Pietra
Estava aliviada por saber que o que eu sentia não era algo ruim, era nossa filha se mexendo, ela ficou agitada por eu ter ficado nervosa, se mexeu tanto que eu pude sentir o tão desejado desconforto de sentir minha pequena se mexendo.
Ainda estava chateada com Luan, mas não ia ignorá-lo, viajei com ele e ele gostou me deixando próxima a ele.
Estava sentada no sofá pequeno, assistindo a entrevista que ele dava a um site de fofoca.
—E ai já sabe se é menino ou menina? - O homem que se quer sabia o nome, perguntou.
—É uma menina, soubemos essa semana que passou. A gente tá muito feliz e é isso. - Luan cortou assunto.
—E consegue conciliar a agenda e a família?
—Foi fácil quando já tinha a agenda pronta mas quando se trata da família a gente tem que encaixar tudo para ter a igualdade. Mas Por enquanto Pietra viaja comigo, quando ela não puder mais viajar é que eu vou morrer de saudades mas na folga nós mata ela. Né amor? - Luan me encarou sorrindo. Sorri de volta e a câmera focou em mim.
—Pietra ainda quero fazer umas entrevistas! - O homem sorriu.
—A gente dá um jeito.
—Opa! - Ele falou animado.
O tempo desse homem acabou e ele saiu, dando a vez a Eliana, assim que ela entrou ela logo me viu e veio falar comigo.
—Aaaaah! Finalmente te encontrei! - Tive que levantar para nos cumprimentarmos.
—A gente é quase vizinhas e nunca nos vimos no condomínio.
—Né menina! - Riu. —Que barriguinha linda gente! Luan tá babando né?
—Oh se to! - Luan se juntou a nós.
—Ele conversa com a barriga sempre. Mesmo ele sabendo que o bebê não escuta ainda.
—Ah mas é gostoso de ver né? Deve ficar boba.
—Ela fica, até chora. Eu que finjo não perceber porque ela enxuga as lágrimas antes de eu perguntar.
—Isso são os hormônios, menino.
—Oh Eliana, não sou mais menino não. Sou um homem, com h maiusculo.
Gargalhamos.
—Menino é um modo de te chamar, eu sei que você se tornou um homem, homem de família. Falando em família, queria perguntar que dia podemos marcar de ir na sua casa, abrir as portas para o meu programa.
—Olha, pra já né amor?
—Quando que vocês voltam?
—Pra casa? - Ela assentiu —Domingo né amor? - Ele me olhou pedindo confirmação.
—É domingo e tem um pocket show na segunda.
—A gente pode acompanhar vocês na segunda? Pegamos as melhores partes e juntamos tudo. Vou conversar com a minha equipe, vocês pensem o que vocês podem me contar sobre intimidade, coisas do bebê…essas coisinhas.
—Pode ser, Eli. Vai ser uma honra.
—Obrigada, por terem topado em abrir as portas da sua casa e me receber aqui em seu camarim.
—Obrigado você, por ter vindo!
Eles se abraçaram, Eliana se despediu de mim e seguiu para fora do camarim.
—E ai topa mesmo falar sobre nós na frente das câmeras?
—Eliana é uma pessoa muito boa, acho que ela é a melhor pessoa para falar sobre.
—Também acho. - Ele beijou minha mão e antes mesmo de se sentar ao meu lado, ele foi chamado para atender mais gente.
O show foi ótimo, a energia que o público passava era maravilhoso. E parece que com tempo as pessoas acostumaram comigo ali do lado dele.
Estava um pouco cansada pela rotina pesada do meu marido mas nada que um banho quente e relaxar antes de dormir não valesse mais uns dias de esforço para ficar ao lado do amor da minha vida.
—Tá cansadinha? - Ele se sentou ao meu lado, segurando meu tornozelo, tirou minha sandália e fez o mesmo com o outro pé.
—Esses saltos acabaram com os meus pés. - Resmunguei, me levantando e indo para o banheiro.
—Tem que parar de usar esses saltões, você vai acabar torcendo o tornozelo. - Ele vinha atrás de mim.
—Quando meus pés inchar e não entrar nos meus saltos eu paro de usar, enquanto estiver cabendo eu continuo..
—Teimosa. - Rimos.
Me despi na frente do meu marido mesmo e entrei no chuveiro. Luan veio logo atrás, todo nu, um calor me atingiu e a vontade de tê-lo só para mim aumentou drasticamente e ele percebeu isso.
—Safadinha! - Ele riu.
—Que foi? - Me fiz de desentendida.
—Eu conheço esse olhar, Pietra. Te conheço. - Ele grudou seu corpo no meu, segurando meu cabelo, fez com que meu pescoço ficasse exposto a ele, a sua boca. Onde ele me beijou, mordiscou e me arrepiou toda.
—Eu gosto tanto quando você me pede com seus lábios, você morde ele, olhando pra mim, me pedindo para fode-la. É tão excitante. - Ele afundou seu rosto no meu pescoço.
—E o que está esperando? - Ele me olhou tentando me decifrar. —O que está esperando para me foder? - Reformulei a pergunta e ele me segurou pelo quadril me tirando do chão, dei um gritinho de susto.
—Você quer que eu te foda, Pietra? - A voz dele ficou baixa e rouca, um arrepio em mim percorreu toda a minha espinha.
Ele me colocou entre ele e a parede me deixando presa em seu quadril, pressionando seu penis em mim, eu já o sentia duro.
—Quero. - Tombei a cabeça para o lado, suspirando lentamente.
—Você quer o que? - Seus dedos em meu quadril afundaram em minha pele. Gemi baixinho.
—Eu quero você.
—Como?
—Dentro de mim.
—Fazendo o que dentro de você? - Ele suspirou.
—Me fodendo, muito.
—Muito?
—Muito.
Ele então me carregou até a cama do quarto, me deitou molhada sobre o edredom, subiu sobre mim, colocando minhas pernas bem abertas, me deixando exposta a ele. Ele desceu os beijos no meu quadril, me arrepiando toda, desceu por minha virilha, chegando ao meu ponto principal.
—Aaaaaaaaah! - Gemi com o contato da sua língua. Ele passou a língua descendo, subindo, para o lado e para o outro, sugando-me, até a ultima gota de mim, me levando ao inferno e também as nuvens. Senti meu orgasmo explodir dentro de mim, um misto de sentimentos.
—Te amo. - Ele subiu beijando meu corpo, quando ele alcançou meus lábios, ele lentamente foi entrando com seu pênis, dentro de mim. Rebolei quando não tinha mais o que colocar dentro de mim e ele gemeu. Ele distribuiu beijos pelo meu rosto e lentamente foi entrando e saindo. Suas investidas eram lentas, mas foi pegando ritmo, ora rápido, ora lento. Sentindo cada pedacinho dele.
—Amor! - Ele sabia da minha súplica, sabia do que eu pedia.
Ele aumentou as investidas, segurando firme meu quadril, arranhei seus ombros quando senti meu orgasmo atingir em cheio.
—Puta merda! - Ele entrava e saía de dentro de mim, na tentativa de gozar mais rápido, mas era tarde demais. Ele foi parando até sair por completo de dentro de mim, peguei em seu pau, quente, molhado e muito duro, a cabecinha deslizava em meus dedos.
—Deita. - Segurei em seu ombro e ele fez o que eu pedi, deitou-se ao meu lado. Subi sobre sua coxa esquerda e me debrucei sobre ele, beijei seus lábios, ele aprofundou o beijo enquanto eu descia e subia minha mão na base do seu pau, ele estava sem fôlego, suspirava entre os beijos, beijei seu pescoço descendo por sua tatuagem no ombro, beijei seu peito e desci por sua barriga. Desci mais um pouco e estava com a boca no seu pênis, chupando-o.
—Pietra! - Ele segurou meus cabelos enquanto eu mantinha meus lábios em volta dele, tão quente e molhado na minha boca. Ele não aguentou por muito tempo e se derramou entre meus lábios.
Sorri depois de me limpar com minha língua. Sai de cima dele e me deitei em seu peito.
—Maravilhosa. - Ele me abraçou beijando meus cabelos. Enrolei minhas pernas nas suas e fui adormecendo aos poucos.
Ultimamente meu sono estava tão intenso. ’Sintomas de uma gravidez’ lembrei-me.
Hoje terá mais capítulo, comentem!
Muito safados esses dois e com a gravidez aumenta ainda mais, kkkkkkkkkkkk.
ResponderExcluirP.S.: Brenna Dias
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