18/02/2018

Capítulo 150

Luan



Estava ficando tenso com tanta pressão que Victoria andava fazendo comigo. Ela aparecia em momentos que eu menos esperava e isso me deixava com medo do que ela era capaz, agora mesmo acabei de chegar em casa de mais uma semana de shows, ela estava parada na porta da minha casa, insistiu em entrar na minha casa eu não tive jeito, a van ainda estava parada na rua, esperando que eu entrasse, fiquei na frente dela para que eles não vissem ela. A coloquei para dentro e a encarei furioso.
—O que você quer ainda? - Perguntei furioso.
—Você acha que eu estou de brincadeira não é mesmo? - Ela cruzou os braços.
—Não quero saber das suas brincadeiras, você tem que sumir da minha vida e da vida da Pietra.
—Não vou sumir. Pelo contrário, vou aparecer mais vezes que você imagina. Você tem que acabar com esse casamento.
—Não posso deixar ela desse jeito. Ela está nos últimos meses de gestação. Não tenho motivos para deixar ela.
—Mas ela pode ter motivos para te deixar. Faça ela ter raiva de você e a deixe sozinha.
—O que você tá me falando pra fazer? Trair ela? Eu não posso fazer isso. Eu a amo.
—Foda-se, foda-se que você ama ela. Eu quero ver você e ela sofrer. Ela se alterou.
—O que você ganha vendo a gente separado? - Falei nervoso.
—Não preciso ver. As pessoas.precisam saber que você não dar certo com ninguém, que ninguém consegue o seu amor, do mesmo jeito que eu não consegui.
—Mas Pietra conseguiu, ela conseguiu tudo que nenhuma mulher conseguiu. - Deixei claro que Pietra era a dona do meu coração.
—Mas você vai provar que é diferente. Não importa qual é a verdade. Fique longe dela e eu continuo onde eu estou.
—Não faz isso com a minha família. Pietra vai sofrer mais que o normal. Vai me deixar distante da minha filha, eu não quero isso.
—Pensasse antes de querer uma vida feliz longe de mim.
—Eu queria que você morresse, de verdade. Até antes de você. Aparecer eu estava sendo feliz. Você só me traz infelicidade, tenho nojo de um dia ter gostado de você.
—E eu idem. Estou morta e isso não é legal para mim mas se eu reviver para todos verem, você será infeliz.
Ela saiu pela porta da minha casa me deixando com aquela frase maldita. Eu não queria ser infeliz e nem estragar a minha felicidade de está casado com a mulher dos meus sonhos. Qual é a graça de ser infeliz?
—Quanto você quer pra me deixar em paz? - Falei alto e firme, parado na porta, ela estava bem distante mas parou para me ouvir.
—Nenhum dinheiro compra a dor que eu senti. Mas quero uma boa grana, te dou três dias para conseguir metade do que tem na sua conta pessoal. Nem adianta chiar dizendo que não dar tempo e que é muito dinheiro. Te poupo em acabar com a sua vidinha e você me dar metade do que você tem, uma troca justa não acha?
Eu nunca liguei para dinheiro, mas cada centavo que eu tenho foi batalhado, foi por esforço meu, pelo meu talento. Eu não podia abrir mão do meu dinheiro. E ainda mais três dias? Eu nunca conseguiria pegar tanto dinheiro.
Victória se afastou como um tiro e eu fechei a porta ouvindo passos atrás de mim.
—Amor. Chegou. Estava falando com quem? - Pela sua voz tinha acabado de acordar.
—Estava no telefone. Mas já desliguei. O que faz acordada a essa hora?
—Escutei sua voz. - Ela sorriu de lado.
—Estava com saudades. - Sumi até o degrau que ela estava e terminamos de subir para o quarto.
—Eu também estava. Fez boa viagem?
Ela insistiu em saber sobre meus shows e eu contei. Até perceber que ela dormia novamente.
Tirei minha roupa e fui para o chuveiro, tomei um longo banho pensando em Victória. Estava tão abalado com o que vinha acontecendo.
Sai do banheiro com as minhas mao já enrugavam. Deitei ao lado de Pietra e não consegui dormirdormir, minha madrugada foi longa  para mim, só fui dormir quando o cansaço me venceu.
—Acorda amor. A enfermeira já tá chegando e você dormindo ainda.
—Enfermeira? - Perguntei sonolento.
—É, agora não preciso ir na clínica, vem sempre uma enfermeira aqui.
—Mas tá tudo bem? - Me mexi tentando me concentrar.
—Sim, é só exames de rotina pra ver como nossa bebê está posicionada.
—E continua no lugar certo?
—Ela tá sentada e não é o lugar certo para nascer no parto natural.
—Como assim?
—Ela tá com a cabeça aqui. - Ela apontou logo no topo de sua barriga. —Bem sentadinha. Mas o certo é de cabeça para baixo.
—E ela vai virar sozinha?
—Acho que vai. Se não virar vai ter que fazer cesariana. - Pietra falou um pouco triste.
Ela queria passar pela experiência de ter nossa filha aqui em casa e uma cesariana não seria aqui.
—Vai dar tudo certo, meu amor. - Beijei sua mão. Ela concordou e me apressou a levantar, para poder arrumar o quarto.
Eu ainda estava com sono então fui para o quarto de hóspedes e dormi mais um pouco por lá.
Acordei pouco tempo depois. Desci para comer antes de tomar banho ou fazer minhas higiene.
Cida estava tirando o bolo do forno, esperei que ela desinformasse e me servisse.
—Cida, esse bolo tá delicioso.
—Foi feito com um ingrediente secreto…
—Amor! - Completei a frase dela e ela deu risada. —Pietra tá no quarto? - Perguntei.
—Ela estava conversando com o pai dela desde que a enfermeira foi embora.
—Ah sim. - Sorri de canto.
Terminei de comer e fui levar um pedaço de bolo para minha esposa.
Assim que eu abri e ela viu que eu entrava, tratou de fechar o álbum de fotografias e secar as lágrimas, fingi não ver, mas vi sim.
—Boa tarde amor. - Falei me aproximando, seu rostinho estava vermelho. Me sentei ao seu lado e coloquei o prato em seu colo o copo de café deixei em cima do bidê.
—Boa tarde, mô. - Ela sorriu. —Obrigada, o cheiro desse bolo estava me matando. - Ela comentou dando uma mordida nele.
Eu sorri me levantando, fui tomar banho e fazer minhas higiene. Fui direto para o closet, me vesti e me sentei onde estava antes.
—Cheiroso. - Ela comentou sorrindo.
—Todo seu. - Beijei seus lábios. —O que estava vendo? - Peguei o álbum de fotografias.
—Nada demais. Hoje bateu saudade de quando eu era criança, só isso. Meu pai me relembrou algumas coisas. - Ela suspirou.
—Não precisa ficar triste, meu amor. A gente tem que crescer um dia.
—Eu sei. O que me deixa triste é não ter minha irmã aqui. Ela podia ser minha amiga, mas preferiu alimentar o mesmo ódio que minha mae nutriu por mim.
—Amor, não fala assim, nossa filha sente essas coisas também.
—Mas eu não tenho ódio delas. Eu tenho vontade de voltar no tempo e tentar consertar um monte de coisas que eu podia ter evitado.
—Já parou para pensar que tudo que você fez, o nosso hoje é a consequência?
—Já e é por isso que eu tenho vontade de mudar. Minha irmã podia ser minha amiga.
—Mas e se a gente não estivesse juntos? Você com outro e eu com a Victória até hoje?
—Eu sinceramente não sei. Mas não vivo sem você hoje. Meus pensamentos estão confusos, nem sei o que eu estou falando. Eu nunca viveria sem você, você é a minha metade, é o que completa minha vida e eu te amo por isso. - Ela me beijou com calma.
—Deixa eu te contar uma coisa?
—O que? - Ela me olhou atenta.
Exitei em falar sobre Victória, aquele assunto era demais até para mim.
—Eu amo você. - Suspirei segurando seu rosto em minhas mãos. Ela sorriu alegre para mim e me abraçou como pôde, sua barriga agora impossibilitava ela se fazer algumas coisas.
—Eu te amo muito, mesmo me fazendo esperar pelo noma da nossa filha. Logo ela nasce e sem nome. - Ela mudou de sorridente para uma mulher revoltada comigo, seu marido.
—Eu já decidi… - Mantive meu mistério e ela voltou a me olhar esperançosa.

6 comentários:

  1. Só eu q acho q a mãe da Pietra tá fingindo demência de propósito! Q a Victória pediu pra ela fazer isso!?

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  2. Eu vou é dar na cara da Rayanne. Eu não te criei assim queridis

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  3. Que demora...
    Não... Mas sofrimento.

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  4. Nada aver essa demonía da Victoria volta e querer separar o meu casal. E a mãe delas é igual essa demonia que morra as duas logo 😠😠

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  5. Rayanne se você estiver aii ainda por favor posta capítulo muié

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