Luan
Estava nervoso e ansioso ao mesmo tempo. Meu pai vinha até o altar de cinco em cinco minutos arrumar minha gravata que eu toda hora afrouxava por conta do nervosismo. Estava calor dentro dessa roupa ou o nervosismo estava me fazendo suar.
—Cadê ela? - Bruna que me encarava fez leitura labial pelo que eu perguntava. Ela mexeu os ombros sem saber responder. Se levantou deixando minhas sobrinhas no colo do meu cunhado Breno e saiu pela porta principal, onde a Pietra deveria ter entrado já.
As pessoas me olhavam me perguntando onde será que a noiva se meteu. Os fotógrafos já estavam cansados de tirar fotos dos convidados sentados e eu mais cansado ainda de não ter notícias. Foi quando Bruna apareceu sorrindo. Algo me aliviou mesmo sem respostas.
—Ela já vai entrar. - Consegui ler os lábios de Bruna que sorriu pegando a minha sobrinha.
Meu pai apareceu mais uma vez arrumando minha gravata e alinhando meu terno.
—Ela já está aí fora. - Ele sorriu nervoso. —Boa sorte.
Ele desejou.
—Obrigado.
Eu não consegui sorrir, apenas.concordei.
Ele foi para o lado da minha mãe e em questão de segundos os maestros começaram a tocar Butterfly, sob escolha minha. Ao fundo a minha voz calma e serena. Os convidados se levantaram olhando com expectativa para a porta principal. Acho que a minha expectativa estava ainda maior que todos ali.
E então quando menos eu esperei as portas se abriram, a primeira coisa que eu vi foi o sorriso da minha noiva. Logo seu rosto bronzeado, seu olhar intenso a mim, do mesmo modo que eu estava. Ela agarrada ao pai, meu sogro, sua mão envolta do braço dele, a trazendo para mim. Para casarmos e darmos início ao que eu queria desde que eu a beijei pela primeira vez.
Ela sorria para mim, só para mim.
Quanto mais ela se aproximava mais eu via os detalhes do seu vestido. Um branco tão vivo, chegava até acima da cintura, um branco com bordados. A cintura tinha apenas o bordado que cobria sua pele, mais abaixo descia a enorme cauda do vestido, cheio de pedrarias. A cor do vestido simpatizou tão bem com sua pele morena. Estava incrivelmente linda.
Seu pai apertou a minha mão antes de me entregar a sua maior jóia.
—Obrigado por confiar em mim. - Eu disse antes dele se afastar.
—Oi. - Pietra sorriu pequeno, suas bochechas coradas eram ainda mais lindas.
—Oi meu amor. - Ela sorriu.
Não me dei conta a partir daí, o padre concedeu a bênção, fizemos as juras e os nossos votos. Me emocionei ao falar do quanto ela era incrível, de como ela mudou a minha vida. E não consegui segurar as minhas lágrimas quando ela começou a falar de mim. Nem ela mesma se conteve.
Trocamos as alianças que João e Pedro nos trouxeram. E finalizamos a cerimônia com um beijo que foi motivos de aplausos. Abracei minha noiva e prometi que enquanto estivermos vivos a gente seria únicos.
Passamos pela chuva de arroz tocando a própria música. A noite já tinha dado início. Agora olhando tudo via as luzes trazendo um clima ótimo. Na piscina haviam luzes coloridas com bolas de cores diferentes. Fomos para o salão onde aconteceria a festa. Já tinha algumas pessoas. Ganhamos abraços e muitas felicitações.
—Vou ali trocar o vestido. Tá bom? - Pietra sussurrou para eu ouvir.
—Não tira ele não.
—Porque?
—Sem perguntas, docinho. - Beijei sua boca e a puxei para dançar comigo. Ela riu me acompanhando.
—Novo apelido? - Ela me encarou.
—Acho que sim. - Segurei em sua cintura mantendo ela bem próxima.
Olhei por cima dela e vi a mãe dela, eu não a vi durante a cerimônia, era para ele estar ao lado do meu sogro quando começasse o casamento mas ela não estava.
—Eu não vi sua mãe na hora do casamento. Onde ela estava?
Eu conheço Pietra e ela não pareceu mais confortável quando falei de sua mãe.
—Não sei. - Ela suspirou.
—Hm.
Eu deixei para conversar sobre aquilo depois.
Continuamos a dançar de força desengonçada, eu não sabia dançar mas parado eu não ia ficar.
Roberval já estava mais pra lá do que pra cá e bêbado do jeito que estava foi até o palco onde o DJ estava, interrompendo a música.
—Cadê meu casal, cadê eles? Já foram se pegar? Ah não está eles ali.
Ele nos enxergou no meio do pessoal.
—Queria dizer que fiz parte de assistir toda a trajetória que tiveram, desdes o comecinho. - Ele fez gestos com as mãos.
—Tá tá, Roberval, todo mundo já sabe. Agora larga o microfone. - Erica apareceu antes que ele falasse alguma merda.
—Me deixa falar, chata. - Rober lutava com ela para pegar o microfone de novo. Pareciam duas crianças brigando por um brinquedo.
Eduardo apareceu e tomou dos dois parecendo o pai dos dois, olhando com seriedade.
Eduardo apareceu e tomou dos dois parecendo o pai dos dois, olhando com seriedade.
Roberval desceu na frente e Erica desceu logo depois. reclamando pelo mico que estava pagando.
—Esses dois hein. - Ri puxando Pietra até perto de uma mesa vazia.
—Nem conheço eles, entraram de penetra. - Pietra brincou séria e eu ri.
—Fica aqui que eu vou pegar bebidas. Precisamos brindar.
—Não. Fica aqui comigo mais um pouco. - Ela me abraçou deitando a cabeça em meu peito.
—Fico meu amor. Mas a gente precisa brindar. - Enrolei a ponta dos seus cachos.
—Não quero beber. Quero ficar sóbria até a hora de ficarmos sozinhos. - Ela olhou para o meu rosto e então me beijou na boca.
—Mas não vou te deixar bêbada, meu amor. - Dei risada cortando o beijo.
—Posso brindar com refrigerante? - Ela piscou os olhos diversas vezes.
—Pietra. - Afastei de mim ela que baixou o olhar.
—Não queria te contar aqui e nem agora. - Ela umedeceu os lábios. —A gente casou e de pacote recebemos a benção de termos um bebezinho. - Ela fez minha mão escorregar até sua barriga. A emoção me atingiu em cheio. Eu pensei que não ia chorar mais, mas essa notícia me pegou de surpresa. Uma surpresa boa.
Só bênçãos pro casal ainda bem, espero q a mãe dela n apronte!!
ResponderExcluirAcabei de ler a fic, estou amando e vicida, continuaaaaaa por favor
ResponderExcluirEitaaa porra. Ela contou, que felicidade! Uma bênção na vida deles!!! Só alegria para o meu casal.
ResponderExcluirP.S: Brenna Dias