17/12/2016

Capítulo 11


Pietra


💞

—Vamos, fofinha! Você precisa se animar!
Minha amiga estava nesse momento me enchendo para ir a festa do Luan.
—Não estou em clima de festa, já te disse. Bruna entendeu e você tem que entender também.
—Seu pai mesmo disse que você não tinha que se esquentar com ele, você tem que fazer o que ele manda.
—Ele está doente e sabe lá se eu posso perder ele a qualquer momento, você não acha que eu devo ir a festas e esquecer dos problemas em casa?
—Não, mas ele está bem. E você deveria ficar mais tranquila, eu sei que você ama muito seu paizinho, ele é tudo para ti mas você tem que viver, sair, namorar.
—Todos me encheram o saco com o namoro meu e do Yan, que eu nem fui comunicada, agora toda vez que eu ouço a palavra namoro, vem Yan na cabeça. - Ri.
—Já se acostumou com ele né?
—Sim, ele me trata muito bem, me deixa à vontade e por incrível que pareça torce por mim e pelo Luan. - Sorri.
—E falando no abençoado, já deram mais um passo?
—Nadinha. Me afastei dele quando a Victória chegou.
—A sua irmã quase pega vocês? - Ela pareceu ficar mais interessada na história.
—Não. Na noite que você me ligou ele apareceu no meu quarto, todo preocupado comigo, tive um surto no camarim antes dele subir no palco, enfim. Ele chegou lá todo fofo, eu estava carente e pedi para ele ficar aquela noite comigo, ele na mesma hora disse que a namorada dele viria pela manhã, eu não quis mais saber dele.
—Porra mas esse Luan hein! Eu tenho que ter uma conversinha com ele!
—Não! Não quero saber mais dele. Vai dormir aqui? - Mudei de assunto.
—Não, nem você. Vamos saiiiiiiir! - Ela me implorou e eu neguei rindo. —Se você sair comigo eu juro que não falo mais do Luan com você.
—Eu sei que você vai acabar falando! - Rimos.
—Amiga, você precisa conhecer os gatinhos da vida, não pode ficar no quarto escondida, lembrando dos beijos inesquecíveis do Luan.
—Você não consegue parar de falar dele né!
—É só te olhar que eu lembro dele, impossível! - Rimos.
—Você não vai me deixar em paz né?
—Não mesmo! - Ela levantou e abriu meu closet tirando um vestido. - Agora veste esse vestido maravilhoso e vamos sair!
Depois de enrolar o máximo, saímos, Erica disse que não poderia beber, já que agora estava dirigindo. Ficamos cerca de uma hora em um barzinho, Bruna ligou para Érica e as duas ficaram me enchendo para  ir para casa da Bruna, acabei cedendo e agora estávamos de frente para casa do cara que eu menos queria ver na vida.
—Melhora essa cara, fofinha! - Érica falou brincalhona, eu apenas lancei um olhar fatal nela que me abraçou pelo ombro.
—Você me arrastou justamente pro lugar que eu não queria está.
—A Bruna me ganhou dizendo que o Dudu estava aqui, não pude negar. - Ela fez bico e eu revirei os olhos.
Marizete abriu um sorriso encantador quando abriu a porta e viu que éramos nós duas.
—Querida que bom te ver por aqui, entre! - Érica fez sinal que ia atrás de alguém enquanto eu ainda estava nos braços da mãe da Bruna. —Tudo bem? E seu pai?
—Estou bem, meu pai vai ficar melhor tenho certeza! - Sorri pequeno.
—Tenho certeza que sim.
—Bruna está lá fora, junto com o pessoa. Vamos lá!
Dona Marizete me levou até a parte de trás da casa onde se ouvia as vozes de todos que estavam ali, Bruna, Dudu e Érica estavam conversando, Marizete me deixou ir sozinha enquanto ia pro Seu Amarildo que acenou para mim de longe.
—Oi Pipi! - Dudu me abraçou com o apelidinho bobo que me deu.
—Oi Dudu, tudo bom?
—Bom demais!
Abracei Bruna e belisquei ela por me fazer vir para cá.
—Não tive culpa, ela que quis vir por causa dele.
—Você sabia que eu vou ficar de vela! E mesmo assim contou para ela! - Bufei.
—Bate nela uai!
—Eu já bati! - Cerrei os olhos para Bruna e para Érica.
—Do que vocês estão falando?
—De nada!
Sinto alguém se encostar atrás de mim e beijar minha nuca, na mesma hora eu gelo e percebo que todos me olham e olham quem está atrás de mim.
—Que que cês tão conversando aí? - Eu fugindo dele e ele faz isso comigo.
—Essas meninas, não entendo nada que elas falam!
Rimos.
Marizete chamou Bruna avisando que suas amigas haviam chegado.
—Chamei a Paiva e a Ana, achei que vocês não viriam! - Ela fez bico e eu concordei mesmo não gostando delas.
Bruna foi para dentro de casa e ficou Dudu, Érica e Luan que estava agarrado a mim.
—Tá tudo bem? - Luan perguntou se virando para mim.
—Está sim! Cadê a Victória? - Estiquei o pescoço a fim de achar ela, ela não estava em casa e imaginei que estivesse aqui.
—Achei que ela estivesse em casa. Ela não me atende o telefone! - Ele deu de ombro.
—E eu achei que ela estivesse aqui. Ela não estava em casa.
—Que estanho!
—Tá ganhando gaia é Luan? - Dudu brincou.
—Ele tá é dando gaia nela! - Arregalei os olhos para Érica, não queria que ninguém soubesse.
—Erica!
Luan ria descontraído, como ele pode estar tão calmo?
—Peraí, vocês? Vocês dois? O que eu perdi? - Dudu tentava entender e eu escondi o rosto com as mãos esperando um sermão —Aee moleque! Cê não presta!
A vergonha era estampada no meu rosto, eles pareciam comemorar alguma coisa boa, sendo que, estavam comemorando uma traição, que eu não pretendia seguir a diante.
—Coitada da minha amiga, ela está vermelha de vergonha! - Erica me abraçou e eu escondi meu rosto nela.
—Você me paga, Erica! - Belisquei ela que riu sendo acompanhada pelos rapazes.
—Te amo amiga! - Beijou meu rosto.
—Sei que ama! - Revirei os olhos rindo
—Cadê a moda que cê ia me mostrar boi? - Dudu conversava com o Luan enquanto eu os observava.
—Tá no escritório, bora lá. Ainda não é a hora de tocar em público! - Luan mexeu o cabelo ficando ainda mais charmoso.
—Cês vão ficar aqui ou vão escutar a música também?
—Eu quero ouvir. - Érica se animou.
—Então bora!
Seguimos Luan e Dudu pelo corredor no andar de cima e entramos no escritório que era dele e do pai dele. Ali estava o violão e em cima da mesa a folha que ele pegou e mostrou pro Dudu que passou os olhos no papel avaliando a letra.
—Bom hein! Canta aí.
Me sentei junto com a Erica no sofá e esperei pelas primeiras notas.




Eu to na preguiça que sempre te dá
Quando olho no relógio já passou das 6
Eu tô na playlist do teu celular
Escondido na história da música 3

To no teu reflexo no espelho
No teu travesseiro, sonho e pesadelo
E quando acordar, eu tô aí
Mesmo sem estar

Tô naquela fome louca de manhã
Na vontade de comer besteira no café
Tô naquela blusa que eu sei que é azul
Só pra me irritar insiste em dizer que não é
Tô na solidão do elevador
Do teu cobertor, no filme de amor
Seja onde for, eu tô aí
Mesmo sem estar

Saiba que eu sempre tô aí
Saiba que eu sempre tô aí
Mesmo sem estar
Que tal apostar
A gente não se fala mais por um mês
Você vai ver
Que o tempo não muda nada, nada
Nada, nada
Eu tô aí, mesmo sem estar

A música era incrível, meu sorriso explicava o quanto eu amei aquela música, mais um sucesso para ele.
—E ai, gostaram?
—Massa, cara! Vai ser para esse novo projeto né? Essa música é sucesso!
Dudu levantou e apertou a mão do Luan, ambos estavam felizes com a música.
—Eu adorei, mais um sucesso, Luanzinho! - Érica animada como sempre.
—E você Pietra, gostou? - Luan perguntou vendo meu silêncio.
—Muito boa, parabéns!
Fui incapaz de olhá-lo, odiava me sentir tímida por elogiar alguém.
—Sabe que eu quero agora, Dudu? Uma cerveja, bora lá buscar uma? - Érica Agarrou o braço do Dudu arrastando ele da sala.
—Bom… Eu vou indo! - me levantei depressa e ele fez a mesma coisa.
—Já? - Parecia desapontado. —Fica mais um pouco! - Ele alcançou minha mão e me virou me mantendo por perto.
—Eu vou procurar pela Bruna.
—Ele está com aquelas amigas chatas dela! - Sorri pelo mesmo pensamento que ele. - Fica aqui comigo! Estou sozinho.
A mão dele apertou a minha cintura e me aproximou dele, a boca dele foi direto para minha pele e me arrepiou instantaneamente.
—Alguém pode chegar e… - Sua boca tomou a minha, calando-me no mesmo instante, ele sugou meu lábio inferior e mordiscou o mesmo, fazendo que eu perdesse o ar. Agarrei sua blusa apertando a mesma com a intensidade que conduzia o nosso beijo. Eu percebi aquele momento que eu dependia dos beijos dele, dependia que ele me tocasse de todas as formas possíveis e impossíveis.
—Por… Por que você sempre faz isso? - Digo frustrada, ele sempre me cala com a sua boca.
—O que? - Ele deu uma risadinha.
—Esquece. - Balancei a cabeça tentando me afastar.
—Posso te pedir uma coisa?
—Depende… - Olhei para ele desconfiada.
—Fica comigo essa noite?

E ai vocês ficariam?
Se continuarem não comentando, não vai ter fanfic!

10 comentários:

  1. "Fica comigo essa noite, que eu te faço feliz. Finge que eu sou o amor que você sempre quis. Amanhã é outra dia e a gente vê como é que fica." Combinou super com a situação essa música. São muito lindinhos esses dois viu, quero hot no próximo.

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  2. Ela tem que aceitar. Bem a que a Victória poderia pegar os dois juntos, aí se separam e o Luan fica livre

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  3. Nossa bom demais...
    Mesmo querendo mtooooo um hot deles acho q a Pietra deve dzr ñ pro Luan provando q ela é definitivamente melhor e diferente da cobra da irmã dela...SÓ acho!!!
    Ansiosa pelo próximo...

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  4. EITAAA, ELA NÃO PODE ACEITAR, SEI QUE A IRMÃ DELA É UMA VADIA QUE JÁ FEZ O MESMO COM ELA, MAS ELA NÃO PODE FAZER ISSO, ESSA PIETRA NÃO PODE SE DEIXAR LEVAR PELO CAFAJESTE GOSTOSO QUE ELA AMA, AII CONTINUUA

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  5. Ai mds, anciosa pelo próximo
    Continua logo amor❤

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  6. Pelo amor de deus. Eu comento! Mas por favor, faz capítulos maiores. 😪 Estou amando. Já pode postar uma 10 aí.

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  7. Ahhhhh

    Claro q ficaria 💜💜💜💜

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