24/11/2016

Captulo 1

"Com tantas formas de amor, eu preferi te amar em segredo..."

Pietra
💞

—Que noite perfeita! - Érica se esticou se encostando na cadeira.
Revirei os olho e voltei a atenção aos garotos bêbados que riam alto de algo.
Estava em um bar de SP bem movimentado com a minha melhor amiga, Érica.
—Desamarra essa cara e olha pra sua esquerda! - Ela dá um sorriso já consumido pelo álcool. Disfarçadamente viro o rosto onde ela pediu pra olhar e dou de cara com um homem sorrindo, ele era alto, moreno, cabelo com um tom claro. Ele sorriu e levantou seu copo de uísque e em seguida bebericou sem tirar o olhar de mim. Respirei ofegante e ouvi minha amiga rir. Droga, ela percebeu a troca de olhares.
—Pega amiga.
—Deixa de ser boba.
Ri da careta dela.
—Vou ao banheiro! - Ela levantou e saiu rebolando.
De costas pro cara que eu flertei não vi ele chegando.
—Oi.
A voz dele me arrepiou, acho que eu bebi demais e acabei sorrindo pra ele.
—Posso? - Ele indicou lugar vago.
Assenti e ele se sentou diante de mim.
—Você vem muito aqui, moça bonita?
—De vez em quando é bom!
Ele concordou com um aceno.
—Qual é o seu nome moça bonita?
—Olá! - Obrigada Érica! –Agradeci em pensamento.
—Bom, vou indo. - O rapaz beijou meu rosto e me entregou um bilhete. — Me liga! - Ele piscou pra mim e saiu.
—Uau. Ele é cheiroso hein . - Minha amiga comentou enquanto ele se afastava.
—Sossega!
Pedimos mais uma rodada das nossas bebidas e ficamos curtindo a nossa noite. Nem ousei em olhar o papel que aquele cara me deu. guardei na bolsa e não tirei de lá. A noite se estendeu no apartamento da Érica, bebemos um vinho enquanto assistimos uma série que nos deu sono nos primeiros minutos. Dormi por lá mesmo e acordei na maior ressaca de todos os tempos. Minha cabeça latejava e a sala rodava, doía tudo. Levantei e com passos lentos fui pro banheiro, joguei água na cara e encarei minha cara no espelho, eu estava péssima, olhos inchados, maquiagem borrada e a cara marcada pelo péssimo hábito de dormir com a cara no travesseiro.  
Ao sair dei de cara com a Érica, ela estava tão mal quanto eu, o que me permitiu rir.
—Há, há, há. Sem risadinha, estou com muita dor pra ouvir você rindo. - Ela entrou no banheiro como foguete e eu ri.
Fui pra cozinha e preparei um café bem forte pra gente, achei aspirina e tomei um, espero que isso sirva pra curar essa ressaca.  Érica entrou e foi direto nos comprimidos e pegou um. Entreguei a ela uma xícara de café e fiquei com a minha.
—O que vai fazer hoje a noite?
—Nada do que eu fiz ontem! - Rimos
—Também não é pra tanto. - Ela fez careta - Queria ir pro show do Lucas Lucco, deve ser bom! - Ela se animou, parece que a aspirina já fez efeito nela, contrário de mim que só pensa em ir pra casa e afundar na cama e esquecer que eu tenho trabalho amanhã.
—Não, obrigada, estou cheia de cantores. - Ela fez careta inconformada.
—O que seu Luan não é o Lucas Lucco! - Ela gesticulou com a cabeça de um lado para o outro e eu ri.
—Ele não é meu Luan! - Bufei mudando de reação.
—Tá vendo só? É só falar dele que você fica na defensiva, melhor você se declarar pra ele… - Ela riu.
—Nem em sonho. Ele é casado com a minha irmã, sem contar que ele é meu chefe. Dependo desse emprego.
Ela assentiu sorrindo.
—Só acho que você deveria se entregar mais a vida. Você se recua no primeiro obstáculo. É uma medrosa.
Dei de ombro incapaz de me defender, sou medrosa mesmo, não quero perder a minha dignidade ao me jogar nos braços do meu cunhado barra patrão. Tinha vergonha na cara e eu não seria a primeira a acabar de arruinar a família.
—Pense o que quiser, não sou capaz de fazer nada. Não quero perder meu emprego e arruinar minha família por meu fracasso.
—Fracasso vai ser você vendo o Luan com a sua irmã, formando a família dele e você deixando ele seguir a vida dele. Já parou pra pensar que ele pode ter esse mesmo pensamento e não dá o primeiro passo pensando que você não sente o mesmo por ele? Ao menos já tentou se jogar pra ele?
—Hm. Claro que não. - Abaixei a cabeça sentindo minhas bochechas esquentarem.
—Ah não me conta! Agora! - Ela se animou.
—Não foi intencional, eu só entrei no banheiro achando que não tinha ninguém e dei de cara com ele de costas.
—Estava nú? - Ela quase gritou.
—Estava! - Balbuciei ouvindo os gritinhos histéricos da minha amiga.
—E o que ele fez?
—Ele? Sei lá. Sai o mais rápido possível dali.
—Então não valeu de nada. Achei que tivesse pelo menos rolado uma troca de olhares.
Ela fechou a cara e eu ri.
—Bom vou pra casa, tá na minha hora. Semana que vem a gente se encontra e bebe igual ontem. A cota de ressaca da semana esgotou! Fui. Dei um beijinho no rosto dela e arrumei minhas coisas.
Cheguei em casa e estava completo silêncio, aproveitei pra tirar os saltos e andar na pontinha do pé, ao subir ouvi a porta de um dos quartos bater e em seguida meu cunhado apareceu no corredor. Droga.
—Bom dia!
—Bom dia, Luan.
Entrei no quarto antes que eu perdesse os sentidos. Ele estava cheiroso demais e aquele perfume dele me tirava dos eixos.
Me deitei na minha cama macia e me permiti sonhar, quem sabe nos meus sonhos o ‘meu’ Luan não satisfaz todos os meus desejos? Pra piorar a situação acordei em um sobre salto, assustada e suada, o sonho parecia tão real que eu tentei voltar a dormir só pra terminar a “foda” que eu sonhei com o Luan, mas tudo isso me frustrou. Fui pro banheiro e enquanto a água do chuveiro esquentava eu me despia, dava pra sentir o calor no meu corpo e o sonho era tão recente que eu sabia os pontos que ele me tocou e lá estava mais quente ainda. Droga. Demorei no banho e quando eu saí lembrei que eu quase não sentia minha cabeça latejar por conta de tanta bebida na noite passada. Mas meu estômago me avisou que eu não ingeri nada pro meu corpo trabalhar. Achei qualquer uma roupa e vesti, desci e só tinha a minha mãe na cozinha.
—Boa tarde, mãe.
Falei baixinho não queria assustá-la e muito menos piorar a minha dor de cabeça and ressaca.
—Achei que não estivesse em casa, não te vi chegar!
—Cheguei bem tarde. - Menti.
—Alguém te trouxe?
—Vim de táxi! - Dei de ombro me servindo de torta e pegando um copo de suco.
Não troquei nenhuma palavra a mais. Fui pra frente da TV e fiquei assistindo minhas séries, atualizando todas. Quando percebi já passava das 22 horas e meu estômago mais uma vez me avisou que eu precisava de comer, aproveitei que não tinha ninguém e minha mãe fora dormir mais cedo e troquei de roupa, pegando a carteira e saindo de casa. A pé mesmo fui até uma lanchonete e comprei um lanche que eu estava louca pra comer a dias, comprei refrigerante e uma generosa porção de batata frita, que pelo cheiro estava deliciosa.

Chegando na porta da minha casa, eu me embolei com as sacolas do meu lanche e demorei pra encontrar a chave da porta mas quando finalmente consegui achar e destrancar a porta, tomei um baita susto, minha irmã e meu cunhado estavam no sofá da sala quase se comendo. Puta merda, mais essa agora.

Mais um fanfic!!! Gostaram do primeiro capitulo?? Lembrando que quanto mais comentários mais libero os capítulos!

18 comentários:

  1. Já estou amando.Doidinha pra pegar o cunhadinho. Continuaaa

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  2. Miga sua louca continua isso logo. Isso esta muito bom hahaha
    Tadinha de Pietra. Ainda chega em casa e presencia uma cena dessas é de morrer mesmo.

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  3. OMG😱!!! TOP d+... ja qro mtooooooo!!! PieLu ja amooo!!!

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  4. Meu Deus quero o próximo capítulo logo continua por favor

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