01/06/2018

Capitulo 162

Pietra 


As meninas deram a ideia de pedir pizza e fomos ver filme, as crianças que brigaram para escolher qual filme iriamos ver. Liz como a menor das crianças ficava observando tudo e ainda arriscava a resmungar para as crianças que brigavam para escolher qual filme ver.
Pizza só combinava com uma coisa, vinho e como eu fazia tanto tempo sem tomar e as meninas me encorajaram a tomar apenas uma taça.
Mandei uma mensagem a pediatra que por incrível que pareça me respondeu no mesmo instante a minha dúvida sobre o leite. Eu poderia tomar o meu vinho tranquila, sendo que eu deveria amamentar antes para que a minha filha não ficasse com fome, e se eu preferisse, tirasse o leite e congelasse para que ela tomasse pela madrugada ou pela manhã. E que eu não oferecesse meu peito a ela, até que o leite “batizado” com o álcool fosse retirado por seis horas depois que eu parasse de beber,
E foi o que eu fiz, antes da pizza chegar, eu amamentei Liz e tirei meu leite, colocando-o no congelador, ai sim eu pude tomar uma taça de vinho. Luan chegou quando o entregador estava na porta nos entregando a pizza, ele mesmo pagou e entrou.
—Cês estão só na farra né! - Disse rindo. Ele se aproximou de mim e me beijou, mas parou por sentir o gosto do vinho em meus lábios. —Amor, tá bebendo? - Me olhou confuso.
—Sim e antes de reclamar, eu perguntei a pediatra da Liz, ela disse que eu poderia beber, para moderar na bebida e não oferecer meu leite a ela. - Ele concordou feliz por não atrapalhar no desenvolvimento de Liz.
Ele pegou uma taça de vinho para ele e se sentou do meu lado, comendo uma fatia de pizza. As crianças estavam distraídas vendo um filme de animação e Liz não ficava atrás, estava encantada com no desenho.
Luan estava mais sorridente do que antes, quando Bruna chegou e nos interrompeu. Fazia tempo em que não bebíamos, por conta da minha gravidez e da amamentação. E Luan respeitava isso.
As meninas foram embora, elas não beberam tanto e ficaram apenas com uma taça de vinho. Liz capotou assistindo filme e eu a coloquei no berço depois de dar banho e vestir uma roupinha leve.
Entrei no quarto e Luan estava deitado já tomado banho, passeando pelos canais da TV. Entrei no banheiro e fui tirando minha roupa, entrei no box e liguei o chuveiro tomando um banho frio, estava calor.
Sai enrolada na toalha e fui direto para o closet, vesti uma calcinha azul e o sutiã do mesmo conjunto, a lingerie era todo rendado, coloquei um hobby branco por cima amarrando na cintura e voltei para o quarto, Luan entrava no quarto bebendo água.
Ele parou me analisando e sorriu malicioso.
—Isso tudo é para mim? - Ele se aproximou, olhando descaradamente para os meus seios.
—Óbvio que não. - Me fiz de ofendida e ele arqueou as sobrancelhas surpreso pela resposta. —Sou uma mulher casada e… - Me afastei suficiente para apontar para o meu corpo. — Isso tudo é para o meu marido, que deve tá chegando em casa.
—É mesmo? Seu marido é um cara muito sortudo para ter uma mulher tão gostosa quanto você é. - Ele colocou a mão no meu quadril.
—Ele é.
—Ele é ciumento? Porque eu to louco pra ele dividir você comigo. - Ele juntou meu corpo no dele e senti sua bela ereção.
—Ele é muito ciumento. Mas a gente pode fazer um acordo, você parece que é muito bem casado. - Sorri maliciosa, peguei em sua mão esquerda, brincando com a aliança.
—Sou com a mulher mais bela desse mundo, ela se parece com você. - Sorri e ele tocou seu dedo em minha bochecha até chegar a minha nuca. —Ela é cheirosa, passou o nariz no meu pescoço, fungando.
—Você é muito sortudo então.
—Eu sou o cara mais sortudo. de ter ela, mas hoje eu quero você, do mesmo jeito que eu quero ela todos os dias da minha vida. - Ele não aguentou mais e beijou-me com vontade, cambaleei até ser encostada na bancada de maquiagens, Luan me ergueu e me colocou sentada sobre a mesa, empurrando toda a minha maquiagem para o canto, sem desviar nossas bocas.
—Isso não me aguenta. - Eu dei risada por imaginar que a bancada pudesse cair comigo em cima.
—Aguenta, amor. - Ele beijou meu pescoço descendo para os meus seios que a essa altura já estavam expostos pelo roupão.
—Você vai se arrepender se isso quebrar e ainda me machucar.
—Eu te seguro antes de cair. - Seus dedos ágeis, encontraram o fecho do meu sutiã e abriu o mesmo. Sua boca continuou a trilha, passando os lábios por entre meus seios até que caísse o meu sutiã, deixando expostos meus seios. Ele brincou com meus biquinhos, os mordiscando e passando a língua. Inclinei meu corpo para trás e ele desceu para a minha barriga, terminando de abrir o roupão. Ele desceu minha calcinha com os dedos e tirou minha calcinha jogando-a longe.
—Gostosa! - Ele rosnou antes de iniciar um beijo intenso. Passei minhas mãos por seus ombros, peito e barriga, até chegar ao cós da sua cueca, descendo sem delongas e liberando sua ereção, desci para ficar mais próxima da sua ereção, ficando de joelhos. Cobri suas bolas com a boca, chupando-o, subi passando a língua por toda a extensão, abocanhando a cabecinha. Ele gemeu agarrando os meus cabelos, conduzindo os movimentos.
—Ah Pietra! - Sua voz saiu rouca, passei mais uma vez a língua até suas bolas, subindo e chupando a cabecinha, deslizei minha mão na base acariciando a cabecinha com o polegar. —Amor, levanta. - Ele me puxou com força. - Dei risada por saber que ele juntou suas forças para me fazer parar e ele queria prolongar sua ereção, me colocou sentada novamente depois de um tapa na bunda. —Sobe as pernas amor.
Tive que colocar meus pés na ponta da bancada, me deixando totalmente exposta ao meu marido. Ele agachou e pude ver sua boca cobrir e sugar no mesmo instante a minha intimidade. Um gemido atravessou a minha garganta, não imaginava o quão rouca estava. Ele lambeu, chupou e brincou com a minha sanidade, me levando ao céu e ao inferno ao mesmo tempo. Ele riu malicioso quando parou bem no momento em que eu estava preste a gozar, tentei até continuar mas ele segurar minhas mãos dizendo que eu não ia me arrepender.
—Agora levanta, amorzinho. - Ele me tirou de cima da bancada. —Vira e empina para mim.
Fiz o que ele pediu e me encarei no grande espelho, ainda encarei o amontoado de maquiagem do lado esquerdo mas naquele momento estava pouco me importando. Estava vidrada com a minha figura através do espelho e Luan não ficava atrás, seu cabelo desgrenhado dava um ar mais sexy no seu rosto, sem contar em seu olhar e no modo que ele respirava.
Ele me penetrou, arrancando gemidos meu, ele me encarou através do espelho e sorriu de um modo safado, sua mão que estava no meu quadril foi direto para o meu seio esquerdo, brincando com o mamilo, gemi mais uma vez empinando minha bunda. Ele apertou a mesma e entrou com mais vontade, gemendo junto comigo.
—Gostosa! Você gosta desse jeito? - Concordei com a cabeça, incapaz de responder com palavras. —Fala pra mim, meu amor. Tá gostando? - Ele repetiu a pergunta. Demorei para responder, estava me segurando para não responder entre os gemidos.
—Si...sim! - Rebolei contra seu pau. Ele entrou com força, apertando meu quadril.
Ele abriu mais minhas pernas me inclinando mais e deitando meu corpo mais a bancada, agora dava para ver mais seu peitoral. Ele voltou a introduzir seu pênis em mim, gemi quando ele, passou a mão no meu clitoris, ele queria que eu gozasse mais rápido, agora com seus dedos. Ele brincou enquanto literalmente fodia minha intimidade enquanto eu gemia seu nome em resposta. Gozei sentindo minhas coxas molharem, ele continuou a introduzir seu pênis em mim, enquanto me recuperava do primeiro orgasmo. Seus dedos correram por minha nádega, até encontrar meu ânus, ele passou o dedo ali, sem muita ousadia, brincando com o pouco da minha sanidade. Gozei mais uma vez e dessa vez olhando através do espelho em seus olhos. Sentindo meu corpo fraquejar e sentindo seu gozo se misturar com o meu, dentro de mim.


Luan 


A mulher da minha vida era essa em meus braços. Eu dava o mundo e ela aceita, eu a chamo para atravessar o mundo e ela vai comigo e nessa aventura a gente vai descobrindo o que era melhor para nós dois. A gente era perfeito um para o outro. E nesse pensamento a gente dormiu, agarradinhos.
Acordei com ela se remexendo, abri meus olhos e ela dormia mas parecia sonhar com algo, mexendo a perna para cima e para baixo, como se caminhasse. Ela gemeu falando o meu nome e imaginei que ela estava tendo sonhos molhados comigo, sorri feito um idiota por até nos seus sonhos eu aparecia para lhe satisfazer. Abracei seu corpo nu, grudando-o mais ao meu, sentindo ela esfrega-se contra mim. Afaguei seus cabelos e ela parece que acordou, abriu os olhos e encontrou os meus.
—Bom dia. - Ela disse toda tímida, mordi o lábio por saber que do que se tratava a sua timidez.
—Bom dia, meu amor. Dormiu bem?
—Hm, sim e você?
—melhor impossível. Acordei com você se mexendo. - Sorri de lado e ela me encarou.
—Eu me mexendo? Como?
—Se esfregando, em mim. - Sua pele morena tomou um tom de vermelho intenso.
—Meu Deus! - Ela escondeu o rosto no meu peito e foi inevitável não rir.
—Oh amor, o que cê tava sonhando? - Tentei afastar seu rosto do meu peito para ver sua expressão.
—Não quero contar. - Ela fez manha.
—Estava tão bom assim? - Perguntei ainda rindo.
—Pior que estava. - Bufou.
—Bom como?
—Tipo muito bom. - O suspiro dela me fez imaginar várias coisas.
—Me conta. - Pressionei meu corpo contra o dela e ela riu.
—Eu sonhei que a gente ficava preso num elevador e acontecia… - Ela deu de ombro deixando que minha mente tratasse de imaginar o que ela sonhou.
—O que acontecia? - Me virei de lado encarando ela.
—Você sabe, não vou falar. - Ela tentou levantar mas a segurei.
—Não, eu não sei. Me conta! - Pedi e ela bufou se enrolando no edredom.
—A gente transou.
—Na frente das câmeras de segurança? - Dei risada.
—No meu sonho não tinha câmeras. - Deu de ombro.
—Fez um show então. - Ela riu dessa vez.
—Você surtaria se acontecesse de alguém nos ver.
—Surtaria se te vissem pelada. - Corrigi ela.
—A gente já transou em casais, não seria um problema.
—Mas sem câmeras, sem ninguém enchendo o nosso saco nas entrevistas, nos questionando porque de fazer sexo a tres ou mais pessoas.
—Isso é. - Deu de ombro.
—Quando a gente sair de férias, vamos transar num elevador. Realizar esse teu sonho. - Abracei seu corpo, enchendo-a de beijos e fazendo o nosso amor matinal.


[...]


Depois do meu banho, fui pegar Liz, minha princesa já estava acordada e precisava de um banho. Com o tempo a Pietra me ensinou a banhar Liz, cuidar dela não era fácil. Ainda mais agora que parecia uma pipoquinha de tanto que se mexia. Depois que vesti ela, penteei seu cabelo com a escovinha de cabelo que ela tinha. Liz tinha os cabelos escuro, da cor dos cabelos de Pietra e era a minha cara, todos falavam isso, era a minha cópia feminina. Pietra saiu do banheiro, ainda enrolada na toalha e catando suas peças de lingerie que tirei na noite passada, veio dar um beijo em Liz e foi para o closet.
Ela voltou pegando a pequena nos braços e perguntando se ela estava com fome. Desci logo atrás ouvindo a conversa da Pietra com Liz que não entendia nada do que ela falava.
—A gordinha tá com fominha! - Fiz cócegas em Liz que deu um gritinho rindo.
Como hoje era antevéspera de natal, demos a folga a Cida e a casa estava liberada para andar do jeito que eu queria.
Pietra colocou Liz na cadeirinha e foi esquentar o leite de Liz. Enquanto eu fui preparar o nosso café, com direito a creme de abacate do jeito que Liz gostava.
Estava um calor enorme lá fora e decidimos ir para a piscina com Liz. Passei protetor  em mim e deixei Pietra passando em Liz, enquanto eu fui para a piscina dar um mergulho.
Quando voltei, Pietra se aproximou da borda e me deu Liz, implorando que eu desse total atenção a nossa filha enquanto passava protetor nela mesma.
Enquanto isso brinquei com Liz com seus patinhos que trouxe para ela brincar. Pietra não demorou muito e entrou na água, dando um belo mergulho, vindo até nós.
—Que sereia mais linda, meu amor. - Pietra pegou Liz nos braços, beijando-a.
—Cê lembra que a nossa história começou numa piscina? - Ela franziu a testa sem entender. —Quando eu te dei um beijo. - dei de ombro. E ela pareceu lembrar.
—Foi num feriado, todo mundo se juntou para ir pro sítio de um conhecido.
—É, todo mundo do escritório e meus amigos foram.
—Rolou churrasco… - Ela riu.
—E um beijo inesquecível. - Passei por trás dela dando um beijo em seu pescoço.
—Mal sabia eu que antes mais tarde a gente entraria numa piscina junto com a nossa filha. - Ela sorriu emocionada.
—Eu iria rir se alguém falasse que a gente ia casar e ter uma filha.
—Eu ia negar até a morte. - Ela gargalhou e Liz acompanhou sem entender nada.
Pietra não ficou por muito tempo na piscina e levou com ela a nossa filha. Enjoei de ficar nadando sozinho e fui pegar suco com Liz e Pietra ficou tomando sol.
Tirei algumas fotos e acabei postando duas de uma vez, o pessoal gostava das nossas fotos de pai e filha. Voltei para onde Pietra estava e dei a ela o suco que ela pediu. Ela estava gravando um stories quando entreguei o suco me chamando de “ótimo garçom”.
—Você viu quem comentou a sua foto? - Ela perguntou.
—Não vi. Quem comentou?
—Douglas. - Ela encarou-me.
—A gente se viu ontem de tarde. - Dei de ombro.
—Como assim?


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