24/01/2018

Capítulo 148


Luan


Com Pietra entrando no sétimo mês de gestação, começamos organizar o quarto. Nunca pensei que fosse tão divertido pintar as paredes. Pois é. Pietra insistiu que ela ia pintar e decorar o quarto. Mas ela não aguentou ficar por mais que dez minutos dentro do ambiente com o cheiro de tinta e sobrou para mim. Chamei Rober e ele me ajudou tomando umas cervejinhas.
O quarto tomou uma proporção de rosa bebê na parte de cima das paredes e branco na metade para baixo, dando uma harmonia calma de um quarto de bebê. O teto ficou com a cor branca, o banheiro do quarto era todo branco e deixei assim, era melhor.
Depois que deixados por dias secar aquela tinta e o cheiro passar, Pietra foi olhar e gostou do resultado. Insistiu que eu tinha que montar o berço. Já tínhamos comprado tudo para o quarto, nossa menina já tinha brinquedo.
Com a ajuda da Pietra os parafusos errados, eu consegui montar. Pietra não se contentou foi colocando as coisas no berço, enfeitando ele. Quando ela terminou, ficou emocionada imaginando nossa filha ali e acalentei ela até sairmos daquele quarto.
—A gente não falou nos nomes… - Comecei.
—Estava esperando você me dizer. Era o combinado. - Ela colocou as pernas em cima do meu colo. Para fazer massagem, a maioria das massagens que eu fazia nela acabava em sexo, ela dizia que a culpa era dos meus dedos que fazia uma massagem tão gostosa que faz ela ficar molhadinha. Palavras de Pietra. E eu tenho culpa nisso, sei fazer massagens que ela fica enlouquecida e ainda coloco a culpa nos hormônios.
—Eu to perdido, sem saber que nome colocar. - Comecei dando uns apertos no peito do pé dela.
—Já tem uma lista? Eu posso ver?
Saquei o celular do bolso da bermuda e coloquei no bloco de notas, clicando na listinha.
—Carol, amor? Carolina ou Caroline. Carol é apelido.
—Tanto faz, desde que eu a chame de Carol. - Dei de ombro, ela riu.
—Anabela, eu gostei.
—Também gostei. Chamar ela de Belinha.
—Pode ser com dois enes né? Annabela. - Digitei o nome.
—Não aumenta o nome da menina não. - Fiz careta. —Queria um nome pequeno.
—Liz é bonito também.
—Lindo né?
—É sim. É bem simples porém forte.
—Tem Poliana. É nome bonito.
—Chamar ela de Poli.
—É mesmo. - Dei risada.
—Poliana mesmo? - Ela me encarou.
—To em dúvida agora. Liz é bonito, Anabela também e Poli me  deixou duvidoso. Qual você colocaria?
—Esses nomes são lindos e a decisão é sua. - Ela deu de ombro.
—Me ajuda po.
—Eu não. - Ela deu risada já mais relaxada. —To cansada demais pra decidir.
—Ta nada que eu sei.
—To sim. - Ela suspirou. —Preciso de um banho.
—Eu posso dá na minha neném.
—Eu sei o banho que você quer me dá. - Ela deu risada gostosa.
—Um banho totalmente sem malícia. Eu tenho que treinar cuidar de bebês né? - Ela me olhou desconfiada.
—Falando em treinar. Contratei uma enfermeira para me ajudar na primeira semana, tudo bem?
—Você não disse que a minha mãe ia vir nos ajudar?
—Sim, eu disse. Mas sua mãe não cuida de crianças à muito tempo. Uma enfermeira sabe o que vai me ajudar, vai me tirar muitas duvidas.
—Se é necessário, tá tudo bem,meu bem.
—A Cidinha vai dormir aqui né?
—Ainda não conversei com ela. Mas se ela aceitar vai sim. A casa.vai ficar cheia com a chegada da nossa princesa. - Ela acariciou a barriga redonda e pontuda. —Olha ela mexeu. - Aproximei minha mão da dela, onde ela sentiu ela mexer.
—Oi bebê linda do papai. Cê tá acordada? - Aproximei-me para conversar com a nossa filha. Ela se movimentou, me fazendo sentir ela. —Ta feliz é? - Subi a camisa de Pietra e beijei onde eu sentia os movimentos.
Já tínhamos sentido leves movimentos dela, mas agora eram movimentos constantes e dava para sentir a alegria da nossa garotinha.
—Ela vai ser que nem você, que sobe em árvore, que gosta do mato.
—Que bom. Assim vou ensinar a ela um monte de coisas. - Sorri imaginando aquela pequenininha brincando no jardim daqui de casa, fazendo suas artes, Pietra Brigando e eu encobrindo suas travessuras, em partes.
—Vai ser uma moleca.
—Se depender de mim, vou ensinar a pescar!
—Depois dos dez anos. Por favor.
—Cinco anos é o suficiente.
—Vai achando. Eu vou esquentar o jantar, estou morrendo de sono. - Ela quis levantar mas eu a impedi.
—Fica aí. Deixa que eu faço isso. Cê tá cansada.
—Você que fez o serviço pesado, pintou o quarto inteiro e ainda montou o berço.
—Mas quem tá com os pés inchados é você, moreninha. Fica quietinha ai que já trago o jantar. - Selei os lábios dela e fui para a cozinha, onde eu esquentei nosso jantar. Levei os pratos, talheres e os copos com suco.
Depois do nosso jantarzinho no sofá, ela me agradeceu, me enchendo de beijos e dizendo que eu era o melhor marido do mundo.
A peguei no colo e a carreguei até o nosso quarto. Deixando toda a nossa bagunça na sala. Cuidei da minha moreninha dando-lhe banho na jacuzzi, um banho quente e relaxante para nós dois.
Dormimos logo naquela noite mas acordei com Pietra me chamando.
—Que foi?
—Eu não to conseguindo dormir. - Ela falou baixinho enquanto deitava sua cabeça no meu peito.
—Ta passando mal? - Mexi em seus cabelos, agora abrindo meus olhos um pouco mais atento.
—Não. Mas to com uma louca vontade de comer frango frito com manga.
—Frango com manga? - Aquilo não fazia sentido.
—Frango frito, com manga. - Me corrigiu, me olhando atenta.
—Amanhã a gente faz isso. - Fechei meus olhos, ainda fazendo um carinho em sua cabeça.
—Amanhã não. Agora. Eu to louca de vontade.
—Agora?
—É, eu acho que eu to com desejo.
—Logo agora ter desejos?
—Que culpa eu tenho?
—Ai meu Deus. Que horas são?
—Duas e trinta e cinco da manhã.
—Ta. Vou ver se acho frango frito e manga. - Ela comemorou. —Tudo pra nossa filha não se parecer com frango frito com manga. - Levantei-me reclamando e ouvindo Pietra rir.
Me vesti e desci junto com Pietra, ela queria ir junto, mas fui decidido ir sozinho, seus pés ainda estavam inchados e preferia que ela relaxasse em casa. Passei a mão nas chaves e me despedi da minha mulher, decidido a achar o seu desejo a essa hora na madrugada, nossa filha tem cada gosto estanho.
Andei por um bom tempo a procura de um mercado aberto, como se fosse possível. Parei numa rua deserta e saquei o celular que estava vibrando no bolso do meu casaco. Era Pietra.
“Já conseguiu?”
“Ainda não, não acho nada aberto a essa hora.” - A Respondi.
Ela não respondeu e eu decidi mandar mensagem nos grupos do whatsapp.
“Alguém sabe me dizer onde vende frango e manga a essa hora em SP?”
Frango e manga???? Não faço ideia🤨” - Breno me respondeu.
Puta merda. Pietra achou de ter desejo agora e eu não faço ideia onde achar isso.” - Desabafei.
“Fodeu cara! Kkkkkkkk” - ele continuou.
“Eh Luan. Aparece aqui. Tem um peito de frango aqui no congelador, acho que deve servir. E tem manga tbm” - Dudu respondeu logo depois.
“Sério???? Porra eu te amo, cara.”
Eu não esperei a resposta dele e dirigi rapidamente até a casa do meu amigo, ele me esperava no portão, sai do carro e fui até ele.
—Porra cara, você não sabe como tá me salvando. - Agradeci o abraçando.
—Relaxa boi. Cuida das meninas direitinho. - Ele falou amargo e eu percebi que ele não estava bem.
—O que aconteceu cara?
—Nada… Diz pra Pietra que eu segui os conselhos dela. Mas Érica não quis mais me ouvir e muito menos me ver. Saiu de casa tem dois dias.
—Caralho. - Eu fiquei sem saber o que falar, não esperava por isso. —Eduardo, eu não sei nem o que falar pra você. Pietra queria ajudar a amiga. Não tinha a intenção de acabar com o casamento de vocês.
—Eu sei disso. Pietra estava certa. Eu não podia esconder isso da Érica.
—Eu sinto muito, cara.
—Eu sei que sente. Agora vai levar essas coisas pra Pietra. Se não minha afilhada nasce com cara de frango com manga. - Ele deu um sorriso forçado, abracei ele batendo em seu ombro. Dando lhe apoio. Em um outro momento ia lhe dar conselhos para reconquistar Érica.
Arranquei com o carro dali e fui direto para casa.
Pietra estava deitada de lado, no sofá, segundo ela, só essa posição lhe favorecia.
—Amor. - A chamei. Ela resmungou tampando o rosto com o braço.
—Você demorou. Conseguiu comprar?
—Consegui, agora só falta temperar e fritar. Vou lá na cozinha. - Avisei depois de lhe dar um beijo. Fiz o tempero do frango e cortei-o em cubos, liguei o fogão e coloquei a frigideira com o óleo, coloquei alguns pedaços de frango na frigideira e deixei fritando. Fui cortar a manga e cortei em cubos, deixando-os em um prato, coloquei na geladeira e fui mexer no frango que estava quase frito.
Graças a internet eu sou fazer um frango frito e cortar uma manga.
Coloquei o frango no papel toalha escorrendo o óleo e retirei a manga de dentro da geladeira. Peguei os dois pratos e fui até a sala, onde Pietra dormia.
—Amor, acorda. Tá pronto seu frango frito com manga. - A chamei.
—Hm… - Ela resmungou escondendo sua cara de sono.
—Amor, come um pouquinho. Fui atrás e fiz com tanto carinho. - Alisei seus cabelos.
—Estou com sono, Luan. - Ela virou me encarando, bem brava.
—Come um pouquinho, ou então nossa filha vai nascer com cara de frango frito com manga.
—Eu nem estou mais com vontade. - Bufou chateada.
—Mas come, só um pouquinho. - Insisti.
Ela acabou se sentando e provando do seu prato maluco, resmungou dizendo que estava cansada mas que aquilo estava bom demais.
Depois de acabar com sua refeição, ela subiu. Coloquei o louça suja na pia e subi depois de apagar as luzes.
Estava tão esgotado naquela madrugada que fui acordado por um choro no andar de baixo. No primeiro momento eu achei que estava sonhando com a minha garotinha. Recobrei minha consciência e percebi que minha garotinha  não havia nascido e que faltava mais um pouco para acontecer isso.
Levantei da cama e fui para o banheiro fazer minhas higienes. Depois de vestido, eu desci.
—Oi maninha! - Abracei minha irmã.
—Oi Pi. - Ela beijou meu rosto e tornou a sentar no sofá.
Minhas sobrinhas estavam sentadas no chão da sala, brincando com bonecas.
—Ooi minhas lindezas. Vem falar com o tio.
Elas vieram para o meu colo, as duas já davam alguns passinhos e eu achava tudo muito encantador e babava muito nelas imaginando a minha filha.
—Acordou! - Pietra apareceu saindo da cozinha.
—Manu e Juli me acordaram, estavam chorando.
—Foi Manu. Juli pegou as duas bonecas e a Manu abriu o berreiro. - Bruna riu arrumando a blusinha de Julieta. —Mas se acostume, a sua vai chorar também, não é só as minhas não.
Bruna e Pietra riram.
—Papai vai mimar muito minha filhota. Não vai ter motivos pra chorar.
—Ôh coitado. Vai falir pensando assim.
—Trabalho em dobro. - Dei de ombro brincando.
—Em triplo. Agora você é casado, maninho.
—E um marido falido.
—Que horror, Luan. Nossa quem escuta isso acha que eu gastei horrores. - Pietra se sentou no sofá menor.
—To brincando amor. - Joguei beijo pra ela que continuou emburrada.
—Com licença, o almoço está pronto. - Cidinha avisou e logo saiu.
—Opa, vamo almoçar! - Falei animado. Peguei as minhas duas sobrinhas no colo e seguimos para a mesa de jantar.
A mesa estava posta para a gente. Pietra ajudou Bruna a dar comida as meninas e fomos almoçando enquanto elas falavam sobre roupinhas de bebê.
Terminando de almoçar, elas seguiram para a sala onde tinha algumas encomendas que tinha chegado à alguns dias. Eram roupas de bebê que nos mandavam sempre, seja de lojas ou de alguém que gostava muito da nossa menina.
Decidi me trancar no quarto, assisti futebol e joguei uns jogos entediantes. Fui perceber que já passava das sete horas quando a  escuridão do quarto me atrapalhou encontrar o meu celular. Decidi descer as escadas e quase cair dela depois de ver quem estava na minha sala de estar.

08/01/2018

Capítulo 147

Pietra


Acordei com o sol batendo em meu rosto. Meu corpo estava todo coberto por um lençol que Luan com certeza pegou. Me descobri e levantei, seguindo para o banheiro. Fiz minhas necessidades matinais, depois sai do banheiro vestindo  um sutiã de renda e um short
Estava enjoada aquela manhã e precisava de comida, fiz uma ligação para o restaurante do hotel e fiz um pedido para o meu café da amanhã. Sabia que Luan não ia acordar naquele horário para comer, então pedi apenas para mim. Vesti um roupão para abrir a porta, o garçom deixou o carrinho ali e eu arrumei a mesa da varanda para tomar meu banho de sol e meu café da manhã. Fiz aquilo tudo Admirando a praia linda diante dos meus olhos. Estava tão distraída que só percebi a presença de Luan quando ele tocou meu ombro.
—Que susto, amor. - Reclamei.
—Desculpa. - Ele beijou minha bochecha e se sentou na cadeira diante de mim. Observei sua cueca, estava com um volume, estava excitado.
—Safada! - Ele me acusou, apertando minha coxa com a mão.
—Deu vontade, ué! - Beberiquei meu café.
—Safada. - Deu de ombro.
—São os hormônios, você sabe que eu não sou assim. - Fiz bico.
—Sei sim. É ainda pior. - Ele riu.
—Nossa, não sou assim. Sou um anjinho.
—Anjinho do sexo. - Ele colocou os dedos dentro do meu short.
—Não atenta.
—Eu gosto de atentar você.
—Percebi. - Relaxei meu corpo na cadeira deixando que ele passeasse sua mão por meu corpo.
—A gente nunca transou em ar livre né? - Ele sorriu malicioso.
—E a transa na borda da piscina? Hm? - Rimos.
—Aquilo foi tão rápido.
—Eu não estava mais aguentando.
—Eu sei. Mas agora com o seu apetite sexual da pra transar na casa toda. - Ele beijou meu queixo.
—Aí é demais para as minhas pernas. - Coloquei-as em cima de suas coxas. Ele se aproximou me beijando até que eu ficasse em seu colo.
As carícias ficaram cada vez mais intensas e desejosas. Eu amo esse homem, não tinha mais nenhum outro na minha vida.

[...]


—Folga? - Luan me sentou na asa do jatinho, ele ficou entre minhas pernas quase deitado. Estava cansado coitado.
—Ainda tem um pocket show a tarde e o programa da Eliana que vai ser gravado lá em casa. - Lembrei-o.
—Putz é mesmo. Já tinha me esquecido.
Fiz um carinho nele em seu cabelo, aproveitando que já estava bagunçado, ele gostava quando fazia um cafuné nele. Ouvimos gritos perto do portão e era seus fãs. Luan pensou bastante em não ir, estava de madrugada e estava cansado, mas ele pensou nos fãs que vieram ver ele, podiam estar cansados e era de madrugada, com certeza ele ia alertar eles para não sair a essa hora atrás dele.
Luan tinha um instinto paternal quando se trata dos fãs dele, foi assim que eu vi ele como o pai dos meus filhos.
Quinze minutos depois Luan voltou um pouco mais renovado, seu sorriso de canto, com presentes nas mãos.
—Eles souberam que era uma menina e trouxe presentes. - Ele foi abrindo ali mesmo, sem cerimônias.
Primeiro foi uma camisa do Corinthians, escrito “Melhor filha do mundo”. A outra era mini microfone, e a maioria eram carrinhas dizendo o quanto estavam felizes por nossa filha.
Era uma bênção ter os fãs do Luan amando o nosso filho.
O jatinho finalmente foi liberado e então decolamos para São Paulo.
Já amanhecia quando chegamos, Luan dormiu a viagem inteira. Já eu fiquei acordada escutando música.
O motorista nos levou até em casa e nos despedimos de todos.
Luan levou as malas para a lavanderia ao meu pedido e subimos para o quarto.
O cansaço era tão notório nele, que ele simplesmente dormiu sem tirar os sapatos.
Tirei devagar os sapatos, a calça, a camisa e o deixei de cueca, cobri-o com edredom, troquei de roupa por um pijaminha leve e curto. Liguei o ar condicionado e me deitei junto com meu maridão.
O despertador tocou, nos avisando que estava mais que na hora de acordar. Luan me abraçou beijando minha nuca e eu me espreguicei, dando mais vontade de ficar na cama com o meu amor. Mas os deveres nos chamavam.
Luan foi tomar banho e eu organizar as coisas no quarto, separei sua roupa para o show, para a saída dele e para vestir agora.
—Tudo certo? - Ele perguntou saindo do banheiro.
—Certinho, agora eu preciso tomar meu banho.
Entrei no banheiro me despindo. Tomei um banho demorado, lavando meus cabelos. Sai com a toalha na cabeça e enrolada com um roupão, dei graças à Deus por Luan ter desligado o ar e aberto as portas da varanda para o ar gelado sair.
Fui para o closet e escolhi uma roupa, calça jeans não era uma opção boa por conta da minha barriga, estava grande e a calça não fechava mais, meu quadril aumentou bastante, me deixando mais cheia. Então preferi vestido, um mais solto e que não marcasse tanto meu quadril largo.
Ao descer, Luan abria a porta para sua mãe, foi uma surpresa ver ela aqui hoje.
—Oi querido. - Eles se abraçaram, trocaram carinho de mãe e filho. Sentia falta da minha mãe mas me recompus ou choraria. — Pietra! - Ela me abraçou, gostou da novidade de eu lhe dar uma neta e insistiu participar do nome da nossa garotinha. Luan disse que era ele que ia escolher o nome, esclareceu o trato e eu acabei concordando, mas pensando em planejar como vou participar dessa escolha.
—Hoje tem gravação aqui em casa, Juliana ligou avisando mais cedo que a equipe vem as duas para ver a iluminação, microfone e dar idéias. - Luan dizia tanto para mim quanto para Mari.
—Ah não sabia. Não quero atrapalhar em nada. - Ela se desculpou.
—Que isso Mari. A senhora não atrapalha em nada. Pode ficar aqui e participar da gravação. Assim eu não fico tímida na frente de tanta câmera.
—Eu que vou ficar tímida na frente das câmeras. - Ela riu.
—Ganhei duas tímidas na minha vida, meu Deus. - Luan falou olhando pra cima e rimos.
—Sua filha não vai ser tímida. - Mari colocou a mão sobre minha barriga e eu ri.
—Ela eu quero que seja tímida, não quero ela falando com ninguém que eu não confie.
—Credo amor. Mari, já almoçou?
—Não se preocupe, já estou indo para casa.
—Almoça com a gente, sogra. - Sorri de lado, fazendo manha.
Ela acabou concordando, almoçamos tranquilamente. Já Luan teve que se apressar, estava atrasado para o show.
Mari me ajudou a fazer alguns pratos, enchemos a mesa com ajuda da Cydinha, a empregada.
Quando passava das duas horas a equipe bateu na porta. Recebi eles e os deixei à vontade para colocar os equipamentos onde era necessário.
Minha sogra não quis mesmo aparecer no programa e só restou a mim. Fiz maquiagem com a maquiadora que veio, pedi que deixasse bem simples e gostei do resultado, ela mesma era a cabeleira que arrumou meu cabelo e me salvando.
Tudo devidamente pronto, esperei por eles, demoraram um pouco para chegar, mas contornei por saber que quando se trata de Luan, tudo é atrasado.
Mas eles chegaram. Abri a porta para eles e Luan deixou que Eliana entrasse primeiro.
—Quanto tempo, Pietra! - Ela me abraçou.
—É mesmo. - Sorri.
—Pietra e Luan abriram a porta da casa deles para mim, o que será que eles fazem no dia a dia deles? Vamos descobrir?
—Corta! - Um homem disse atrás da câmera.
—O que vocês podem me contar? - Ela virou nos olhando.
—Tudo! - Luan falou exasperado e então rimos.
—Podemos falar sobre o sexo do bebê, dos planos que temos, são poucos mas temos.
—Sabe o que podemos falar? Eu sabia que quem cuidava das malas do Luan quando vai viajar, era a mãe dele, dona Marizete e o Rober organizando tudo porque ele era desorganizado. Ai eu pergunto se ele mudou ou continua assim. Tá bom? - Ela me olhou esperançosa.
—Tudo bem.
Concordamos.
A entrevista começou no sofá da sala, falamos sobre como Luan me pediu em casamento. Falamos sobre o próprio casamento. Que Eliana foi e adorou.
—Nossa foi lindo os filhos do Dudu Borges entrando pra entregar as alianças, morri de amores.
—Foi ideia da Pietra. As alianças iam ficar no meu bolso o tempo todo. Mas os garotos ensaiaram bonitinho e ficou irresistível que não deu pra dizer não.
—E a lua de mel? Soube que já encomendaram o bebê. - Demos risada.
—O bebê foi antes, né amor? - Luan me olhou.
—Sim, foi antes. Mas era recente para contar. Luan mesmo não sabia que eu estava grávida. Contei a ele depois na festa. Ele insistiu que tínhamos que brindar e daí eu contei porque eu não podia brindar com nada com alcool.
—Você chegou a engravidar né? - Eliana foi direta e eu não tinha como negar, assento em silêncio. —Pode nos contar como foi?
—Foi uma gravidez que eu não desejo para nenhuma mulher. Foi torturante mas tive na minha vida as pessoas que me deram forças para seguir em frente.
—Sinto muito. - Ela ficou séria, lamentando minha perda. —Vocês já se conheciam nessa época?
—Já. Não faz tanto tempo. Eu trabalhava com ele e quando eu tive que abortar, eu não pensei mais em trabalhar, segui meu coração. Passei por alguns países viajando, um pouco sem rumo, eu precisava disso. Dois anos depois eu voltei. Com a energia revigorada.
—Com certeza! Vamos pra pausa? - Ela perguntou. Ela sabia o limite que tinha e não ultrapassou.
—E corta.
Ela se levantou falando algo com o diretor. E eu aproveitei para falar com Luan.
—Eu não achei que ela fosse falar disso, minha nossa. Eu to tão nervosa.
—Eu também. Mas fica calma. Quer uma água?
—Quero. - Ele então se levantou e Eliana se sentou perto de mim.
—Peguei vocês desprevenidos né? - Fez careta. —Me desculpa, se vocês acham que eu peguei pesado pode falar que a gente corta essa parte e não usa ela.
—Não tudo bem, Eliana. Como você disse, você pegou a gente de surpresa, não esperava que minha antiga gravidez fosse o foco aqui.
—E não é. O foco é a gravidez de agora. Eu só queria esclarecer quando vocês se conheceram, quando vocês viram que era amor. Tudo bem?
—Sim. - Luan me entregou a água e eu bebi dois goles generosos.
—Vamos voltar a gravar?
—Sim!
—Me falem como vocês se encontraram?
—Foi no aniversário do nosso afilhado, Pietra quase não parava quieta aqui no Brasil e não via ela nenhuma das vezes que ela vinha. Daí no aniversário dos meninos ela não pôde se esconder. Conversamos por horas vi nela as marcas cicatrizadas que o tempo tratou de cuidar mas não era suficiente, ela precisava de um amor que mostrasse quem ela realmente é. Uma mulher guerreira e dona dos sonhos mais incríveis. Depois de uma longa noite de conversas, ela me vou para casa, na época eu tinha sofrido um acidente de carro, estava com muletas e o pé enfaixado. Daí ela ficou no Brasil, visitamos um ao outro, com a promessa de um ajudar ao outro, cada um tinha a sua ferida recém cicatrizada e eu achei alguém para curar a minha. Acredito eu que Pietra achou a dela.
—Achei sim.
—E em pouco tempo teve pedido de namoro, noivado e casamento?
—É. Eu até enrolei para pedir ela em namoro. Eu queria sair com ela mas ela me freava dizendo que não tínhamos nada além de uns bons beijos.
—Só beijos? - Eliana duvidou e Luan riu deixando a pergunta no ar.
—Foi ai que eu assumi pro Brasil. - Dei risada lembrando da vez em que ele cantou para mim aquela música..
—As pessoas duvidaram do amor de vocês.
—Era o que eu esperava, antes de assumir ela eu dei as cartas na mesa pra ela, falei o que iam falar, o que ela ia ler na internet, o que ela tinha que escutar. Mas ela se mostrou mais forte. Tinha mais paciência que eu nessa história. Acho que é porque ela é assessora, sabe como manter o foco nas coisas boas da vida, sabe o que é mentira o que eles inventam.
—E o noivado? - Eliana sorriu.
—Foi no aniversário dela, levei a família inteira pra França, mas ela achou que era só eu e ela. Quando soube que tava todo mundo, ela ficou nervosa, só foi ver ela umas horas depois na hora do jantar, fiz o pedido formalmente. Ela aceitou, os pais dela nos apoiaram e eu nem preciso dizer que meus pais me apoiou nesse pedido. Foi incrível.
—E como foi foi os preparativos? Muito cansativo?
—Luan queria um casamento grande. Mas deixou tudo para eu dar conta. Era o buffet, o lugar, o auê vestir, a decoração, basicamente tudo nas minhas costas. Ele fez só a lista dos convidados, ir nas provas de roupa e parar de comer. Porque só engordava a cada ajuste. - Rimos.
—E você não deu tempo de engordar né?
—Quase não aparecia a minha barriga, e foi tão rápido a notícia que não pude contar pra ninguém. Só deu tempo de preparar as coisas e viver esse momento incrível que é casar.
—Eu sei como é que é, é um momento que toda mulher sonha em passar. Viver num casamento como o de vocês é um sonho de cada ser humano. O casamento de vocês foi considerado o mais incrível e perfeito. Vocês são o exemplo do amor de verdade. - Ela falou segurando minha mão, e eu acreditei fielmente nas palavras dela, não porque ela.me contava aquilo olhando diretamente para mim, mas todos os dias abro minhas redes sociais e tem alguém dizendo que se espelha no amor que eu vivo com Luan. E de fato eu fico com o coração tranquilo, sabendo que eu não precisava provar meus sentimentos, eles conseguiam ver através do nosso amor.
—E com esse exemplo de amor, vocês vão dar a luz ao bebê. Quantos meses estão?
—Quase seis meses já.
—E já sabem o sexo? Pode contar?
—Uma menina. - Luan me abraçou passando a mão por cima dos meus ombros.
—Mentira? Uma princesinha pra alegrar essa casa? Que coisa mais linda! Vocês esperavam que vinha mesmo uma menina?
—A gente não esperava que fosse. Deixou acontecer e foi gostoso sentir essa emoção. Vou ser pai de uma menina, já imaginei um monte de coisas, coisas boas e coisas que eu vou querer evitar. - Luan ponderou fingindo desagrado ao falar em querer evitar.
—Meninas são mais levadas mesmo. Manoela que se cuide. - Ela falou da sua filha.
—Se bem que eu nunca fui levada. Sempre fui tranqüila.
—Espero que nossa filha puxe a Pietra. - Luan deu risada. —Ela é mais calma, tranquila na dela. E foi isso que me fascinou.
—Ele é sempre assim? Do nada.te elogia?
—Ele é sempre assim. No começo eu sentia uma vergonha, meu rosto esquentava e eu não sabia reagir a tanto elogio. Mas parece que com o tempo a gente vai se acostumando, aprende a reagir ou fingir que se acostumou. Porque nunca estou preparada para ser elogiada. - Eliana riu.
—To vendo que os pombinhos não saíram da lua de mel, tem uma bolha só de vocês e nunca estoura essa bolha, é isso que unem os casais. - Ela sorriu. —Agora quero conhecer o cantinho de vocês. - Ela levantou e nós acompanhamos ela, andando pela casa.— To vendo que a casa foi pensada para vocês terem filhos. Casa grande requer ter mais pessoas vivendo nela.
—Ah sim. Pietra queria uma casa pequena, mas eu insisti bastante. Já pensando no futuro.
—Luan sempre pensa no melhor. As pessoas acham que ele é lerdo mas de lerdo ele não tem nada. - Rimos.
O assunto foi entrando sobre a decoração da casa e fomos falando como tudo foi planejado. Foi gostoso falar sobre nós, embora meu “pé atrás” com as perguntas de quando nos conhecemos.
Terminamos tomando um café da tarde e Eliana conhecendo nossa cozinha.

07/01/2018

Capítulo 146

Pietra



Estava aliviada por saber que o que eu sentia não era algo ruim, era nossa filha se mexendo, ela ficou agitada por eu ter ficado nervosa, se mexeu tanto que eu pude sentir o tão desejado desconforto de sentir minha pequena se mexendo.
Ainda estava chateada com Luan, mas não ia ignorá-lo, viajei com ele e ele gostou me deixando próxima a ele.
Estava sentada no sofá pequeno, assistindo a entrevista que ele dava a um site de fofoca.
—E ai já sabe se é menino ou menina? - O homem que se quer sabia o nome, perguntou.
—É uma menina, soubemos essa semana que passou. A gente tá muito feliz e é isso. - Luan cortou assunto.
—E consegue conciliar a agenda e a família?
—Foi fácil quando já tinha a agenda pronta mas quando se trata da família a gente tem que encaixar tudo para ter a igualdade. Mas Por enquanto Pietra viaja comigo, quando ela não puder mais viajar é que eu vou morrer de saudades mas na folga nós mata ela. Né amor? - Luan me encarou sorrindo. Sorri de volta e a câmera focou em mim.
—Pietra ainda quero fazer umas entrevistas! - O homem sorriu.
—A gente dá um jeito.
—Opa! - Ele falou animado.
O tempo desse homem acabou e ele saiu, dando a vez a Eliana, assim que ela entrou ela logo me viu e veio falar comigo.
—Aaaaah! Finalmente te encontrei! - Tive que levantar para nos cumprimentarmos.
—A gente é quase vizinhas e nunca nos vimos no condomínio.
—Né menina! - Riu. —Que barriguinha linda gente! Luan tá babando né?
—Oh se to! - Luan se juntou a nós.
—Ele conversa com a barriga sempre. Mesmo ele sabendo que o bebê não escuta ainda.
—Ah mas é gostoso de ver né? Deve ficar boba.
—Ela fica, até chora. Eu que finjo não perceber porque ela enxuga as lágrimas antes de eu perguntar.
—Isso são os hormônios, menino.
—Oh Eliana, não sou mais menino não. Sou um homem, com h maiusculo.
Gargalhamos.
—Menino é um modo de te chamar, eu sei que você se tornou um homem, homem de família. Falando em família, queria perguntar que dia podemos marcar de ir na sua casa, abrir as portas para o meu programa.
—Olha, pra já né amor?
—Quando que vocês voltam?
—Pra casa? - Ela assentiu —Domingo né amor? - Ele me olhou pedindo confirmação.
—É domingo e tem um pocket show na segunda.
—A gente pode acompanhar vocês na segunda? Pegamos as melhores partes e juntamos tudo. Vou conversar com a minha equipe, vocês pensem o que vocês podem me contar sobre intimidade, coisas do bebê…essas coisinhas.
—Pode ser, Eli. Vai ser uma honra.
—Obrigada, por terem topado em abrir as portas da sua casa e me receber aqui em seu camarim.
—Obrigado você, por ter vindo!
Eles se abraçaram, Eliana se despediu de mim e seguiu para fora do camarim.
—E ai topa mesmo falar sobre nós na frente das câmeras?
—Eliana é uma pessoa muito boa, acho que ela é a melhor pessoa para falar sobre.
—Também acho. - Ele beijou minha mão e antes mesmo de se sentar ao meu lado, ele foi chamado para atender mais gente.
O show foi ótimo, a energia que o público passava era maravilhoso. E parece que com tempo as pessoas acostumaram comigo ali do lado dele.
Estava um pouco cansada pela rotina pesada do meu marido mas nada que um banho quente e relaxar antes de dormir não valesse mais uns dias de esforço para ficar ao lado do amor da minha vida.  
—Tá cansadinha? - Ele se sentou ao meu lado, segurando meu tornozelo, tirou minha sandália e fez o mesmo com o outro pé.
—Esses saltos acabaram com os meus pés. - Resmunguei, me levantando e indo para o banheiro.
—Tem que parar de usar esses saltões, você vai acabar torcendo o tornozelo. - Ele vinha atrás de mim.
—Quando meus pés inchar e não entrar nos meus saltos eu paro de usar, enquanto estiver cabendo eu continuo..
—Teimosa. - Rimos.
Me despi na frente do meu marido mesmo e entrei no chuveiro. Luan veio logo atrás, todo nu, um calor me atingiu e a vontade de tê-lo só para mim aumentou drasticamente e ele percebeu isso.
—Safadinha! - Ele riu.
—Que foi? - Me fiz de desentendida.
—Eu conheço esse olhar, Pietra. Te conheço. - Ele grudou seu corpo no meu, segurando meu cabelo, fez com que meu pescoço ficasse exposto a ele, a sua boca. Onde ele me beijou, mordiscou e me arrepiou toda.
—Eu gosto tanto quando você me pede com seus lábios, você morde ele, olhando pra mim, me pedindo para fode-la. É tão excitante. - Ele afundou seu rosto no meu pescoço.
—E o que está esperando? - Ele me olhou tentando me decifrar. —O que está esperando para me foder? - Reformulei a pergunta e ele me segurou pelo quadril me tirando do chão, dei um gritinho de susto.
—Você quer que eu te foda, Pietra? - A voz dele ficou baixa e rouca, um arrepio em mim percorreu toda a minha espinha.
Ele me colocou entre ele e a parede me deixando presa em seu quadril, pressionando seu penis em mim, eu já o sentia duro.
—Quero. - Tombei a cabeça para o lado, suspirando lentamente.
—Você quer o que? - Seus dedos em meu quadril afundaram em minha pele. Gemi baixinho.
—Eu quero você.
—Como?
—Dentro de mim.
—Fazendo o que dentro de você? - Ele suspirou.
—Me fodendo, muito.
—Muito?
—Muito.
Ele então me carregou até a cama do quarto, me deitou molhada sobre o edredom, subiu sobre mim, colocando minhas pernas bem abertas, me deixando exposta a ele. Ele desceu os beijos no meu quadril, me arrepiando toda, desceu por minha virilha, chegando ao meu ponto principal.
—Aaaaaaaaah! - Gemi com o contato da sua língua. Ele passou a língua descendo, subindo, para o lado e para o outro, sugando-me, até a ultima gota de mim, me levando ao inferno e também as nuvens. Senti meu orgasmo explodir dentro de mim, um misto de sentimentos.
—Te amo. - Ele subiu beijando meu corpo, quando ele alcançou meus lábios, ele lentamente foi entrando com seu pênis, dentro de mim. Rebolei quando não tinha mais o que colocar dentro de mim e ele gemeu. Ele distribuiu beijos pelo meu rosto e lentamente foi entrando e saindo. Suas investidas eram lentas, mas foi pegando ritmo, ora rápido, ora lento. Sentindo cada pedacinho dele.
—Amor! - Ele sabia da minha súplica, sabia do que eu pedia.
Ele aumentou as investidas, segurando firme meu quadril, arranhei seus ombros quando senti meu orgasmo atingir em cheio.
—Puta merda! - Ele entrava e saía de dentro de mim, na tentativa de gozar mais rápido, mas era tarde demais. Ele foi parando até sair por completo de dentro de mim, peguei em seu pau, quente, molhado e muito duro, a cabecinha deslizava em meus dedos.
—Deita. - Segurei em seu ombro e ele fez o que eu pedi, deitou-se ao meu lado. Subi sobre sua coxa esquerda e me debrucei sobre ele, beijei seus lábios, ele aprofundou o beijo enquanto eu descia e subia minha mão na base do seu pau, ele estava sem fôlego, suspirava entre os beijos, beijei seu pescoço descendo por sua tatuagem no ombro, beijei seu peito e desci por sua barriga. Desci mais um pouco e estava com a boca no seu pênis, chupando-o.
—Pietra! - Ele segurou meus cabelos enquanto eu mantinha meus lábios em volta dele, tão quente e molhado na minha boca. Ele não aguentou por muito tempo e se derramou entre meus lábios.
Sorri depois de me limpar com minha língua. Sai de cima dele e me deitei em seu peito.
—Maravilhosa. - Ele me abraçou beijando meus cabelos. Enrolei minhas pernas nas suas e fui adormecendo aos poucos.
Ultimamente meu sono estava tão intenso. ’Sintomas de uma gravidez’ lembrei-me.

Hoje terá mais capítulo, comentem!