PietraNão esperava tão cedo conhecer o parentesco do Luan, éramos tão íntimos mas nunca tocamos no assunto a família que deixamos, as pessoas que eram nossos parentes mas que se afastaram de algum modo.Como o Luan tinha uma família tão grande e unida, eu também tinha a minha que infelizmente não faço ideia de onde procurar e nem se querem saber da minha existência.Assim que chegamos fui bem recebida, a família do Luan é muito calorosa, ganhei muitos abraços e elogios, alguns eu reconheci, foi os que foram ao casamento. E o comentário foi esse, o meu casamento com o Luan e como ele foi incrível. Liz passou de colo em colo, até começar a chorar e Luan a pegar.—Ela anda irritada por conta do primeiro dentinho. - Lamentei, olhando com preocupação para Liz no colo de Luan.—Essa fase é a mais tensa. O bebê coloca tudo na boca, dar febre. - Glória, tia do Luan comentou.—Sim, pior é a falta de apetite. Não quer comer nada.—Você é uma mãezona. - Ela sorriu pegando em minha mão.—E eu um paizão, só eu pra deixar essa bolinha calminha. - Luan balançava Liz em seus braços, ela olhava atentamente tudo e agora estava mais calma.Sua tia riu do jeito do Luan e voltamos a falar sobre o meu momento de ser mãe e como estava sendo. Os tios do Luan chegou o chamando para ver o peixe que pescaram aquela manhã, Luan não pensou duas vezes em ir ver, levando Liz com ele.Como era a véspera, a cozinha estava a todo vapor, cada uma preparava algo para colocar na mesa a noite e eu não fiquei sentada olhando tudo, pelo contrário, ajudei bastante e fiz cupcakes, quando Luan soube, ele largou o que estava fazendo e veio ver para crer.—Minha nossa! Eu nem acredito. Quanto tempo eu não como um desses. - Ele ia pegar um dos bolinhos mas bati em sua mão o impedindo. —Ai! Não posso comer?—Só mais tarde.—Liz tá aguando, deixa eu dar um para ela. - Ele inventou uma desculpa.—Liz ou você? - Dei risada.—Os dois. - Ouvi a risada das tias dele e de sua mãe que acabara de chegar.—Esse meu filho é muito guloso. - Mari se aproximou, cumprimentando todos nós.Ela foi se trocar e logo voltou para nos ajudar aqui na cozinha.Não sabia que a família do Luan eram tão religiosas, oramos antes de almoçarmos e agradecemos por nos reunirmos hoje.Depois de comer me ocupei com Liz, ela precisava de um banho e Luan estava ocupado com os tios e primos dele. Depois que dei banho em Liz, fiz ela dormir, o que me custou mais tempo, ela não queria dormir e estava enjoadinha ainda. Mas depois que ela dormiu, fui tomar um banho, lavei meu cabelo, me vesti e arrumei meu cabelo, eu precisava fazer uma mudança no meu visual, mesmo gostando dos meus cabelos longos.Luan entrou no quarto quando eu secava meu cabelo, ele veio todo sorridente e me beijou.—Que foi que tá sorrindo atoa? - Dei risada.—Fiz uma live, deixei meus fãs tudo curiosos com uma música que eu fiz. - Ele contou como se fosse um garoto que fez sua primeira arte.—Coitadas! - Neguei rindo. —Quero escutar também!—Na hora certa cê escuta. Agora vou tomar banho, cheirosa. - Ele me abraçou, beijando meu pescoço e se afastou rindo por ter me causado um suspiro.Terminei de arrumar meu cabelo e comecei a minha maquiagem, essa noite merece uma maquiagem mais elaborada. Vesti-me com um vestido vermelho que escolhi dias antes de vir. Luan Saiu do banheiro enrolado na toalha e quando me viu aprovou o que via.—Que gata essa minha esposa. - Me abraçou mas eu mantive minhas mãos em seu peito por estar molhado.—Amor você tá molhado.—Nem um beijinho no amor da sua vida? - Ele questionou rindo e acabei rindo da sua indignação. Acabei cedendo e dando-lhe um beijo. —To com batom na boca? - Ele perguntou rindo e eu neguei.—Não sai assim. Ó. - Passei minha mão nos meus lábios e não saiu o batom.—Óia que chique. Quer dizer que eu posso te beijar a noite toda sem borrar o batom. - Ele pressionou seu corpo do meu. —E outras coisas né amor? - Ele desceu a mão até minha bunda e apertou ali.—Para de taradisse, estamos em espírito de natal, o nascimento de Cristo. - O empurrei e ele riu de um modo pervertido.—Pensasse nisso antes de ter escolhido esse vestido vermelho colado. - Ele deu de ombro e tentei formar uma palavra mas realmente, tinha escolhido esse vestido pensando nos pensamentos impróprios do meu marido pervertido e não tinha argumentos,Ele riu da minha cara e foi se vestir, e eu terminei de me arrumar.Fui até a cama onde Liz dormir, tive que acordar ela, me deitei em seu lado e beijei suas costas, ela sentia cócegas fácil e logo despertou rindo.Sem delongas, peguei ela no colo e fui banhar ela. Arrumei ela com um vestido branco com rosas vermelhas, troquei seu brinco, colocando com a pedrinha vermelha, coloquei a colônia, de cheirinho de bebê, coloquei seu sapato vermelho e a deixei sentada na cama enquanto colocava meu salto.Luan veio logo pegar Liz.—Que gatosa, essa minha filha gente. - Ele brincou com ela.—Vamos? - Perguntei.—Vamos. - Ele me deu um selinho antes de sairmos do quarto.Descemos para sala e Liz foi para o colo de uma das primas de Luan.Bruna estava lá na área externa arrumando a mesa fui até ela.—Pietra! Que gata!! - Ela me abraçou quando me viu.—Gata tá você! - Ela estava com um vestido mais curto vermelho e com blazer preto por conta do decote generoso.—Estamos gatas! - Ela corrigiu rindo. —Cadê o Pi? Tanto tempo que eu não vejo esse menino gente.—Está lá na cozinha, deve tá pegando cerveja.—E não para de beber. -- Ela riu.—Não mesmo. Chegou só mais tarde por que? - Questionei.—Então. - Ela olhou em volta e jogou a bomba. —Tô grávida! - Seus olhinhos marejaram.—Mentira? Sério? Meu Deus, Parabéns. - Abracei ela.—Sim é sério. Mas ninguém sabe. Só você agora. Por isso eu atrasei para chegar, eu e Breno estamos brigados e não contei a ele ainda. - Suspirou.—Brigaram por que? - Ela parou o que estava fazendo e fomos conversar num lugar mais calmo, longe de ouvidos que pudesse escutar a conversa. Ela explicou que o Breno andava afastado de casa, que enrolava ela dizendo que era a trabalho mas que era mentira pois ela verificava com a assessora dele. Fiquei triste por ela, ela não merecia ter o Breno mentindo em relação às saídas dele. Mas fiquei feliz pela gravidez dela, que podia aproximar mais eles dois.A gente mudou de assunto e eu fui ajudar ela a organizar a mesa. Quando ficou pronto, chamamos toda a família, para jantarmos, Liz ficou no colo do pai, ela estava elétrica, formando suas letrinhas e eu incentivava a falar mamãe e Luan ria dizendo que ela ia falar primeiro papai.Fizemos uma outra oração antes de comermos e logo jantamos, dessa vez acompanhei todos com o vinho, Liz não ia sentir falta do meu leite por essa noite e nem pela manhã, igual fiz da outra vez.Já na sobremesa, Luan acabou dando glacé do cupcake para Liz, ela gostou tanto que quando eu insisti para parar de dar, ela chorou, Luan riu e voltou a dar o glacê a ela, que parou de chorar. Menina espertinha.A noite foi muito boa, estar do lado de quem amamos fazia com que eu ficasse feliz, é bom estar reunida, falando sobre alguma coisa que aconteceu quando Luan era pequeno e suas artes junto com seus tios e primos.Liz tornou a dormir e eu decidi levar ela para o quarto, troquei sua roupa e vesti seu pijaminha, a colocando no berço que trouxemos, era um berço pequeno que cabia no porta malas, ótimo para viagens.—Estava te procurando. - Luan disse quando me viu no quarto, fiz sinal de silêncio e ele percebeu que se travava de Liz dormindo. — Vamos que eu quero que você conheça um lugar, o meu favorito. - Ele sorriu.—Que lugar é esse? - O questionei antes de me aproximar dele.—É melhor tirar os saltos. - Ele encarou meus pés.Pela primeira vez depois de tanto tempo estava me adaptando ao meus saltos e agora não poderia desfilar com eles.Mas troquei os saltos por meus chinelos e segui meu marido que andando até o fim do corredor e abriu uma porta, me puxando para dentro, era um porão pequeno, com uma mesa e uma escada que dava para o teto, ambos estavam empoeirado.—Que lugar é esse? - Questionei mais uma vez. Ele sorriu em silêncio e subiu as escadas, empurrou uma porta que dava ao telhado e vi o céu estrelado. Ele desceu.—Vamos até o telhado? - Ele perguntou me olhando.Ele me ajudou a subir, e eu me sentei perto da portinha, ele subiu logo atrás de mim e se sentou ao meu lado.—Aqui é lindo. - Apreciei do que eu via. as árvores e um lago. Fora as estrelas que iluminavam o céu.—Eu amo esse lugar.—Agora entendo porque é seu favorito. - Deitei minha cabeça em seu peito e ele passou o braço por cima do meu ombro.—Agora é mais favorito ainda porque você está aqui. - Ele brincou com o meu cabelo, beijei seu queixo e ele virou o rosto para alcançar meus lábios, um beijo carinhoso aconteceu e deitamos ali, sem se importar com a roupa.Ficamos em completo silêncio, aproveitando a brisa fresca da noite de verão. Meus olhos pesaram e cheguei cochilar quando Luan decidiu descer e eu fui com ele.Ele desceu primeiro e me segurou para não cair mas foi inevitável, escorreguei nos últimos degraus, Luan como já me segurava, me apertou firme a minha cintura para que eu não caísse.—Opa! - Ele deu risada pelo meu susto.Me virei e me mantive segura em seu ombro, o escorregão foi pequeno mas o susto foi grande, minhas pernas ainda estavam bambas.—Se machucou? - Luan me avaliou.—Não, foi só o susto mesmo. - Suspirei. Ele me deu um beijo, prendendo-me entre a escada e seu corpo.—Que bom que não se machucou. - Dava para ver seu olhar sobre o meu. —Vem vamos sair daqui, tá tudo empoeirado, logo vamos sair daqui espirrando.Ele me colocou na frente e seguimos pelo corredor até o nosso quarto.Tirei meu vestido, minhas jóias e fui tomar banho. Sai já vestida, com o meu pijama e Luan entrou no banheiro para fazer o mesmo. Voltou pouco tempo depois, enrolado na toalha e vestiu sua cueca ali mesmo, descartando a toalha no chão, olhei brava para ele que a pegou do chão rindo. Foi para o banheiro e logo voltou deitando-se ao meu lado e me abraçando.No dia seguinte, acordei com Liz chorando, a peguei e a trouxe para a cama, ainda estava cedo e queria dormir mais um pouco. Ela ficou quietinha entre nós e acabou dormindo também. Algumas horas mais tarde, Luan acordou brincando com Liz, me fazendo acordar com a animação deles logo cedo.Hoje não estava com ânimo de levantar da cama, por mais que seja natal. Luan que foi preparar o café da manhã de Liz enquanto eu estava debaixo das cobertas.Luan apareceu pouco tempo depois com uma bandeja recheada de coisas gostosas, embora meu corpo não pedisse comida, eu me esforcei para comer um pouco de cada coisa.Já de tarde, eu levantei, não aguentei mais ficar na cama, iam se preocupar à toa comigo, Luan já estava preocupado, querendo ir ao hospital, em pleno natal.A noite fizemos um brinde a união da nossa família, eles me consideravam da família e isso era lindo.A noite fiquei acordada por dormir a manhã inteira. Luan me faz companhia, ele era acostumado a ficar noites em claro e neste momento não era sacrifício.
19/06/2018
Capitulo 164
09/06/2018
Capitulo 163
Luan
Peguei a rua que dava ao portão grande do condomínio, e acelerei até passar pela cancela. Ia acelerar o carro mas Douglas apareceu, quanta ousadia da parte dele aparecer no meu condomínio assim.
—O que você está fazendo aqui? - Perguntei antes que ele falasse algo.
—Estou te procurando, Luan. Eu realmente preciso falar com você.
—Pois fala então, estou com pressa.
—Tem algum lugar para conversarmos?
—Cara não tenho nada para falar com você e…
—Mas eu tenho, po cara vamos a um bar, beber um pouco, conversar, eu preciso me desculpar com você.
—Outro dia. - Tentei fugir dessa conversa.
—Outro dia não. Por favor cara.
Suspirei sem ter mais nenhuma desculpa em mente.
—Entra ai no carro então. - Ele deu a volta rápido, abriu a porta e se sentou.
—Obrigado por me escutar. - Ele agradeceu depois que eu dei a partida.
—Não agradeça a mim. Agradeça a Pietra que me encheu. A propósito, não procure minha esposa para se resolver comigo, ela não tem nada a ver com o que você fez.
—Eu sei cara. Mas você não me ouviria logo de cara se eu não falasse com ela. Tenho que agradecer a ela também. - Ele falou sorrindo.
—Não precisa agradecer a ela, eu aviso que você está agradecido! - Tirei seu sorriso do rosto.
—Luan, não sei porque essa implicância toda cara, você nunca gostou da Victoria…
—Por incrível que pareça eu gostava dela sim, mas não como eu gosto da Pietra. Foi um momento de curtição. E não era porque ela e eu vivíamos na galinhagem que você poderia me colocar chifres.
—Isso tudo é por conta do machismo? Puta merda, Luan! - Ele negou e eu apertei o volante em minhas mãos.
—Não machismo, Douglas! Você não foi nem macho e nem homem para vir falar comigo que estava comendo a mulher que eu chamava de namorada.
—E você ia aceitar bem eu te falando que Victoria estava comigo? Se hoje, depois de tanto tempo você está na defensiva, não aceita as minhas desculpas pelos meus erros.
—Estou na defensiva por você ter audácia de vir perturbar minha mulher e vir pedir desculpas para mim. É muita cara de pau mesmo. - Neguei sem acreditar.
—Você a amava? - Olhei rapidamente para ele.
—Victoria me fez de gato e sapato no tempo em que namorávamos. Ela com certeza precisava de alguém que amasse ela de verdade.
—Essa não foi a pergunta.
—E o que isso interessa hoje em dia?
—Interessa se a sua escolha de hoje em dia afeta o seu afeto pela Victoria…
Aquilo me pegou de surpresa completamente. Mas eu não pude transparecer que estava surpreso com aquilo.
—Eu quis muito, por muito tempo que eu fosse o cara que Victoria amasse e que eu amasse ela. Mas eu sabia que nada faria diferença, se ela estivesse comigo, ia estar com outro também. E eu não seria o único.
—Então escolheu ficar com Pietra.
—Eu não a escolhi, a gente se ama. Ela me amou em segredo desde o primeiro momento que me viu.
—Você também a amou desde o momento em que viu ela?
—Não. Naquela época eu não amava ninguém, nem a mim mesmo. Eu apenas gostava da vida de solteiro que eu levava e duas garotas gêmeas na minha casa só me fez imaginar um monte de merdas. Mas com o tempo vi que uma era mas calma que a outra e descartei a possibilidade de qualquer envolvimento com as duas ao mesmo tempo. Eu nem sei porque estou te dizendo isso mas tudo bem. Vou continuar. - Respirei fundo —Com tempo ficando com Victoria foi bom maravilhoso, ficava com ela e mais outras. Ela começou a ditar regras para mim, para que fosse moldado um namoro. Até aí beleza, passei um tempo mas não aguentei e ela não ficava atrás, me traía como ninguém. Até um dia ver mais uma vez Pietra e querer mudar essa vida de solteiro, e daí em diante Pietra foi a pessoa que eu sempre quis na vida. Uma garota de responsabilidade, que me ama.
—Você ama ela?
—Amo!
O que era para ir para um bar, ficou com a gente andando por São Paulo sem rumo.
—Você não a ama. Você ama o que Victoria tinha, a beleza das duas eram as mesmas mas o de dentro só Vitoria tem.
—A malícia de ter me feito de corno não é? Cara, estou de saco cheio. Você vem me pedir desculpas mas vem colocar coisa na minha cabeça. Victoria querendo ou não foi meu pesadelo. Foi um passatempo que eu pude ter evitado. Eu gostaria tanto que aquela noite que eu conheci elas e a família delas fosse totalmente diferente. Que eu fosse conversar com a Bruna e a Pietra perto da piscina e que negasse a todo custo ir para o quarto com Victoria. Fico besta como eu poderia ter conhecido a mulher da minha vida melhor, para ficar com a errada.
—A vida ia ser perfeita demais. Talvez eu fosse conhecer Victoria como sua cunhada e não como sua namorada.
—É sem você me colocando chifres, sem contar que não ia sujar a nossa amizade.
—O destino é uma merda!
—Nos enrola e nos faz de bobo.
—Você gostava da Victoria não é?
—Gostei muito. Quando soube que ela estava viva, eu tive que esperar por seis meses para vir aqui e saber que você não amava ela.
—A custo de que? Você sabia disso.
—Não, eu não sabia. Soube que ela morreu na sua casa, você podia ter sido o assassino dela.
—Nunca faria isso, mesmo desejando que ela estivesse morta mesmo. Sou incapaz de matar uma mosca você sabe disso. - Respirei fundo.
—Você não a matou porque a casa estava com policiais. - Deu de ombro.
—Eu pedi para chamarem! Douglas você veio aqui para se desculpar ou para me importunar? Estou de saco cheio com esse assunto. Você sabe disso. Victoria foi o amor da sua vida mas bola pra frente. Você vai achar alguém que te ame.
—É eu sei. Minha terapeuta me diz isso sempre.
—Já tendo consultas com terapeuta? Eu também. Essa minha vida não está sendo fácil. - Suspirei.
—Estou, me faz bem por para fora. Quase surtei quando soube que na verdade Victoria estava viva e não foi me procurar. Talvez ela não gostasse de mim como eu gostava dela.
—Cara, eu te desejo toda sorte do mundo. Agora vamos beber porque seu mal é falta de ficar bêbado e uma boa trepada.
Estacionei o carro numa das vagas do bar que eu costumava beber, um lugar calmo porém muito bem frequentado.
Entramos e eu fiquei na água, estava dirigindo e com certeza hoje eu seria o amigo que ajuda o amigo bêbado. Douglas se animou rápido, logo que virou duas doses de tequila. Conversou com uma mulher e pegou o numero dela, mas não deram em nada, Douglas ficou bem ruim mesmo e eu tive que tirar dele o endereço do hotel que ele estava, foi um pouco difícil descobrir, mas quando soube, levei ele e deixei-o em seu quarto, em segurança.
Pietra me encarava séria, depois de me interromper várias vezes, contei como foi a minha noite e ela não se agradou de algumas respostas minhas e nem das insinuações de Douglas. Eu também não gostei mas estou com ela hoje e não trocaria isso por nada desse mundo.
—Vai aonde? - Perguntei quando ela levantou, pegando Liz e entrando para casa.
—Liz precisa almoçar. - Ela respondeu simples e entrou.
Tentei procurar o comentário do Douglas mas eram muitas e então desisti de achar.
Pietra não gostou nada quando eu disse que ia dar mais uma chance ao Douglas e não deixou de me contar isso.
—Vai querer almoçar também? - Ela apareceu na porta.
—Vou. - Dei de ombro.
Peguei as coisas que estavam espalhadas pelo chão e os brinquedos de Liz. Entrei colocando as coisas nos devidos lugares e fui até Liz que estava irritada com a roupa molhada.
Decidi trocar ela mas a banheira era ainda melhor, entrei com ela depois de cheia. Liz adorava brincar na água, ela parecia um peixinho sorridente.
—Nossa estava procurando por vocês. A comida já está no prato. - Ela me olhou séria, colocando a mão na cintura.
—Tá já vou. Vou secar ela.
—Me dar ela aqui. - Ela pegou a toalha e enrolou Liz quando eu a entreguei a nossa filha.
Sai da banheira, liberando a água. Esperei que Pietra se afastasse para tirar a cueca e me secar. Enrolei a toalha na cintura e fui atrás de uma roupa para me vestir.
Desci logo, estava com fome. Pietra já alimentava a nossa filha e comia ao mesmo tempo.
—Deixa que eu dou a ela, come ai com calma. - Peguei o prato da Liz e passei a dar a comida dela.
Liz terminou de comer e eu fui atrás do meu prato que Pietra preparou.
Dessa vez eu comi sozinho, Pietra levou Liz para se limpar, toda vez que comia era uma sujeira que ela fazia.
Como era a antevéspera do natal, começamos a nos programar, ajudei Pietra a arrumar as malas e deixar a casa organizada.
Pietra ainda estava chateada mas trocava algumas palavras comigo mas sabia que sua expressão me dizia outra coisa.
Fiz Liz dormir logo que ela mamou e eu fui atrás de Pietra que falava ao telefone, enquanto pegava uma muda de roupa dentro do closet.
—O que aconteceu?
—Eu esqueci completamente de ir a clínica, eles me ligaram agora e eu tenho que ir para lá.
—Hoje ainda?
—Sim. Amanhã vamos viajar e minha mãe vai ficar lá achando que eu não lembrei dela.
—Tudo bem. Eu vou com você. - Ela não disse nada e eu fui me arrumar.
Em meia hora, já estávamos no carro, Pietra colocava Liz na cadeirinha e a mesma chorava por ter acordado. Pietra distraiu ela com um desenho no celular e então fomos. O caminho todo foi silencioso, de vez em quando eu olhava Pietra através do espelho e dava para ver o quanto estava pensativa.
Quando chegamos, ela desceu com Liz nos braços e eu a peguei, deixando que Pietra falasse com a diretora da clínica. Elas conversaram durante meia hora, enquanto eu entretia Liz e brincava com ela.
Logo que Pietra saiu, fomos a visita, Verônica abraçou a filha, as duas se emocionaram bastante. Pietra lamentou não poder estar aqui na véspera e nem no natal. Liz foi para o colo de Pietra para ver a avó, Verônica estava melhor mas não cem por cento recuperada, ainda teria que ficar um bom tempo aqui. E toda vez que Pietra vinha aqui era tristeza e mais tristeza. Eu imaginava o quanto doía ver a própria mãe dentro de uma clínica a base de cuidados 24 horas por dia.
—A gente já vai, mãe. - Pietra levantou e eu peguei Liz de seu colo que dormia agora.
—Tá bom querida. Foi bom ver você, Luan. - Ela sorriu para mim. Ela nunca falou comigo e nem eu com ela e isso me pegou de surpresa.
—Foi bom ver a senhora também, dona Verônica. Um bom natal. - Sorri fechado, sai de perto delas e fui caminhando pelo jardim. Pietra me alcançou minutos depois, ela terminava de secar as lágrimas, abracei ela pelo ombro e seguimos em silêncio até o carro.
Coloquei Liz na cadeirinha, ela resmungou mas quando terminei de colocar o cinto ela ficou quietinha.
Me sentei ao lado de Pietra e fiz um carinho nela.
—É tão difícil deixar ela aqui.
—Ela vai ficar bem. - Peguei em sua mão e beijei a mesma.
Fomos o caminho inteiro em silêncio, passamos em um restaurante e jantamos. Já passava das oito da noite quando chegamos em casa. Pietra foi cuidar de Liz e eu fui alimentar os nossos cachorros e fechar a casa. Subi e fui direto para o quarto, tirei minha camisa e vi Pietra entrar, ela estava com o nariz vermelhinho, abracei ela, mesmo ela negando.
—Eu não quero te perder mas também não queria que você estivesse comigo porque gosta da Victoria.
—Você sabe que eu amo você. Eu te digo isso sempre para se lembrar que esse sentimento é vivo dentro de mim.
—Você ficou confuso quando o Douglas te questionou.
—Eu fiquei surpreso, Pietra. Mas meu amor por você é pela pessoa que você é. Eu amo cada detalhe seu, sou agradecido a Deus por tudo que tenho hoje. Por ter você. E se há alguma sombra de duvidas, eu não sei como te tirar elas. - Me afastei o suficiente para olhar em seu rosto. —Confia em mim, meu amor. E tenho certeza que nunca irá se arrepender.
Ela me abraçou mais forte, me pedindo desculpas por qualquer sombra de duvidas que ela teve durante esse dia. Perdoei, é claro. Uma das coisas que eu aprendi, é não dormir brigado com a pessoa que eu amo.
Tomei meu banho primeiro e depois foi a vez dela. Esperei que ela se deitasse, para que então eu dormisse, abraçado ao amor da minha vida.
01/06/2018
Capitulo 162
Pietra
As meninas deram a ideia de pedir pizza e fomos ver filme, as crianças que brigaram para escolher qual filme iriamos ver. Liz como a menor das crianças ficava observando tudo e ainda arriscava a resmungar para as crianças que brigavam para escolher qual filme ver.
Pizza só combinava com uma coisa, vinho e como eu fazia tanto tempo sem tomar e as meninas me encorajaram a tomar apenas uma taça.
Mandei uma mensagem a pediatra que por incrível que pareça me respondeu no mesmo instante a minha dúvida sobre o leite. Eu poderia tomar o meu vinho tranquila, sendo que eu deveria amamentar antes para que a minha filha não ficasse com fome, e se eu preferisse, tirasse o leite e congelasse para que ela tomasse pela madrugada ou pela manhã. E que eu não oferecesse meu peito a ela, até que o leite “batizado” com o álcool fosse retirado por seis horas depois que eu parasse de beber,
E foi o que eu fiz, antes da pizza chegar, eu amamentei Liz e tirei meu leite, colocando-o no congelador, ai sim eu pude tomar uma taça de vinho. Luan chegou quando o entregador estava na porta nos entregando a pizza, ele mesmo pagou e entrou.
—Cês estão só na farra né! - Disse rindo. Ele se aproximou de mim e me beijou, mas parou por sentir o gosto do vinho em meus lábios. —Amor, tá bebendo? - Me olhou confuso.
—Sim e antes de reclamar, eu perguntei a pediatra da Liz, ela disse que eu poderia beber, para moderar na bebida e não oferecer meu leite a ela. - Ele concordou feliz por não atrapalhar no desenvolvimento de Liz.
Ele pegou uma taça de vinho para ele e se sentou do meu lado, comendo uma fatia de pizza. As crianças estavam distraídas vendo um filme de animação e Liz não ficava atrás, estava encantada com no desenho.
Luan estava mais sorridente do que antes, quando Bruna chegou e nos interrompeu. Fazia tempo em que não bebíamos, por conta da minha gravidez e da amamentação. E Luan respeitava isso.
As meninas foram embora, elas não beberam tanto e ficaram apenas com uma taça de vinho. Liz capotou assistindo filme e eu a coloquei no berço depois de dar banho e vestir uma roupinha leve.
Entrei no quarto e Luan estava deitado já tomado banho, passeando pelos canais da TV. Entrei no banheiro e fui tirando minha roupa, entrei no box e liguei o chuveiro tomando um banho frio, estava calor.
Sai enrolada na toalha e fui direto para o closet, vesti uma calcinha azul e o sutiã do mesmo conjunto, a lingerie era todo rendado, coloquei um hobby branco por cima amarrando na cintura e voltei para o quarto, Luan entrava no quarto bebendo água.
Ele parou me analisando e sorriu malicioso.
—Isso tudo é para mim? - Ele se aproximou, olhando descaradamente para os meus seios.
—Óbvio que não. - Me fiz de ofendida e ele arqueou as sobrancelhas surpreso pela resposta. —Sou uma mulher casada e… - Me afastei suficiente para apontar para o meu corpo. — Isso tudo é para o meu marido, que deve tá chegando em casa.
—É mesmo? Seu marido é um cara muito sortudo para ter uma mulher tão gostosa quanto você é. - Ele colocou a mão no meu quadril.
—Ele é.
—Ele é ciumento? Porque eu to louco pra ele dividir você comigo. - Ele juntou meu corpo no dele e senti sua bela ereção.
—Ele é muito ciumento. Mas a gente pode fazer um acordo, você parece que é muito bem casado. - Sorri maliciosa, peguei em sua mão esquerda, brincando com a aliança.
—Sou com a mulher mais bela desse mundo, ela se parece com você. - Sorri e ele tocou seu dedo em minha bochecha até chegar a minha nuca. —Ela é cheirosa, passou o nariz no meu pescoço, fungando.
—Você é muito sortudo então.
—Eu sou o cara mais sortudo. de ter ela, mas hoje eu quero você, do mesmo jeito que eu quero ela todos os dias da minha vida. - Ele não aguentou mais e beijou-me com vontade, cambaleei até ser encostada na bancada de maquiagens, Luan me ergueu e me colocou sentada sobre a mesa, empurrando toda a minha maquiagem para o canto, sem desviar nossas bocas.
—Isso não me aguenta. - Eu dei risada por imaginar que a bancada pudesse cair comigo em cima.
—Aguenta, amor. - Ele beijou meu pescoço descendo para os meus seios que a essa altura já estavam expostos pelo roupão.
—Você vai se arrepender se isso quebrar e ainda me machucar.
—Eu te seguro antes de cair. - Seus dedos ágeis, encontraram o fecho do meu sutiã e abriu o mesmo. Sua boca continuou a trilha, passando os lábios por entre meus seios até que caísse o meu sutiã, deixando expostos meus seios. Ele brincou com meus biquinhos, os mordiscando e passando a língua. Inclinei meu corpo para trás e ele desceu para a minha barriga, terminando de abrir o roupão. Ele desceu minha calcinha com os dedos e tirou minha calcinha jogando-a longe.
—Gostosa! - Ele rosnou antes de iniciar um beijo intenso. Passei minhas mãos por seus ombros, peito e barriga, até chegar ao cós da sua cueca, descendo sem delongas e liberando sua ereção, desci para ficar mais próxima da sua ereção, ficando de joelhos. Cobri suas bolas com a boca, chupando-o, subi passando a língua por toda a extensão, abocanhando a cabecinha. Ele gemeu agarrando os meus cabelos, conduzindo os movimentos.
—Ah Pietra! - Sua voz saiu rouca, passei mais uma vez a língua até suas bolas, subindo e chupando a cabecinha, deslizei minha mão na base acariciando a cabecinha com o polegar. —Amor, levanta. - Ele me puxou com força. - Dei risada por saber que ele juntou suas forças para me fazer parar e ele queria prolongar sua ereção, me colocou sentada novamente depois de um tapa na bunda. —Sobe as pernas amor.
Tive que colocar meus pés na ponta da bancada, me deixando totalmente exposta ao meu marido. Ele agachou e pude ver sua boca cobrir e sugar no mesmo instante a minha intimidade. Um gemido atravessou a minha garganta, não imaginava o quão rouca estava. Ele lambeu, chupou e brincou com a minha sanidade, me levando ao céu e ao inferno ao mesmo tempo. Ele riu malicioso quando parou bem no momento em que eu estava preste a gozar, tentei até continuar mas ele segurar minhas mãos dizendo que eu não ia me arrepender.
—Agora levanta, amorzinho. - Ele me tirou de cima da bancada. —Vira e empina para mim.
Fiz o que ele pediu e me encarei no grande espelho, ainda encarei o amontoado de maquiagem do lado esquerdo mas naquele momento estava pouco me importando. Estava vidrada com a minha figura através do espelho e Luan não ficava atrás, seu cabelo desgrenhado dava um ar mais sexy no seu rosto, sem contar em seu olhar e no modo que ele respirava.
Ele me penetrou, arrancando gemidos meu, ele me encarou através do espelho e sorriu de um modo safado, sua mão que estava no meu quadril foi direto para o meu seio esquerdo, brincando com o mamilo, gemi mais uma vez empinando minha bunda. Ele apertou a mesma e entrou com mais vontade, gemendo junto comigo.
—Gostosa! Você gosta desse jeito? - Concordei com a cabeça, incapaz de responder com palavras. —Fala pra mim, meu amor. Tá gostando? - Ele repetiu a pergunta. Demorei para responder, estava me segurando para não responder entre os gemidos.
—Si...sim! - Rebolei contra seu pau. Ele entrou com força, apertando meu quadril.
Ele abriu mais minhas pernas me inclinando mais e deitando meu corpo mais a bancada, agora dava para ver mais seu peitoral. Ele voltou a introduzir seu pênis em mim, gemi quando ele, passou a mão no meu clitoris, ele queria que eu gozasse mais rápido, agora com seus dedos. Ele brincou enquanto literalmente fodia minha intimidade enquanto eu gemia seu nome em resposta. Gozei sentindo minhas coxas molharem, ele continuou a introduzir seu pênis em mim, enquanto me recuperava do primeiro orgasmo. Seus dedos correram por minha nádega, até encontrar meu ânus, ele passou o dedo ali, sem muita ousadia, brincando com o pouco da minha sanidade. Gozei mais uma vez e dessa vez olhando através do espelho em seus olhos. Sentindo meu corpo fraquejar e sentindo seu gozo se misturar com o meu, dentro de mim.
Luan
A mulher da minha vida era essa em meus braços. Eu dava o mundo e ela aceita, eu a chamo para atravessar o mundo e ela vai comigo e nessa aventura a gente vai descobrindo o que era melhor para nós dois. A gente era perfeito um para o outro. E nesse pensamento a gente dormiu, agarradinhos.
Acordei com ela se remexendo, abri meus olhos e ela dormia mas parecia sonhar com algo, mexendo a perna para cima e para baixo, como se caminhasse. Ela gemeu falando o meu nome e imaginei que ela estava tendo sonhos molhados comigo, sorri feito um idiota por até nos seus sonhos eu aparecia para lhe satisfazer. Abracei seu corpo nu, grudando-o mais ao meu, sentindo ela esfrega-se contra mim. Afaguei seus cabelos e ela parece que acordou, abriu os olhos e encontrou os meus.
—Bom dia. - Ela disse toda tímida, mordi o lábio por saber que do que se tratava a sua timidez.
—Bom dia, meu amor. Dormiu bem?
—Hm, sim e você?
—melhor impossível. Acordei com você se mexendo. - Sorri de lado e ela me encarou.
—Eu me mexendo? Como?
—Se esfregando, em mim. - Sua pele morena tomou um tom de vermelho intenso.
—Meu Deus! - Ela escondeu o rosto no meu peito e foi inevitável não rir.
—Oh amor, o que cê tava sonhando? - Tentei afastar seu rosto do meu peito para ver sua expressão.
—Não quero contar. - Ela fez manha.
—Estava tão bom assim? - Perguntei ainda rindo.
—Pior que estava. - Bufou.
—Bom como?
—Tipo muito bom. - O suspiro dela me fez imaginar várias coisas.
—Me conta. - Pressionei meu corpo contra o dela e ela riu.
—Eu sonhei que a gente ficava preso num elevador e acontecia… - Ela deu de ombro deixando que minha mente tratasse de imaginar o que ela sonhou.
—O que acontecia? - Me virei de lado encarando ela.
—Você sabe, não vou falar. - Ela tentou levantar mas a segurei.
—Não, eu não sei. Me conta! - Pedi e ela bufou se enrolando no edredom.
—A gente transou.
—Na frente das câmeras de segurança? - Dei risada.
—No meu sonho não tinha câmeras. - Deu de ombro.
—Fez um show então. - Ela riu dessa vez.
—Você surtaria se acontecesse de alguém nos ver.
—Surtaria se te vissem pelada. - Corrigi ela.
—A gente já transou em casais, não seria um problema.
—Mas sem câmeras, sem ninguém enchendo o nosso saco nas entrevistas, nos questionando porque de fazer sexo a tres ou mais pessoas.
—Isso é. - Deu de ombro.
—Quando a gente sair de férias, vamos transar num elevador. Realizar esse teu sonho. - Abracei seu corpo, enchendo-a de beijos e fazendo o nosso amor matinal.
[...]
Depois do meu banho, fui pegar Liz, minha princesa já estava acordada e precisava de um banho. Com o tempo a Pietra me ensinou a banhar Liz, cuidar dela não era fácil. Ainda mais agora que parecia uma pipoquinha de tanto que se mexia. Depois que vesti ela, penteei seu cabelo com a escovinha de cabelo que ela tinha. Liz tinha os cabelos escuro, da cor dos cabelos de Pietra e era a minha cara, todos falavam isso, era a minha cópia feminina. Pietra saiu do banheiro, ainda enrolada na toalha e catando suas peças de lingerie que tirei na noite passada, veio dar um beijo em Liz e foi para o closet.
Ela voltou pegando a pequena nos braços e perguntando se ela estava com fome. Desci logo atrás ouvindo a conversa da Pietra com Liz que não entendia nada do que ela falava.
—A gordinha tá com fominha! - Fiz cócegas em Liz que deu um gritinho rindo.
Como hoje era antevéspera de natal, demos a folga a Cida e a casa estava liberada para andar do jeito que eu queria.
Pietra colocou Liz na cadeirinha e foi esquentar o leite de Liz. Enquanto eu fui preparar o nosso café, com direito a creme de abacate do jeito que Liz gostava.
Estava um calor enorme lá fora e decidimos ir para a piscina com Liz. Passei protetor em mim e deixei Pietra passando em Liz, enquanto eu fui para a piscina dar um mergulho.
Quando voltei, Pietra se aproximou da borda e me deu Liz, implorando que eu desse total atenção a nossa filha enquanto passava protetor nela mesma.
Enquanto isso brinquei com Liz com seus patinhos que trouxe para ela brincar. Pietra não demorou muito e entrou na água, dando um belo mergulho, vindo até nós.
—Que sereia mais linda, meu amor. - Pietra pegou Liz nos braços, beijando-a.
—Cê lembra que a nossa história começou numa piscina? - Ela franziu a testa sem entender. —Quando eu te dei um beijo. - dei de ombro. E ela pareceu lembrar.
—Foi num feriado, todo mundo se juntou para ir pro sítio de um conhecido.
—É, todo mundo do escritório e meus amigos foram.
—Rolou churrasco… - Ela riu.
—E um beijo inesquecível. - Passei por trás dela dando um beijo em seu pescoço.
—Mal sabia eu que antes mais tarde a gente entraria numa piscina junto com a nossa filha. - Ela sorriu emocionada.
—Eu iria rir se alguém falasse que a gente ia casar e ter uma filha.
—Eu ia negar até a morte. - Ela gargalhou e Liz acompanhou sem entender nada.
Pietra não ficou por muito tempo na piscina e levou com ela a nossa filha. Enjoei de ficar nadando sozinho e fui pegar suco com Liz e Pietra ficou tomando sol.
Tirei algumas fotos e acabei postando duas de uma vez, o pessoal gostava das nossas fotos de pai e filha. Voltei para onde Pietra estava e dei a ela o suco que ela pediu. Ela estava gravando um stories quando entreguei o suco me chamando de “ótimo garçom”.
—Você viu quem comentou a sua foto? - Ela perguntou.
—Não vi. Quem comentou?
—Douglas. - Ela encarou-me.
—A gente se viu ontem de tarde. - Dei de ombro.
—Como assim?
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