Pietra
Enxuguei suas lágrimas, ele me olhava deixando as lágrimas caírem, acho que a emoção foi tão grande para ele que faltou palavras e transbordou em lágrimas.
—É sério isso mesmo?
—Sim. Muito sério. Eu ia te contar ontem mas quis esperar um pouco mais.
—Oh meu amor. Eu to sem palavras, não sei nem o que dizer. Eu tô arrepiado. Achei que íamos continuar lutando em ter o nosso primeiro e você me presenteia com isso. Obrigado, obrigado, obrigado. Você é a mulher mais incrível que eu conheci nessa vida e agora tá carregando um fruto nosso, um fruto do nosso amor.
—Você é um cara incrível. Obrigada por não ter desistido dele mim.
Ele me abraçou não me deixando falar mais o que eu queria continuar falando, ele ficou agradecendo enquanto me apertava contra ele dizendo que era o cara mais feliz do mundo.
—Tá de quanto tempo? - Ele se afastou de mim me analisando.
—Vou fazer três meses ainda.
—Três? Já fez os exames? Já foi na doutora? - Ele estava eufórico.
—Já sim. Fiz ultrassom e o bebê está sendo formado dentro do meu útero. Pequeno porém saudável.
—Que bom meu amor. Será que podemos já contar pro pessoal? - Olhei em volta vendo que ninguém nos observava.
—Vamos esperar mais um pouco? Eu quero ter certeza que tudo vai dar certo com o bebê. A minha doutora disse que é arriscado ter um aborto nessas doze semanas.
Ele parou analisando.
—Tudo bem. A gente espera um pouco mais. Nossa cara eu to muito feliz. - Ele passou a mão na minha barriga. —Um filho amor! - Seus olhos brilharam.
—Sim amor. Nosso brotinho. - Acariciei seu rosto.
Bruna apareceu nos chamando, dizendo que o fotógrafo queria tirar algumas fotos nossas. Fomos guiada por ela. Ai começou as fotos com nós os noivos. Tiramos fotos com todos os convidados que quiseram fotos. Famosos parentes e amigos.
Toda hora pegava Luan me olhando de um jeito diferente, de um jeito sereno, calmo e protetor. Era isso que ele é, protetor, um alguém que me protege de tudo e de todos.
Depois das inúmeras fotos, Érica me levou até o altar, reuniu todas as mulheres solteiras ali e eu joguei o buquê, Daiane agarrou o buquê. Comemorei com ela.
Ouvimos os discursos dos nossos amigos e dos nossos pais, fizeram-nos passar vergonha contando sobre eventos que queremos sumir. Luan mais se divertia do que ficava envergonhado e ainda me zoava.
O bolo foi cortado e distribuído para todos depois do belo jantar que tivemos.
—Acho que já está na hora de vocês fugirem né? - Erica estava conversando comigo falou um pouco mais alto para Luan escutar.
—Estava esperando vocês pararem de fofocar. - Ele alfinetou me agarrando por trás.
—Vou procurar o Eduardo. - Ela saiu.
—Podemos ir agora? - Ele sussurrou no meu ouvido beijando meu pescoço.
Apenas concordei fechando os olhos.
—Você veio dirigindo? - Concordei. —Então vamos!
Fomos para o estacionamento e entramos no carro, eu fiquei no carona, e ele foi dirigindo.
—Nem acredito que casamos! - Falei boba enquanto ele pegava a estrada.
—Nem acredito que vou ser pai. - Sua empolgação era maior que a minha.
—Vamos ser pais, nem acredito mesmo. - Ele acelerou o carro concordando com que eu falei.
—Vamos ter tempo para arrumar o quarto do nosso filho, vai ficar lindo.
—Calma, amor. Ainda temos que curtir a lua de mel. - Coloquei minha mão em sua coxa.
—Vamos curtir tudo isso sim. - Ele pegou em minha mão e a beijou.
—Por que me disse para continuar usando o vestido? Eu podia ter usado o vestido mais justo. Esse é tão complicado. - Fiz careta olhando meu vestido, estava tão quente dentro dele.
—Porque eu mesmo quero tirar. - Sua voz ficou grossa de um jeito sedutor.
—E o que vai fazer depois de tirar? - Ele que mantinha os olhos na estrada segurou mais firme o volante e me olhou.
—Vou amar você. - Ele falou e eu demorei para digerir aquilo. —Vou amar você por todo os dias.
—Eu já te amo desde o dia que eu te vi.
—Vou te amar mais hoje, mais que ontem. E vou amar ainda mais amanhã. Meu amor sempre crescerá conforme esse serzinho ai na sua barriguinha. - Seu sorriso brotou nos seus lábios. Eu também não me contive, sorri por ele estar curtindo a ideia de ser pai.
Não demoramos para chegar na nossa nova casa, ele colocou direto na garagem e pediu que eu não saísse do carro.
Fui surpreendida por ele abrindo a porta e não me deixando andar, me pegou no colo e tudo.
—Não precisa disso. - Eu agarrei em seu pescoço e ele riu negando.
—Precisa sim. - Ele então entrou na casa me carregando nos braços, o vestido incomodava um pouco mas nada que ele não reclamasse.
Ele subiu as escadas pro andar de cima e fomos para o nosso quarto.
—Enfim o nosso ninho de amor. - Ele sorriu malicioso. —Liga a luz moreninha. - Ele pediu perto do interruptor. Liguei a luz e ele foi caminhando comigo ainda no colo até a nossa cama. Me deitou nela e ficou me admirando.
—Já pode atacar. - Brinquei e ele riu.
—Estou com pena de tirar esse vestido. Você está muito linda nele. - Ele segurou minha perna esquerda, tirou meu salto com delicadeza e fez o mesmo com o direito. Deixando beijando no meu tornozelo, subindo pela panturrilha e joelho. Ele voltou para a perna esquerda e fez o mesmo caminho. Mas avançando até as coxas me deixando arrepiada. Sua mão alcançou a minha calcinha e foi descendo deixando em minhas pernas as meias.
—Que gostosa é essa minha mulher. - Ele disse subindo e colocando minhas pernas envolta da sua cintura. O vestido se embolou sobre minha barriga. Luan então me beijou, um beijo delicioso, todo apaixonado, carinhoso e romântico.
—Oh moreninha, o que você fez comigo? Estou completamente apaixonado por você, fascinado por você ser minha. - Me perdi no brilho do olhar dele.
—O mesmo que você fez comigo, me hipnotizou e me fez só ter olhos para você. - Segurei em sua nuca e trouxe sua boca até a minha, o beijei com vontade. suas mãos entraram por dentro do vestido apertando minha cintura e fazendo leves círculos ali.
Segurei em sua gravata, desatando o nó, abri os botões deixando a camisa aberta, desci beijando seu pescoço e aproveitando deixando algumas marcas ali. Luan gemeu rouco ainda com as mãos na minha cintura, fazendo um carinho estimulante.
—Será que é seguro?
—Hm? - Falei concentrada no carinho.
—É seguro da gente transar, você está grávida. - Ele tirou as mãos da minha cintura e se levantou sem se afastar da cama.
—Amor, mas é claro que é seguro. Já transamos comigo grávida. - Levantei ficando de joelhos segurando em seus ombros.
—Mas a gente não sabia. - Ele segurou a minha cintura por cima do vestido.
—Eu sabia. - Confessei mordendo o lábio.
—Quando que você descobriu? - Ele me olhou atento.
—No comecinho de dezembro. Eu preferi guardar para mim para dar essa surpresa depois do casamento. - Sorri beijando ele.
—A gente transou violento varias vezes, meu Deus. - Ri do pensamento dele.
—A gente não transou violento amor. Até porque eu não aguentaria uma violência. - Revirei os olhos.
—Você entendeu. A gente não tinha cuidados, agora eu tenho que pensar que tem um bebezinho aqui. - Ele passou a mão na minha barriga.
—Ei, relaxa. O bebê ainda não sente nada e seu pau não é tão grande a ponto de ir até onde o bebê tá - Revirei os olhos mais uma vez.
—Assim você me ofende em dizer que meu pau não é grande.
—Amor, seu pau é do tamanho ótimo, nem grandão nem pequeno. É da medida certa. - Ele revirou os olhos enquanto distribuía beijos pelo seu pescoço já vermelho de tanto eu beijar ali. —Você não disse que ia tirar meu vestido? Estou com calor aqui dentro dele. - Me afastei dele.
—É o ar condicionado que tá desligado. - Ele foi atrás do controle do ar e ligou, deixando o quarto mais gelado mas meu calor era o fogo que eu estava.
—Amor, se você não tirar o vestido eu mesma vou tirar. - Cruzei os braços.
Ele veio até mim e eu virei de costas, ele abriu o vestido e foi para o banheiro, me deixando desacreditada no que estava percebendo. Ele ia mesmo me negar sexo?
JÁ QUERO A CONTINUAÇÃO!
ResponderExcluirAvemaria!! Esse Luan, sei não viu..nãm!
ResponderExcluirContinuuuua
Jesus amado não acredito que ele vai negar ela bem na lua de mel,luan para charminho na lua de mel não pode kkkkk
ResponderExcluirO que diacho é isso, Luan? Vai negar sexo logo na lua de mel? Estou acreditando nisso não.
ResponderExcluirP.S: Brenna Dias