sem dúvidas.
Voltei a dar atenção aos seus seios que maravilha era eles, ainda ficou mais belos com esses piercings. Desci a calcinha dela e quando finalmente ia chupar ela o interfone tocou.
—Merda!
Levantei todo nervoso.
—Deve ser a entrega!
Ela levantou toda envergonhada e se vestiu, não liguei pelo volume que estava na cueca e desci para buscar o meu pedido. Eu que não ia deixar Pietra descer com aquele vestidinho. Quando subi ainda tive que subir junto com duas garotas que quando entraram no elevador me olharam de cima a baixo, as duas pareciam ter 14, 15 anos mas ficaram de cochicho até descerem no andar delas, fiquei constrangido já sabendo do que elas cochichavam.
Quando cheguei Pietra já tinha colocado os copos e pratos na mesinha de centro deixando espaço para o barco que ela havia pedido.
O filme ela mesma escolheu e não era tão ruim quanto eu pensava que seria, não era um de mistério e eu me envolvi do começo ao fim. Pietra não ficou atrás, brigamos para ver quem ia levar os pratos mas no final ela resolveu levar mas deu pausa no filme e voltou rapidinho pro meu colinho, lembrando da quase foda e esquecendo totalmente do filme.
Como eu prometi ♥ Mais um da noite.

5 comentários:

  1. Isso mesmo Pie, tem que cobrar pedido kkkk Luanzin subindo pelas paredes já! Kkk pow cortou o barato! Continuaaaaaaaa Ray

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  2. Minha nossa, esse casal é muito lindoooooo. Quero maaaaais, pode ir postando rayyyyyyy. Continua, continua, continua. LuPie 😍, q fofos. Acho que a pie tá grávida hein. Não gostei da parte "termino de namoro não oficial" vou Bayer no Luan grrrrrr

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  3. Que perfeição cara! Amo muuuitoooo

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  4. Aí deus. Tá tão bom. Leio super apreensiva por saber que é um "bom demais pra ser verdade".

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  5. Tadinhos kkkkk
    Na hora que iriam transar chega o pedido deles kkk affs.

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